Demetria acordou e não sabia quantas horas haviam se passado, mas quando
acordou teve a certeza de que estava sozinha, e agradeceu por isso. Ela se
virou, e estava na cama, vestida com uma camisola, coberta até a cintura. Não
vira ele lhe levar do ateliê pro quarto, nem trocar sua roupa, nem nada. Não
vira ele sair, mas sabia que havia saído, o sentia. Ela respirou fundo, e
sentiu um papel em sua mão. Não precisava olhar pra saber o que havia escrito
no bilhete, mas olhou ainda assim.
"P.S.: Eu te Amo."
"P.S.: Eu te Amo."
Demetria sentiu raiva. Não queria ser submissa a ele desse jeito. Queria
rejeitá-lo, queria magoá-lo assim como havia sido magoada. Sentia-se submissa,
uma grande idiota perante a ele. Mas manter sua resistência perto dele era tão
fácil quanto morder manteiga. Ela o amava, Deus do céu, o amava. Mas não queria
pensar nisso agora, não queria pensar em nada. Trouxe o bilhete dele pra perto
do peito e, mantendo-o ali, se deixou dormir outra vez. E era só.
Ashley : Joseph, mandou me cham... AH MEU DEUS! – Exclamou,
quando Joseph se virou pra olhá-la. Foi só o susto pela aparência dele mesmo.
Ela mordeu o lábio, cerrando os olhos e reprimindo o riso, então respirou fundo
, recuperando a expressão calma. Joseph tinha uma sobrancelha erguida, em
expressão de deboche – Perdão. Mandou me chamar?
O susto de Ashley tinha fundamento. Joseph tinha uma ferida, agora limpa, de três unhadas, claramente vermelhas, e que pelo que ela entendia deveriam estar doendo, no maxilar direito. Uma vez lavada, a ferida feita caprichosamente por Demetria em duas tentativas mostrou sua profundidade. Havia outra semelhante no lado esquerdo do pescoço dele, porém menos funda que a da maxilar. O canto da boca dele estava ferido, com um tracinho indicando o sangue que parara de cair e secara (não é exagero, quem já partiu a boca sabe que é o cão pra estancar o sangramento), e a pele dele, mesmo pálida como sempre, parecia ter sido maculada, agredida. Ashley reparou que ele trazia um lencinho na mão, branco, que tinha breves manchas vermelhas, ele provavelmente tentara estancar o sangramento da boca com o lenço.
Joseph: Quero que chame Nolan , e vá até minha casa. – Disse, se sentando na cadeira. – Vá até o escritório que eu mandei que você reformasse anteriormente. – Ashley assentiu – A vidraça da janela está quebrada, e eu creio que uns móveis estão danificados, uma mesa e talvez a estante, não parei pra verificar. Chame os profissionais que forem necessários, e coloquem aquele lugar em ordem, por favor. – Disse, tirando a chave do apartamento do chaveiro, onde sobrou a chave do carro, e entregou a ela – Isso é... – Interrompido.
O susto de Ashley tinha fundamento. Joseph tinha uma ferida, agora limpa, de três unhadas, claramente vermelhas, e que pelo que ela entendia deveriam estar doendo, no maxilar direito. Uma vez lavada, a ferida feita caprichosamente por Demetria em duas tentativas mostrou sua profundidade. Havia outra semelhante no lado esquerdo do pescoço dele, porém menos funda que a da maxilar. O canto da boca dele estava ferido, com um tracinho indicando o sangue que parara de cair e secara (não é exagero, quem já partiu a boca sabe que é o cão pra estancar o sangramento), e a pele dele, mesmo pálida como sempre, parecia ter sido maculada, agredida. Ashley reparou que ele trazia um lencinho na mão, branco, que tinha breves manchas vermelhas, ele provavelmente tentara estancar o sangramento da boca com o lenço.
Joseph: Quero que chame Nolan , e vá até minha casa. – Disse, se sentando na cadeira. – Vá até o escritório que eu mandei que você reformasse anteriormente. – Ashley assentiu – A vidraça da janela está quebrada, e eu creio que uns móveis estão danificados, uma mesa e talvez a estante, não parei pra verificar. Chame os profissionais que forem necessários, e coloquem aquele lugar em ordem, por favor. – Disse, tirando a chave do apartamento do chaveiro, onde sobrou a chave do carro, e entregou a ela – Isso é... – Interrompido.
Ashley : Pra ontem. – Ela rolou os olhos, e ele riu de leve –
Vou passar no ateliê de Demetria antes, e logo em seguida vou até lá. – Disse,
guardando a chave dele no bolso – Com licença.
E saiu. Ashley chegou ao ateliê de Demetria algum tempo depois. Estavam lá Selena, Sterling, Demetria e Justin , com Lúcia. Havia um certo tumulto quando ela chegou.
Demetria: Mas que diabo, saia de perto de mim, Justin ! – Disse, com a mão no rosto.
