Quando Demetria conseguiu, enfim, chegar ao ateliê, era hora do
almoço. Ela tinha o rosto risonho, a pele corada, e uma carinha sapeca. Selena
já havia almoçado, e Sterling devorava um X-bacon. Ela deu bom dia, e foi pro
seu lugar, começando a remexer tudo, trabalhando a toda. Selena a observava, e Sterling
também, enquanto mastigava.
Demetria: O que há? – Perguntou, apanhando sua máquina. Demetria, além de pintar, fotografava, era um detalhe a se lembrar.
Selena: Pensei que não viesse hoje. Estávamos preocupados. – Sterling assentiu.
Demetria: Foi só uma febre boba, passou logo. – Ela cheirou o ar – X-Bacon no almoço, Sterling? – Perguntou, se levantando.
Sterling: Tô cuidando da minha mão. – Disse, risonho, de boca cheia. O estomago de Demetria embrulhou com o cheiro forte de bacon, e ela fez uma careta, baixando o rosto pra câmera profissional. Demetria mexeu em alguns controles, até que o assunto veio a tona.
Selena: Pensei que o brutamontes do seu marido não lhe deixaria vir trabalhar. – Alfinetou.
Sterling: Selena. – Advertiu, após engolir o que tinha na boca.
Selena: É a verdade. – Disse, largando uma caneta na mesa e se recostando em sua cadeira.
Demetria: Não fale assim dele, Sel, por favor. – Pediu, equipando a maquina.
Selena: O que esperava que eu dissesse depois de ontem? – Perguntou, observando a amiga. – Ele quase avançou no Rob. Por nada, Demetria, por nada! – Acusou – Até quando você vai permitir isso?
Demetria: O que há? – Perguntou, apanhando sua máquina. Demetria, além de pintar, fotografava, era um detalhe a se lembrar.
Selena: Pensei que não viesse hoje. Estávamos preocupados. – Sterling assentiu.
Demetria: Foi só uma febre boba, passou logo. – Ela cheirou o ar – X-Bacon no almoço, Sterling? – Perguntou, se levantando.
Sterling: Tô cuidando da minha mão. – Disse, risonho, de boca cheia. O estomago de Demetria embrulhou com o cheiro forte de bacon, e ela fez uma careta, baixando o rosto pra câmera profissional. Demetria mexeu em alguns controles, até que o assunto veio a tona.
Selena: Pensei que o brutamontes do seu marido não lhe deixaria vir trabalhar. – Alfinetou.
Sterling: Selena. – Advertiu, após engolir o que tinha na boca.
Selena: É a verdade. – Disse, largando uma caneta na mesa e se recostando em sua cadeira.
Demetria: Não fale assim dele, Sel, por favor. – Pediu, equipando a maquina.
Selena: O que esperava que eu dissesse depois de ontem? – Perguntou, observando a amiga. – Ele quase avançou no Rob. Por nada, Demetria, por nada! – Acusou – Até quando você vai permitir isso?
Demetria: Eu não vou permitir nem proibir nada. Ele é meu
marido, teve ciúmes. Não defendo a reação dele, é claro, mas o Rob não leva uma
auréola. – Ela ergueu o rosto – E, se quer saber, ele concordou em que eu
marque um jantar, com todos nós, Robert e Kristen inclusos, pra nos...
conhecermos melhor. – Disse, satisfeita. Ela riu consigo mesma, se lembrando
das condições de Joseph quando ela pediu isso.
Selena: Está pedindo permissões agora, Deus a abençoe. – Disse, irônica.
Selena: Está pedindo permissões agora, Deus a abençoe. – Disse, irônica.
Demetria: Assunto encerrado, Sel. Você é nossa convidada, mas
não vou forçar você a ir. – Disse, ainda mexendo na maquina.
Sterling: Eu vou, aviso prévio. – Demetria riu – Vai fotografar o que? – Perguntou, mudando o assunto antes da resposta de Selena.
