Sterling encontrou o X da questão por acaso... Se houvesse algum
modo de Susana desistir de Lúcia... Lúcia... O louro ergueu a cabeça num
rompante, os olhos abertos em choque. Justin viajara. A menina estava esperando, ele prometera voltar depois
do almoço.
Sterling: Puta merda. – Rosnou, tirando uma nota de 100 libras da carteira e colocando na mesa, sem se importar com o troco, e saindo correndo em disparada.
Enquanto isso, na casa dos Jonas...
Joseph e Demetria já haviam comido os benditos enlatados, tomado toda a garrafa e vinho branco e agora estavam na de vinho tinto. Conversavam sobre tudo, riam, se beijavam, ambos deitados no sofá, Joseph por baixo, amparados em almofadas que o faziam ficar quase sentado e Demetria por cima, deitada sob seu peito. Até que Joseph parou um beijo, deixando Demetria frustrada, e sussurrou nos lábios dela.
Joseph: Feliz ano novo, meu amor. – Sussurrou, mordendo os lábios dela em seguida. Os olhos de Demetria abriram em par. Ouviu ao longe o barulho dos fogos que deviam estar sendo queimados no cais. Joseph sorriu vendo a carinha dela.
Demetria: Feliz ano novo. – Disse, um sorriso enorme nascendo no rosto.
Joseph: Está ficando bêbada. – Constatou, imitando o sorriso dela. Demetria riu.
Demetria: Não estou, não. – Rebateu.
Joseph: Você está, sim. – Disse, imitando a voz dela – Ande, me dê isso. – Disse, tomando a taça de vinho da mão dela. Demetria relutou – Depois se põe enjoada, e a culpa resulta minha. Vamos, solte. – Insistiu. Demetria, que realmente estava quase bêbada, largou a taça com um muchocho.
Joseph: Calma, Ma Belle. – Murmurou, quando ela beijou seu queixo, a maçã de seu rosto, e procurou a pele de seu pescoço.
Demetria: Não. – Retrucou, e ele riu. Demetria o surpreendeu dando-lhe um chupão forte na curva do pescoço dele. Joseph fechou os olhos, deliciado com isso.
Joseph: Se lembra do que eu disse de tarde? – Sussurrou no ouvido dela, que agora procurava a barriga rígida dele, debaixo da camisa – Se lembra do modo como me deixou, Ma Belle? – Provocou, mordiscando a orelha dele. – Eu devia me levantar e deixar você sozinha aqui. – Ameaçou.
Demetria: Mas eu amo você. – Choramingou, e Joseph sentiu as mãos dela subindo por suas costas, debaixo da camisa. Demetria sentia cada músculo dele passar por seus dedos. Estivesse bêbada, que seja, mas estava possuída por uma vontade violenta de sentir o poder daqueles músculos investindo sobre si, o peso comprimindo-a...
Joseph: Ama? – Perguntou, beijando o ombro dela demoradamente, enquanto uma perna se insinuava entre as dela. Demetria aceitou a “insinuação” de ótima vontade, diga-se de passagem.
Demetria: Amo. – Confirmou, a mão adentrando os cabelos do marido. Joseph ergueu o rosto e tomou a boca dela, beijando-a firmemente, fazendo-a suspirar de satisfação. A língua dele explorava a boca dela, se encontrando com a dela, de um modo que fez a pele dela toda se arrepiar. Quando Demetria estava corada pelo beijo, ele o encerrou.
Joseph: Agora eu vou pra cozinha, ver se tem mais enlatados. – Disse, sarcástico.
Demetria: Se você não transar comigo agora, eu fico de mal com você. – Ameaçou, apontando o dedo delicado pra ele. Joseph não agüentou essa: estourou de rir. Demetria ergueu a sobrancelha, esperando.
Joseph: Fica... fica o que? – Perguntou, vermelho pelo riso.
