Demetria: Não, não foi você. – Disse, a voz sem entonação – Sua
namorada fez. – Disse, e viu o choque atravessar o verde já calmo dos olhos
dele.
Ela se soltou dos braços dele e apanhou um roupão que estava
largado em seu lado do closet, de seda branca. Ela se sentou e cambaleou ao
fazer isso, a dor era horrível. Mesmo assim, trincando os dentes, vestiu o
roupão, e com bastante esforço se levantou, saindo e deixando-o ali. E o
silencio reinou.
-
Joseph passou a noite emborcado no chão do closet. Sentia a
raiva correndo em seu sangue. Como Susana se atrevera...? Demetria tomou banho,
se vestiu, e andando com muita dificuldade, foi pra cama. Gemeu ao se sentar na
cama, e demorou minutos pra conseguir se sentar. Demorou a adormecer. Mas
quando dormiu, caiu em um sono profundo e pesado. O sono dos machucados, dos
magoados, e dos satisfeitos também. Não viu quando Joseph saiu do closet, a
roupa já feJustin a e arrumada. Ele foi até ela e puxou o edredom, cobrindo-a.
Deu um beijo de leve na testa dela, e acariciou seus cabelos. Deus, como a
amava. Ele passou a mão na marca rosa clara, quase sumindo, do tapa de Susana,
e saiu.
Susana estava dormindo, quando a campainha começou, furiosa. Ela ignorou, mas continuava. Vestiu um hobbie preto, e desceu as escadas, berrando que já ia atender. Quando abriu a porta, porém, não conseguiu focalizar nada. Uma mão se fechou em seu pescoço, empurrando-a pra dentro de casa. A cabeça dela se bateu em uma pilastra da casa, e ela começou a sufocar. Encontrou dois olhos verdes, furiosos, encarando-a. A pressão em seu pescoço só aumentava.
Susana: Joseph... – Grasnou, ficando vermelha. Não conseguia respirar – O que...
Joseph: Se atreveu a tocar nela. Bateu nela, Susana. Eu te avisei. – Ele apertou ainda mais a mão. Susana segurou a mão dele, sem efeito – Falei pra não se aproximar, e você a machucou. – Ele fez uma careta, se lembrando da marca – Como se atreveu, sabendo que eu viria atrás de você?
Susana: Ela revidou. Ela começou. – Disse, quase em um sussurro. Joseph viu as marcas de unha no rosto de Susana. Isso não diminuiu sua raiva. A mão dele se apertou mais. Susana começava a perder a cor.
Joseph: Ainda assim, você a agrediu. Eu não admito que ninguém a machuque, muito menos você. – Rugiu – Vai morrer por ter tocado nela, Susana. – Avisou.
Susana estava dormindo, quando a campainha começou, furiosa. Ela ignorou, mas continuava. Vestiu um hobbie preto, e desceu as escadas, berrando que já ia atender. Quando abriu a porta, porém, não conseguiu focalizar nada. Uma mão se fechou em seu pescoço, empurrando-a pra dentro de casa. A cabeça dela se bateu em uma pilastra da casa, e ela começou a sufocar. Encontrou dois olhos verdes, furiosos, encarando-a. A pressão em seu pescoço só aumentava.
Susana: Joseph... – Grasnou, ficando vermelha. Não conseguia respirar – O que...
Joseph: Se atreveu a tocar nela. Bateu nela, Susana. Eu te avisei. – Ele apertou ainda mais a mão. Susana segurou a mão dele, sem efeito – Falei pra não se aproximar, e você a machucou. – Ele fez uma careta, se lembrando da marca – Como se atreveu, sabendo que eu viria atrás de você?
Susana: Ela revidou. Ela começou. – Disse, quase em um sussurro. Joseph viu as marcas de unha no rosto de Susana. Isso não diminuiu sua raiva. A mão dele se apertou mais. Susana começava a perder a cor.
Joseph: Ainda assim, você a agrediu. Eu não admito que ninguém a machuque, muito menos você. – Rugiu – Vai morrer por ter tocado nela, Susana. – Avisou.
Demetria estava tendo um pesadelo. Brigara com Joseph, e o
mandara embora, outra vez. Só que dessa vez ele fora. Sumira. Ela ligara pra Selena
e perguntara por ele, e Selena a perguntou o que ela tinha, pois Joseph havia
morrido há 4 anos. O pior, Selena falava de Joseph com carinho, havia
sentimento na voz dela quando falava da morte dela. Demetria entrou em
desespero. Ele não havia morrido! Ela havia brigado com ele, e o mandado
embora, porque todos diziam que ele havia morrido?! Ela abriu o guarda-roupas
dele, e estava vazio e frio. Chamou por ele, gritou... sem resposta. Não havia
mais nada pra ela, sem ele. E ela o queria de volta, com desespero. Então ouviu
um barulho, algo batendo. Ela acordou sobressaltada, o coração batendo em
golfadas dolorosas.
Demetria: Amor? – Chamou, quase caindo no choro, tocando na cama
ao seu lado. Estava fria. Seu coração deu uma contraída dolorosa – Joseph?! –
Chamou, sem resposta. Demetria estava incoerente.
Então Joseph apareceu no corredor. Usava ainda a mesma calça, a mesma camisa branca. Só que arrastava alguém pelos cabelos. Susana cambaleava, tropeçava, mas ele não se importava, arrastando-a. O olhar dele encontrou com o de Demetria, e ele viu a mão dela tocando seu lado da cama. Quis abraçá-la naquele momento, e dizer que a amava. Demetria o encarou, o alivio correndo por seu corpo e sorriu, um “eu amo você” quase escapou de seus lábios. Só não escapou por causa do que ele tinha nas mãos. Joseph viu o olhar dela, e se lembrou.