Demetria: O dia está bonito. Achei que daria uma boa foto. Depois pensei em ir ao cais, Joseph me chamou, então eu poderia tentar umas fotos pra próxima vernissage. – Disse, caminhando até a janela. Selena suspirou, deboJustin a. Demetria ignorou.
Sterling: Soube que o cargueiro que estava lá finalmente foi embora. – Comentou, mordendo o sanduíche.
Demetria: Melhor ainda, tenho vista livre. – Disse, animada. Ela levou a câmera ao rosto, fotografando as pessoas que passavam no térreo, o céu nublado de Londres, enfim.
Naquele dia, Demetria trabalhou. No dobro de seu normal. Robert esteve lá, atencioso, e constatou que Demetria não tinha absurdamente nada. A loura terminou uma tela, comeu uma enorme porção de sushi, e trabalhou de novo. Sterling achou graça, mas não riu muito. O tratamento que se aplicava estava dando certo – a mão estava finalmente inflamando, e aquilo doía. Logo voltaria ao hospital. Selena apenas observou.
Selena: Mas pelo amor de Deus! – Exclamou a certo ponto, quando Demetria começou uma tela. Era hora de parar. Sterling estourou em risos.
Demetria: O que foi? – Perguntou, perdida na conversa.
Selena: Você parece uma locomotiva, o que há com você, Demetria? – Perguntou, exasperada.
Demetria: Nada. – Disse, fazendo uma careta confusa.
Selena: Impossível.
Sterling: Eu sei de uma coisa que deixa uma pessoa bem... digamos que... elétrica. – Disse, se recostando em sua cadeira.
Sterling: Eu vou, aviso prévio. – Demetria riu – Vai fotografar o que? – Perguntou, mudando o assunto antes da resposta de Selena.
Demetria: O dia está bonito. Achei que daria uma boa foto. Depois pensei em ir ao cais, Joseph me chamou, então eu poderia tentar umas fotos pra próxima vernissage. – Disse, caminhando até a janela. Selena suspirou, deboJustin a. Demetria ignorou.
Sterling: Soube que o cargueiro que estava lá finalmente foi embora. – Comentou, mordendo o sanduíche.
Demetria: Melhor ainda, tenho vista livre. – Disse, animada. Ela levou a câmera ao rosto, fotografando as pessoas que passavam no térreo, o céu nublado de Londres, enfim.
Naquele dia, Demetria trabalhou. No dobro de seu normal. Robert esteve lá, atencioso, e constatou que Demetria não tinha absurdamente nada. A loura terminou uma tela, comeu uma enorme porção de sushi, e trabalhou de novo. Sterling achou graça, mas não riu muito. O tratamento que se aplicava estava dando certo – a mão estava finalmente inflamando, e aquilo doía. Logo voltaria ao hospital. Selena apenas observou.
Selena: Mas pelo amor de Deus! – Exclamou a certo ponto, quando Demetria começou uma tela. Era hora de parar. Sterling estourou em risos.
Demetria: O que foi? – Perguntou, perdida na conversa.
Selena: Você parece uma locomotiva, o que há com você, Demetria? – Perguntou, exasperada.
Demetria: Nada. – Disse, fazendo uma careta confusa.
Selena: Impossível.
Sterling: Eu sei de uma coisa que deixa uma pessoa bem... digamos que... elétrica. – Disse, se recostando em sua cadeira.
Selena e Demetria: O que? – Perguntaram, juntas, olhando-o.
Sterling: Sexo, ladies, sexo. – Disse, rindo. Demetria corou. – Em boa quantidade, e bem feito. É bem revigorante. – Disse, tranqüilo.
Demetria: Você é patético. – Disse, parada, o rosto queimando de uma vergonha que ela não sabia porque levava, parada onde estava, com o avental de pintura e um pincel em uma mão.
Selena: Claro que não. – Disse, revirando os olhos.
Sterling: Porque não? – Perguntou, se indignando.