Demetria: De mal. – Repetiu, a sobrancelha ainda erguida. Joseph deixou a cabeça cair pra trás, as gargalhadas, e Demetria aproveitou a pele pálida do pescoço dele exposta e atacou outra vez, beijando-lhe a pele com gana. Joseph ainda riu um pouquinho, mas depois voltou a atenção pra esposa.
Joseph: Você é absolutamente absurda, meu amor... – Condenou, mas Demetria sorriu, satisfeita, sentindo ele abraçá-la pela cintura, cuidadosamente trocando de lugar com ela, deixando-a por baixo, enquanto retomava com o beijo interrompido, roubando todos os sentidos dela de vez.
E assim eles começaram o ano, e não havia maneira melhor. Mas Joseph ainda tinha sua palavra dada, e como eu disse, ele estava apenas começando.
Demetria viu ele se virar de lado, deixando a taça dela no chão
e afastado no sofá, pra não arriscar de quando um dos dois levantasse pisasse
sem querer, e como ambos estavam descalços, terminarem se machucando com os
cacos. Quando ele voltou a atenção a ela Demetria o atacou, beijando-o com
vontade, e abraçando-o com força pelo ombro. Joseph ofegou, surpreso, e a
segurou pela cintura, enquanto correspondia seu beijo.
Só Demetria estando bêbada pra cair na história de que ele
deixaria ela sair dali agora. Mas ela acreditou. A reação dela o surpreendeu: Demetria
bateu no peito dele, empurrando-o de volta pro sofá, e se amparou no cotovelo
pra poder encará-lo.
Joseph teve cuidado pra não machucá-la com seu peso, ao se
virar. Mas uma vez que ela estava acomodada no sofá, ele ergueu uma mão pro
rosto dela, os dedos adentrando os cabelos macios, e segurou o rosto dela
contra o seu enquanto devorava sua boca. A outra mão desceu da cintura pra coxa
dela, que ele puxou contra o próprio quadril com vontade, fazendo com que seu
corpo comprimisse o dela, subjugasse-a. Demetria não podia se dizer mais
satisfeita; tratou de enlaçar as pernas em torno da cintura do marido, prendendo-o
ali, enquanto uma mão passeava pela pele dele. Joseph sentiu a mão delicada
dela sondar a calça abrigo que usava, logo passando por ela, encontrando a
boxer preta dele por baixo. Demetria se deliciou com as mãos dentro da calça, e
sentiu ele respirar fundo, bem como a respiração de um animal antes de atacar a
presa. Joseph puxou ela mais pra debaixo de si, fazendo com que ficasse
deitada, e comprimiu a cintura com a dela, simulando o próprio ato sexual. Ela
adorava isso, e ele sabia. Demetria gemeu dentre o beijo, cravando as unhas no
traseiro dele, distraída, e ele sorriu da reação dela, enquanto descia a boca
gananciosa. Ela arqueou quando ele, ela não sabia como, se livrou da regata que
vestia e se banqueteou nos seios dela. Sentiu as mãos dele passando pelo
elástico de sua calça, sondando sua calcinha até encontrar sua intimidade.
Aliás, intimidade era o que a mão de Joseph tinha com o corpo dela, chegava a
ser natural. Ele a acariciou, ameaçou invadir a intimidade dela com os dedos,
estimulou-a, fazendo-a ofegar, languida. Cada ofego dela parecia estimulá-lo,
enquanto ele sentia a intimidade dela mais e mais úmida sob seus dedos. Parecia
satisfazê-lo ver que estava jogando com o prazer dela daquele jeito, parecia o
animal que eu citei a cima, excitado com a reação de sua presa. Demetria se
sentia no céu.
Joseph parecia ter feito sob medida as vontades dela, cada
pedaço, cada ponto. E parecia também saber exatamente o que fazer pra levá-la
ao êxtase. E, o principal: ela tinha que saber que era ele quem o estava
fazendo, pra conseguir. Nenhum outro serviria, nunca.
Próximo Capitulo...
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