Joseph: Agora. – Disse, jogando Susana ajoelhada na frente da cama. Demetria se sentou, confusa e assustada, e acendeu o abajur.
Susana: Vai se arrepender por isso. – Rosnou, o rosto vermelho.
Joseph: AGORA! – Rugiu, puxando os cabelos dela.
Susana: Demetria... – Disse, ofegando – Eu quero que me perdoe. Por tê-la provocado hoje à tarde, e por ter te agredido. – Ela parou. Joseph puxou mais o cabelo dela – Me desculpe.
Então Joseph apareceu no corredor. Usava ainda a mesma calça, a mesma camisa branca. Só que arrastava alguém pelos cabelos. Susana cambaleava, tropeçava, mas ele não se importava, arrastando-a. O olhar dele encontrou com o de Demetria, e ele viu a mão dela tocando seu lado da cama. Quis abraçá-la naquele momento, e dizer que a amava. Demetria o encarou, o alivio correndo por seu corpo e sorriu, um “eu amo você” quase escapou de seus lábios. Só não escapou por causa do que ele tinha nas mãos. Joseph viu o olhar dela, e se lembrou.
Joseph: Agora. – Disse, jogando Susana ajoelhada na frente da cama. Demetria se sentou, confusa e assustada, e acendeu o abajur.
Susana: Vai se arrepender por isso. – Rosnou, o rosto vermelho.
Joseph: AGORA! – Rugiu, puxando os cabelos dela.
Susana: Demetria... – Disse, ofegando – Eu quero que me perdoe. Por tê-la provocado hoje à tarde, e por ter te agredido. – Ela parou. Joseph puxou mais o cabelo dela – Me desculpe.
Demetria: Não. – Disse, tranqüila, mas querendo loucamente rir –
Não espero que entenda, mas eu já tenho uma carga suficiente de erros pra
tentar perdoar. – Alfinetou e olhou Joseph. Ele sorriu de canto, e ela riu de
leve. Não acreditava que ele tinha feito isso – Mas valeu a tentativa. – Disse,
acenando com a cabeça. – Nunca mais cruze o meu caminho. – Advertiu. Susana
ficou quieta, humilhada, sentindo dor.
Joseph: Agradeça por eu não ter matado você. – Disse a Susana. Ela o fuzilou com o olhar. – Agora fora daqui. – Ele puxou Susana de novo.
Joseph sumiu por instante. Demetria ouviu a porta bater quando ele pôs Susana pra fora. Logo ele voltou, e viu ela sentada na mesma posição.
Joseph: Está bem? – Perguntou, lembrando do rosto atônito dela quando ele chegou.
Demetria: Tive um pesadelo. – Admitiu – Eu não devia deixar você dormir na minha cama hoje. – Acusou, com uma careta. Joseph ergueu as mãos, em um gesto de paz, esperando a decisão final dela – Me abrace. – Pediu, lembrando do pavor sufocante do pesadelo.
Joseph sorriu. Tirou os sapatos, as meias, e entrou no closet. Quando voltou, usava apenas a bermuda com que dormia. Ele entrou debaixo das cobertas e a abraçou. Demetria se aninhou no peito dele, ouvindo seu coração bater saudavelmente. Aquele som a confortou; seu lugar era ali. Joseph pegou a mão dela, que estava em cima de seu peito, e tocou a palma brevemente. Demetria apanhou o papel que ele lhe dera e abriu. “P.S.: Eu te Amo.”
Demetria: Eu vejo como. – Resmungou, erguendo o rosto pra poder olhá-lo, os olhos de boneca sondando-o. Joseph riu com o biquinho dela, e selou-lhe os lábios.
Joseph: Desesperadamente. – Assinalou, e ela ergueu a
sobrancelha – Me perdoe se te machuquei. Eu não queria. Mas eu não... – Ele
parecia lutar com as palavras – Eu não me reconheço quando penso em você com
outro homem. Entrar no seu escritório e te ver nos braços de Justin foi
como levar uma facada. Eu não consegui pensar em nada, e você... você sorria
pra ele. – Ele respirou fundo, afastando a lembrança, e aninhando-a em seu
braço. – Eu tinha de ter um modo de te desarmar, pra poder te dizer que você
precisa de mim. E você precisa. – Disse, tocando o rosto dela – Ninguém no
mundo vai poder te amar como eu te amo, Ma Belle. Mesmo escorregando às vezes.
Mesmo errando a cada oportunidade.
Demetria: Não me machucou... muito. – Ponderou, e ele fez uma careta – Eu já te esperei armada, pelo que tinha ouvido de Susana. Se eu tivesse explicado, talvez você tivesse se acalmado.
Joseph: Eu amo você. – Repetiu, beijando o rosto dela – Amo, amo, amo, amo, amo, amo, amo... – Disse seguidamente, e ela sorriu.
Demetria: Não me machucou... muito. – Ponderou, e ele fez uma careta – Eu já te esperei armada, pelo que tinha ouvido de Susana. Se eu tivesse explicado, talvez você tivesse se acalmado.
Joseph: Eu amo você. – Repetiu, beijando o rosto dela – Amo, amo, amo, amo, amo, amo, amo... – Disse seguidamente, e ela sorriu.
Demetria: Eu devia colocar você pra fora da cama, agora. – Disse, sorrindo dos beijos dele. – E dar uma queixa, por agressão. – Ele riu de leve. – Mas estou cansada. – Admitiu, se aninhando no peito dele.
Joseph: Talvez amanhã, se você preferir. – Disse, Ashley ndo ela – Durma em paz, meu amor.
E ela dormiu. Estava tudo bem. Por enquanto.
Próximo Capitulo...
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