Demetria: Virou graça agora. – Disse, olhando de um pro outro.
Selena: É CLARO que ela não transou com ele. Não depois de ontem. – Disse, obvia. Demetria ergueu as sobrancelhas. Sterling estourou em um riso gostoso, jogando a cabeça pra trás – Não transou, não é? – Perguntou, desconfiada.
Demetria arregalou os olhos e se virou pro quadro. Não acreditava que estavam discutindo aquilo. Mas uma frase de Selena ecoava em sua cabeça. “Não depois de ontem.”. Ontem. Demetria teve flashes vividos da noite passada em sua cabeça. Da expressão dele, dormindo, enquanto ela lhe fazia amor. A surpresa nos olhos quando acordou. Depois, a carinha dele de tentado, enquanto ela o seduzia. O peitoral forte, quente, amparado em suas costas, e as contrações que ela sentia vindo dele a cada investida que lhe dava. Ela sorria, olhando a tela, o olhar distante, quando um grito lhe chamou.
Selena: DEMETRIA LOVATO! – Gritou, e Demetria se virou, de sobressalto. Sterling quase se dobrava de rir.
Demetria: O que? – Perguntou, exasperada. Selena estava de pé, olhando-a. – Eu preciso ir. – Disse, tirando o avental.
Selena: Pra onde?! – Perguntou, confusa.
Demetria: Preciso ir. – Se resumiu, olhando o relógio – Arrumem tudo por mim. – Disse, pegando seu sobretudo. Sterling parecia que ia asfixiar.
Sterling: Socorro. – Grunhiu dentre o riso, apertando a barriga com a mão boa.
Então Demetria se foi. Selena se sentou, boiando em tudo, e Sterling ainda ria.
Sterling: Sexo, ladies, sexo. – Disse, rindo. Demetria corou. – Em boa quantidade, e bem feito. É bem revigorante. – Disse, tranqüilo.
Demetria: Você é patético. – Disse, parada, o rosto queimando de uma vergonha que ela não sabia porque levava, parada onde estava, com o avental de pintura e um pincel em uma mão.
Selena: Claro que não. – Disse, revirando os olhos.
Sterling: Porque não? – Perguntou, se indignando.
Demetria: Virou graça agora. – Disse, olhando de um pro outro.
Selena: É CLARO que ela não transou com ele. Não depois de ontem. – Disse, obvia. Demetria ergueu as sobrancelhas. Sterling estourou em um riso gostoso, jogando a cabeça pra trás – Não transou, não é? – Perguntou, desconfiada.
Demetria arregalou os olhos e se virou pro quadro. Não acreditava que estavam discutindo aquilo. Mas uma frase de Selena ecoava em sua cabeça. “Não depois de ontem.”. Ontem. Demetria teve flashes vividos da noite passada em sua cabeça. Da expressão dele, dormindo, enquanto ela lhe fazia amor. A surpresa nos olhos quando acordou. Depois, a carinha dele de tentado, enquanto ela o seduzia. O peitoral forte, quente, amparado em suas costas, e as contrações que ela sentia vindo dele a cada investida que lhe dava. Ela sorria, olhando a tela, o olhar distante, quando um grito lhe chamou.
Selena: DEMETRIA LOVATO! – Gritou, e Demetria se virou, de sobressalto. Sterling quase se dobrava de rir.
Demetria: O que? – Perguntou, exasperada. Selena estava de pé, olhando-a. – Eu preciso ir. – Disse, tirando o avental.
Selena: Pra onde?! – Perguntou, confusa.
Demetria: Preciso ir. – Se resumiu, olhando o relógio – Arrumem tudo por mim. – Disse, pegando seu sobretudo. Sterling parecia que ia asfixiar.
Sterling: Socorro. – Grunhiu dentre o riso, apertando a barriga com a mão boa.
Então Demetria se foi. Selena se sentou, boiando em tudo, e Sterling ainda ria.
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