Aparentemente Justin tentava tirar a echarpe que cobria o pescoço dela. Demetria tinha o cabelo preso em um coque frouxo (que deixava a raiz dolorida de seu cabelo repousar), uma blusa de algodão, branca, de manga comprida (que ocultava o braço, que tinha breves manchas azuis, talvez estivessem roxas agora, ela não sabia dizer), uma echarpe cinza (que ocultava todo tipo de marca deixado ali), jeans e saltos cinza. Ashley viu os lábios dela inJustin os, tal como o lado direito do rosto, e se lembrou das marcas de Joseph. Desviou o olhar de Demetria antes que risse.
Justin : Venha aqui, neném. – Disse, rindo. Isso fez Demetria se lembrar da ultima vez que fora chamada de neném.
“Assim... Eu quero tudo de você, neném.”
Isso provocou um arrepio inconsciente na espinha dela. As memórias ainda eram muito recentes.
Demetria: Não sou seu neném! E me deixe em paz! – Disse, exasperada, contornando a mesa, evitando ele. Justin riu.
E saiu. Ashley chegou ao ateliê de Demetria algum tempo depois. Estavam lá Selena, Sterling, Demetria e Justin , com Lúcia. Havia um certo tumulto quando ela chegou.
Demetria: Mas que diabo, saia de perto de mim, Justin ! – Disse, com a mão no rosto.
Aparentemente Justin tentava tirar a echarpe que cobria o pescoço dela. Demetria tinha o cabelo preso em um coque frouxo (que deixava a raiz dolorida de seu cabelo repousar), uma blusa de algodão, branca, de manga comprida (que ocultava o braço, que tinha breves manchas azuis, talvez estivessem roxas agora, ela não sabia dizer), uma echarpe cinza (que ocultava todo tipo de marca deixado ali), jeans e saltos cinza. Ashley viu os lábios dela inJustin os, tal como o lado direito do rosto, e se lembrou das marcas de Joseph. Desviou o olhar de Demetria antes que risse.
Justin : Venha aqui, neném. – Disse, rindo. Isso fez Demetria se lembrar da ultima vez que fora chamada de neném.
“Assim... Eu quero tudo de você, neném.”
Isso provocou um arrepio inconsciente na espinha dela. As memórias ainda eram muito recentes.
Demetria: Não sou seu neném! E me deixe em paz! – Disse, exasperada, contornando a mesa, evitando ele. Justin riu.
Ashley : O que há? – Perguntou, divertida.
Demetria: Essa mania do diabo de querer tirar minha roupa. Inferno, Justin ! – Disse, se esquivando novamente.
Justin : Meu amor, no dia em que eu conseguir tirar sua roupa, vou me considerar um homem feliz. – Disse, sorrindo. Selena se estourou de rir. Sterling olhava a cena, o rosto concentrado, em um misto de preocupação e graça.
Demetria: Vai morrer sem ser feliz, querido. Justin , eu estou cansada! – Choramingou, se afastando de novo. Queria se sentar.
Ashley : Imagino. – Disse pra si mesma.
Sterling: Que? - Perguntou, olhando-a.
Ashley : Nada. – Disse, sorrindo de canto.
Selena: Senta, Mai. – Disse, enquanto Demetria, bocejando, se afastava de Justin novamente.
Ashley : Não, não vou me demorar.
Justin : Porque, meu doce? – Perguntou, se desviando de Demetria e indo pra Ashley . Demetria suspirou, aliviada, e se deixou cair em sua cadeira. Estava no bagaço, pra ser exata.
Ashley : Vou trabalhar pra Joseph hoje. – Disse, passando pra trás da mesa de Selena. Demetria ergueu a cabeça.
Demetria: Pra Joseph...?
Ashley : Parece que um escritório precisa ser reparado. – Disse, sem se conter. Demetria ergueu as sobrancelhas, se dando conta do estado em que o ateliê deveria estar.
Ninguém viu, mas a graça fugiu do rosto de Sterling ao ouvir falar de Joseph. Era só preocupação agora. Demetria contara aos amigos a situação da carta.
Demetria: Essa mania do diabo de querer tirar minha roupa. Inferno, Justin ! – Disse, se esquivando novamente.
Justin : Meu amor, no dia em que eu conseguir tirar sua roupa, vou me considerar um homem feliz. – Disse, sorrindo. Selena se estourou de rir. Sterling olhava a cena, o rosto concentrado, em um misto de preocupação e graça.
Demetria: Vai morrer sem ser feliz, querido. Justin , eu estou cansada! – Choramingou, se afastando de novo. Queria se sentar.
Ashley : Imagino. – Disse pra si mesma.
Sterling: Que? - Perguntou, olhando-a.
Ashley : Nada. – Disse, sorrindo de canto.
Selena: Senta, Mai. – Disse, enquanto Demetria, bocejando, se afastava de Justin novamente.
Ashley : Não, não vou me demorar.
Justin : Porque, meu doce? – Perguntou, se desviando de Demetria e indo pra Ashley . Demetria suspirou, aliviada, e se deixou cair em sua cadeira. Estava no bagaço, pra ser exata.
