Historias

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

PS. Eu Te Amo - Capitulo 35

Demetria não falou nada a viagem inteira. Deus, Joseph estivera tão perto de brigar com Robert, por nada! Era inacreditável. Quando ele parou, no estacionamento do prédio dos dois, ela não disse nada. Tirou o cinto de segurança, pegou sua bolsa e saiu do carro, fechando a porta, deixando-o atrás de si. Joseph observou ela caminhar sob os tamancos altos, espantando alguma neve do sobretudo creme. Ele respirou fundo e saiu do carro. Alcançou Demetria quando ela chamava o elevador.

Demetria: Eu não quero falar. – Disse, quando sentiu ele se aproximar. Joseph apenas assentiu, quieto. Quem dera ela realmente não quisesse falar.

O elevador chegou, e os dois entraram. Logo saíram no seu andar. Demetria abriu a porta, e entrou em casa, tirando o sobretudo, e largando-o em cima do sofá.

Joseph: Pretende ir a algum lugar? – Perguntou, parando na porta do quarto, se encostando no portal, observando ela prender os cabelos.

Demetria: Vou a um jantar de boas vindas na casa de Kristen e Robert. Não devo demorar. – Disse, empurrando os tamancos com os pés.

Joseph: Por...?

Demetria: Por o que? – Perguntou, impaciente, se virando pra ele. Joseph viu a fúria contida no azul dos olhos dela.

Demetria viu o marido virar as costas, e sair dali. Ficou no quarto até esfriar a cabeça, e então foi atrás dele. A noite já caíra lá fora. Joseph estava quieto demais. Quando chegou a sala, ele estava sentado no sofá, com duas folhas de papel na mão, e parecia concentrado em comparar alguma coisa nos dois papeis.

Demetria: Eu vou deixar algo pronto pra você jantar. – Disse, atravessando a sala. Joseph ergueu os olhos, despreocupado, olhando-a passar com o a sua frente.

Joseph: Você não vai, Ma Belle. – Disse, abaixando os papeis.

Demetria parou onde estava, e se virou pra ele. Joseph largou os papeis de lado, e encarou ela. Havia um misto de raiva, increSelidade e ironia no rosto dela.

Demetria: Não?

Joseph: Não. – Confirmou.

Demetria: E você, quem é pra me dizer onde eu vou ou deixo de ir? – Perguntou, irritada.

Joseph: Sou seu marido. – Lembrou, como se a pergunta fosse tão obvia que não merecia ser feita.

Demetria: E como pretende me impedir? – Deu corda, deixando sua fúria se acumular.

Então ela viu um sorriso nascer no rosto dele. Um sorriso satisfeito, tranqüilo. Um sorriso de quem já tinha o jogo ganho. Demetria teve o súbito impulso de olhar pra porta. Joseph se acomodou na poltrona, esperando. Ela caminhou até a porta, e puxou a maçaneta. Não abriu. Trancada. Demetria sorriu consigo mesma e foi até a gaveta da mesinha ao lado da porta. Abriu a mesinha, e haviam alguns pertences, incluindo uma caixinha de madeira. Abriu a caixinha e... estava vazia. A chave reserva sumira.

Joseph: Não adianta, Ma Belle. – Disse, e estava certo. As portas estavam trancadas. Ela não poderia se jogar do 26º andar.

Demetria: Não pode me trancar. – Disse, virando-se pra ele.

Joseph: Amanhã de manhã as portas e janelas estarão abertas ao vento. Mas hoje está frio demais. – Disse, sorrindo do rosto dele.

Demetria: Me dê as chaves. – Pediu, se aproximando.

Joseph: Ma Belle, se você quisesse ir comigo pra onde quisesse, eu lhe entregaria as chaves. Se quisesse ir com Sterling, ou até com Selena, que é má influencia, eu as entregaria. – Disse, se levantando – Mas Robert não. Robert é pedir demais. – Ele caminhou até a janela, observando a neve cair.

Demetria: Joseph, está fazendo tudo errado. Não pode escolher com quem eu ando. Não pode me prender. – Ela respirou fundo, contendo a fúria – Meu amor, me dê as chaves. – Pediu. Joseph sorriu, se virando pra ela.

Joseph: Não adianta. – Repetiu.

Demetria: Eles vão vir. – Avisou.

Joseph: E eu os receberei. – Respondeu, tranqüilo.

Demetria explodiu.

Demetria: QUE DIABO, OLHE O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO! – Gritou, e Joseph esperou.

Joseph: Robert não, Demetria. – Disse, calmo.

Demetria: Não é meu pai. – Rosnou.

Joseph: Sou seu marido. – Repetiu.

Demetria: Só pelos próximos dez meses. – Disse, furiosa. Joseph a observou, e ela viu o choque riscar o olhar dele. Ela não havia falado no prazo do tempo desde que voltaram. Ele demorou um curto espaço de tempo pra responder.

Joseph: Então pelos próximos dez meses você vai ser submetida a tudo isso. – Disse, apontando pra porta trancada.

Demetria: Você enlouqueceu. – Acusou.

Joseph deu de ombros, olhando-a. Parecia ter o peso do mundo nos ombros. Demetria o encarou por minutos, esperando que desistisse daquilo, que visse a confusão que ia dar. Mas ele não se moveu.

Demetria: Eu... eu vou tomar um banho, e vou me deitar. – Disse, a meia voz, reconhecendo a batalha perdida. Joseph a observou, quieto.

Joseph: Irei logo. – Disse, relaxando a postura defensiva. Havia acabado.

Demetria: Não. – Disse, e ele a olhou. Ela sabia que era um grande erro fugir dele. Joseph era como um predador, e ela era a presa. Fugindo dele, despertava-lhe o desafio de domá-la, submetê-la. Viu o brilho do desafio riscar o olhar dele – Esta noite não.


Desculpem a demora estava viajando sem acessos. mas ai esta !! 

Proximo Capitulo...

3 comentários:

  1. haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... ameii
    que bom que voltou
    possta logooo

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  2. Ahhh ameei
    o Joseph ta de graca,olha o ciumes no ar ~~~~
    Mais porra proibir ela q isso gente?? Mais tadinha da Dem
    Ja to vendo q vai ter sexo u.u
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    Xoxo

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  3. OMG EU AMO ESSA HISTÓRIA
    PFVR CONTINUA LOGO
    PRECISO DE MAIS

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