Historias

terça-feira, 15 de julho de 2014

PS. Eu Te Amo - Capitulo 31

Demetria apoiou as duas mãos no peito dele. Joseph ergueu o rosto, encontrando o azul dos olhos dela próximo demais do seu. Demetria não esperou nem disse nada; apenas o beijou. Joseph largou o celular, que caiu no chão com um barulho estralado, e a abraçou pela cintura com os dois braços. Demetria se aninhou no peito dele, permitindo que a boca dele se saciasse da sua, e ali nenhum dos problemas lhe atingia.

Joseph sentiu as mãos de Demetria empurrando-o, e por um instante pensou que ela estivesse rejeitando seu beijo. Mas não. Estava empurrando-o pra mesa. Joseph sorriu dentre o beijo e apertou-a mais em seu abraço. Era ela que estava ali. Não importava quanto tempo ele estivera sozinho, quanta dor sentira, agora ela estava ali e tudo fora compensado. Era o paraíso, após as horas de agonia antes de morrer. Ela era o que procurava, como acontecia antigamente. Fora ela que o beijara. Era a perna dela que estava se enlaçando com a dele, enquanto ele a beijava. Ele apanhou-a pelas coxas, trazendo-a para si, e Demetria se descobriu sentada no tampo da mesa, com ele entre as pernas. Tinha as mãos no rosto dele, trazendo-o pra si, beijando-o ardorosamente, pouco se importando com a falta de ar que lhe atingia. Joseph subiu as mãos pelas costas dela, e ela sentiu as mãos dele invadindo seus cabelos, que logo caíram pelas costas. Joseph murmurou algo no canto da boca dela, enquanto a boca furiosa seguia o caminho pra sua orelha.

Talvez esteja cercado de um milhão de pessoas
E eu ainda me sinto sozinho ♫

Joseph: É melhor assim. – Justificou, a mão forte sumindo dentre os cabelos soltos dela, e ela respirou fundo. Era tão másculo que chegava a ser cruel, e ao mesmo tempo sabia tratá-la do jeito que ela queria, com sutileza. – Erga os braços, meu amor. – Pediu em um murmúrio, e ela sentiu as mãos frias dele entrando por debaixo da blusa grossa de lã. Ela, prontamente, atendeu.

Eu só quero ir pra casa.
Sinto sua falta, você sabe ♫

Joseph não se afastou nem pra tirar a blusa dela. Apanhou as abas com as duas mãos e a trouxe pra cima, revelando o sutiã de encaixe preto que Demetria usava. Ele observou o corpo dela por um breve instante, os seios fartos, a barriga rígida, a pele tão clarinha. Demetria pôs as mãos no rosto dele, atraindo seu olhar. Joseph a encarou por um instante, então virou o rosto e beijou a mão dela, o pulso, o braço, o ombro, o colo. Demetria fechou os olhos e abraçou-o, deixando que ele se banqueteasse na pele dela. Joseph desceu a boca pelo vale dos seios dela, e ela riu de leve quando ele apanhou o encaixe do sutiã com a boca. Ele brincou com ela, fingindo que não conseguia abrir do modo que estava, e ainda assim se aproveitando, mordendo as laterais dos seios dela. Por fim, Demetria riu.

Demetria: Não o vai conseguir, meu amor. – Disse, acariciando os cabelos dele. Joseph ergueu os olhos verdes, maliciosos, e a encarou por um breve instante. Naquele momento nasceu um sorriso em seu rosto, tão malicioso quanto o olhar, e Demetria sentiu o sutiã se afrouxar. Ele riu de leve, ainda olhando-a, e ela ergueu a sobrancelha. Joseph foi surpreendido quando ela deu um tapa em seu rosto. Ele se ergueu, encarando-a, sondando-a, e Demetria riu, triunfante, pelo tapa.

Eu continuo guardando as cartas que te escrevi,
Cada uma com uma linha ou duas.
"Estou bem amor, como você está?" ♫

Joseph: Bateu em mim? – Provocou, e ela sentiu as mãos dele entrando na dobra de seus joelhos, puxando-a mais pra beirada da mesa, de modo que o corpo dele ficasse colado ao dela, sustentando-a. Um arrepio de antecipação correu por ela.