Ashley : Vou trabalhar pra Joseph hoje. – Disse, passando pra trás da mesa de Selena. Demetria ergueu a cabeça.
Demetria: Pra Joseph...?
Ashley : Parece que um escritório precisa ser reparado. – Disse, sem se conter. Demetria ergueu as sobrancelhas, se dando conta do estado em que o ateliê deveria estar.
Ninguém viu, mas a graça fugiu do rosto de Sterling ao ouvir falar de Joseph. Era só preocupação agora. Demetria contara aos amigos a situação da carta.
Selena alfinetou, Justin se ofereceu pra consolá-la, mas apenas Sterling
sabia a verdade sobre a carta. Sobre a primeira carta. Seu mês havia vencido.
Demetria: Esteve com ele hoje? – Perguntou, olhando-a.
Ashley : Estive. Ele me deu ordens. Nolan está vindo da outra matriz da empresa, vamos juntos... reparar os danos. – Disse, se contendo. Ela pareceu tentar se conter, mas enfim falou – Que diabos você fez com o rosto dele, Demetria?
Justin : Como assim? – Perguntou, imediatamente, se virando pra olhar Demetria.
Demetria: Ashley ! – Exclamou, o rosto pálido corando – Digamos que ele mereceu. – Murmurou. Não tinha pensado no estado em que o rosto do marido ficara.
Justin : O que fez a ele, Demetria? – Perguntou, sorrindo.
Demetria: Não é de sua conta. – Rosnou, se afundando na cadeira.
Sterling: Eu vou ligar pra Nicholas . – Disse, repentinamente. Todos o olharam; Selena com mais atenção.
Selena: Por...? – Perguntou, confusa. Sabia que Nicholas não gostava que o procurassem em suas viagens, todos sabiam, só se fosse emergência.
Sterling: Susana está tentando achar um modo de me desacreditar perante ao júri. – Mentiu – O advogado dela me procurou ontem. – Respondeu – Eu quero adiantar o julgamento. Quero acabar logo com isso. – Disse, virando o rosto pra olhar a poltrona confortável onde Lúcia dormia, abraçada com sua boneca. – Tudo bem, Selena, você pode ligar. – Disse, se virando, com um sorriso no rosto.
Selena: Porque eu? – Perguntou, indignada.
Sterling: Porque você está louca de vontade de fazer isso. Vamos, pra mim você não mente, ligue. – Disse, atirando seu celular a ela, que o apanhou, com a sobrancelha erguida.
Na verdade, Sterling queria eliminar a chance de fraquejar. Se Susana estava realmente disposta a sabotá-lo desse jeito, ele iria eliminar a chance dela de ter a menina , de uma vez por todas. Selena discou o numero de Nicholas , e pôs no ouvido. O telefone chamou três vezes, então foi atendido.
XXXX: Alô? – Disse uma voz feminina , clara e delicada, do outro lado da linha. Selena entendeu...
Era a mulher dele.
Ashley : Estive. Ele me deu ordens. Nolan está vindo da outra matriz da empresa, vamos juntos... reparar os danos. – Disse, se contendo. Ela pareceu tentar se conter, mas enfim falou – Que diabos você fez com o rosto dele, Demetria?
Justin : Como assim? – Perguntou, imediatamente, se virando pra olhar Demetria.
Demetria: Ashley ! – Exclamou, o rosto pálido corando – Digamos que ele mereceu. – Murmurou. Não tinha pensado no estado em que o rosto do marido ficara.
Justin : O que fez a ele, Demetria? – Perguntou, sorrindo.
Demetria: Não é de sua conta. – Rosnou, se afundando na cadeira.
Sterling: Eu vou ligar pra Nicholas . – Disse, repentinamente. Todos o olharam; Selena com mais atenção.
Selena: Por...? – Perguntou, confusa. Sabia que Nicholas não gostava que o procurassem em suas viagens, todos sabiam, só se fosse emergência.
Sterling: Susana está tentando achar um modo de me desacreditar perante ao júri. – Mentiu – O advogado dela me procurou ontem. – Respondeu – Eu quero adiantar o julgamento. Quero acabar logo com isso. – Disse, virando o rosto pra olhar a poltrona confortável onde Lúcia dormia, abraçada com sua boneca. – Tudo bem, Selena, você pode ligar. – Disse, se virando, com um sorriso no rosto.
Selena: Porque eu? – Perguntou, indignada.
Sterling: Porque você está louca de vontade de fazer isso. Vamos, pra mim você não mente, ligue. – Disse, atirando seu celular a ela, que o apanhou, com a sobrancelha erguida.
Na verdade, Sterling queria eliminar a chance de fraquejar. Se Susana estava realmente disposta a sabotá-lo desse jeito, ele iria eliminar a chance dela de ter a menina , de uma vez por todas. Selena discou o numero de Nicholas , e pôs no ouvido. O telefone chamou três vezes, então foi atendido.
XXXX: Alô? – Disse uma voz feminina , clara e delicada, do outro lado da linha. Selena entendeu...
Era a mulher dele.
próximo capitulo....