Joe olhou para o relógio de pulso quando ouviu a
porta da: frente ser aberta. Era meio-dia em ponto. Kiwi entrou na cozinha
primeiro. Danielle veio logo atrás. Ao deparar-se com o pai, ela franziu o
cenho.
— Onde está o almoço caseiro que
você disse que me obrigaria a comer? — perguntou.
Foi preciso alguns segundos para Joe absorver a
questão. Estava perplexo demais com o que via. As mechas coloridas haviam
desaparecido... e o piercing também. Por sorte, conseguiu
manter uma expressão impassível ao dizer:
— Pensei que seria uma boa idéia
almoçarmos fora hoje. Talvez possamos fazer um passeio ao centro de Chicago
para que eu possa te mostrar um pouco da cidade. Também podemos jantar por lá
mais tarde e quem sabe até ir ao cinema.
Danielle
fez uma pequena careta.
— E se eu não quiser ir?
— Irá do mesmo jeito — Joe respondeu, rindo para ela.
— Então nem vou perder meu tempo em discutir — falou
a menina, demonstrando que o mau humor não havia desaparecido junto com o
restante de sua caracterização de filha rebelde. — De qualquer forma, deve ser
melhor sair para comer do que ficar aqui sentada o resto do dia.
— Ótimo. Vá se arrumar que te espero aqui.
Ela ainda resmungou alguma coisa antes de
desaparecer no andar superior, deixando-o sozinho com Kiwi.
Joe pegou o cãozinho no colo e serviu-o de uma
generosa porção de ração que comprara no dia anterior. Ainda estava inconformado
com o tamanho do animal, mas surpreendentemente, começava a gostar da idéia de
tê-lo ali. Era como se, de repente, houvesse um novo brilho em sua casa, em sua
vida. Havia uma razão para existir e fazer as coisas e isso era algo que tinha
se esquecido de como era bom.
— Estou pronta — a voz de Danielle
o trouxe de volta à realidade. Quando se virou, surpreendeu-se ao ver que ela
havia lavado os cabelos e que os escovara, deixando-os soltos sobre os ombros.
Ao contrário das roupas escuras que a vira usar até então, agora vestia jeans e
uma camiseta verde, o que a tornava tão bonita e normal quanto qualquer
adolescente de treze anos de idade.
— Você está muito bonita! — elogiou-a, satisfeito.
— Tenho certeza de que quer dizer
que pareço aceitável, não bonita. Afinal, tirei as mechas e o piercing.
— Nossa, tem razão. E olhe que eu nem tinha notado.
— Ah, como seu eu acreditasse nisso! — Danielle
aborreceu-se.
Ele riu, mas achou melhor não insistir no assunto.
Por isso, pegou as chaves do carro e começou a seguir rumo à garagem.
— Pronta?
— Espere, será que precisamos ir
naquela sua van horrorosa' Por que não usa o Corvette que vi na garagem?
— Bem, hoje a escolha é sua. Iremos
com o que você quiser querida. Além do mais, só comprei a van para que todos
ficassem confortáveis quando fosse nosso dia de fazer o rodízio de carro.
O
sorriso não chegou aos lábios de Danielle, mas era nítido no brilho que cruzou
as íris verdes. E isso, embora não fosse uma grande vitória, era recompensador,
especialmente se comparado ao que vira no dia anterior. Precisava lembrar-se de
agradecer Demi por tudo o que ela fizera. Danielle voltara mudada e tinha
certeza de que havia um dedo de sua bela vizinha naquela inesperada
transformação.
aaaannwww, aaamando demais essa história, poosta logo pleeeaae, xo
ResponderExcluirawnnnn esta muito perfeita a historia!!! posta logo!!
ResponderExcluirFaz Maratona pra Gente Por favor. Bjs Posta logo =D
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