Demetria: Bati. – Disse, no mesmo tom que ele, e desceu a mão no rosto dele de novo. Joseph sorriu. – Bati, e você merece apanhar. – Disse, pegando o rosto dele em uma mão.

Joseph: Mereço? – Perguntou, a boca formando um biquinho pela mão dela segurando-o pelo maxilar.

Demetria: Merece. – Ela deu um tapinha no rosto dele, seguido de outro, e viu um sorriso delicioso nascer no rosto dele.

Joseph: Eu tenho pena... – Disse, aproximando o rosto do dela. A medida que a pele dele entrava em contato com a dela, as mãos fortes adentravam por sua saia, apalpando as coxas, sondando. A boca de Joseph parou perto do ouvido dela, de modo que o hálito quente dele tocava a pele sensível do ouvido - ...do que eu vou fazer com você, Ma Belle. – Disse, com a voz perigosamente doce. Demetria não conseguiu refrear um estremecimento, seguido por um suspiro fundo – Ah, você sabe, neném. – Disse, beijando o ombro dela, afastando a alça frouxa do sutiã, que deslizou levemente pelo braço dela.

Bem sei que deveria te enviá-las, mas sei que isto não é o bastante.
Minhas palavras são frias e sem graça,
E você merece mais que isto ♫

Joseph estava calmo. Calmo demais pro corpo sedento de Demetria. Ele deu beijos leves no ombro dela, colo, tudo muito calmamente. Então foi com sede aos seios dela, e finalmente ela gemeu, afundando as mãos nos cabelos. Só ele sabia como dominá-la, controlá-la daquele jeito.

Outro avião
Outro lugar ensolarado
Sou sortudo eu sei ♫

Demetria estava meio longe, quando sentiu ele dizer alguma coisa que lembrava “já chega.”. Ela abriu os olhos, e viu ele apanhá-la no colo, os dois subindo na mesa, e deitou-a lá, esparramando os cabelos dela no tampo de vidro. O próximo som que se ouviu foi o som do linho se rasgando, e a refinada saia dela se fez em retalhos. Demetria aguardou, ansiosa e quieta. Então o corpo dele, ainda coberto pela camisa cobriu o dela, e a boca dela dele cobriu a sua, engolindo um gemido que logo veio. Joseph afundou o rosto no pescoço dela e ouviu a inspiração profunda, áspera, que ela sempre emitia quando o recebia. Era musica aos ouvidos dele.

Mas eu quero ir pra casa,
Eu tenho que ir pra casa ♫

Algum bom tempo depois, que pareceu uma eternidade, os dois estavam moles em cima da mesa. Demetria estava deitada de lado, com Joseph por trás de si, e seu corpo tremia levemente. Haviam marcas de chupões, mordidas, apertões, unhadas, espalhadas pelos corpos dos dois. Demetria entendia que recebera o castigo, e o adorara. Se sentia esmagada, destruída, satisfeita. Joseph viu ela apertar os dedos dos pés preguiçosamente. Estava atento a cada movimento dela, ao corpo largado, os olhos feJustin os, a respiração sôfrega, os estremecimentos, tudo.

Joseph: Dedos dormentes de novo? – Perguntou, beijando a marca de uma mordida no ombro dela.

Demetria: Sempre. – Respondeu, com a voz fraquinha. Joseph sabia que os dedos dela sempre ficavam dormentes após o sexo. O reparara, e depois de todo o tempo isso também não mudou.

Me deixa ir pra casa
Estou tão longe
De onde você está ♫

Joseph: A propósito... – Começou, e ela abriu os olhos, olhando a parede da sala - ...o jantar foi ótimo. – Debochou, e mordeu a orelha dela de leve.

Demetria riu e se deitou de barriga pra cima, olhando-o. Estava tão bonito. O peito forte, nu, estampados com as marcas dela, os olhos verdes cansados e ainda ameaçadores, o cabelo bagunçadinho.

Joseph: Eu te amo. – Disse, tirando uma mecha de cabelo do rosto dela. Demetria sorriu.

Eu quero voltar pra casa ♫

Joseph se abaixou pra alcançar a boca dela, e a beijou. Com calma, delicadeza, amor. Demetria abraçou ele pelo pescoço, aceitando seu beijo, e por enquanto tudo estava bem.


1 mês depois...

Proximo Capitulo...

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