Demetria: Joseph... – Disse, com a voz quebrada. Justin ergueu
o rosto do pescoço dela.
A cena que Joseph viu fora clara. Clara demais. Demetria sentada, rindo, enquanto o outro a beijava. Justin não era errado, deixara claras suas intenções. Errada era ela. O silêncio predominante, e dentro de Joseph era como se o silêncio sufocante fosse quebrado por um objeto de vidro, que cai em câmera lenta, se espatifando no chão em trocentos pedaços. Ele tinha medo do que era capaz de fazer com aquela fúria. Ele mal conseguia falar.
Joseph: Vamos pra casa. – Disse, em um silvo.
Demetria, sabendo que não adiantaria relutar, que seria pior, se levantou. Ela apanhou seu casaco e se levantou, saindo em silêncio, sem se despedir. Demetria, no estacionamento, ignorou o carro dele e foi pra casa no seu carro. Joseph não apresentou objeção. Mas enfim chegaram em casa. Demetria fechou a porta, respirou fundo, e se virou, pra finalmente enfrentá-lo. Sua expressão não era a que ela esperava. Era pior. Muito pior.
A cena que Joseph viu fora clara. Clara demais. Demetria sentada, rindo, enquanto o outro a beijava. Justin não era errado, deixara claras suas intenções. Errada era ela. O silêncio predominante, e dentro de Joseph era como se o silêncio sufocante fosse quebrado por um objeto de vidro, que cai em câmera lenta, se espatifando no chão em trocentos pedaços. Ele tinha medo do que era capaz de fazer com aquela fúria. Ele mal conseguia falar.
Joseph: Vamos pra casa. – Disse, em um silvo.
Demetria, sabendo que não adiantaria relutar, que seria pior, se levantou. Ela apanhou seu casaco e se levantou, saindo em silêncio, sem se despedir. Demetria, no estacionamento, ignorou o carro dele e foi pra casa no seu carro. Joseph não apresentou objeção. Mas enfim chegaram em casa. Demetria fechou a porta, respirou fundo, e se virou, pra finalmente enfrentá-lo. Sua expressão não era a que ela esperava. Era pior. Muito pior.
-
O olhar dele tinha uma fúria reprimida. O rosto estava pálido, o
que destacava os cabelos negros e os olhos verdes. Demetria soube, naquele
momento, que nada que dissesse ia resolver. O que não melhorava em nada a
situação. Ela o encarou por um instante e em seguida se moveu, indo pro ateliê.
O cheiro de tinta óleo pareceu confortá-la, enquanto ela avançava. Porém os
passos de Joseph atrás de si afastaram a sensação de conforto. Ela se sentou em
sua mesa, abrindo uma gaveta. Iria pintar, era cedo demais pra fazer qualquer
outra coisa. Ela não queria ouvir a voz dele. Apanhou um estojo metálico com
pinceis, e pôs em cima da mesa. Joseph continuava lá. Demetria respirou fundo.
Demetria: Pode começar. – Disse, se levantando. Joseph viu ela
caminhar até um pedestal, que segurava uma tela toda negra, com um quadrado
vermelho na parte inferior. Não dava pra saber o que era. Mas ele não conseguiu
se concentrar no que viria a ser aquilo. Não conseguia enxergar nada direito.
Joseph: Esqueceu-se de que é casada, Demetria? – Perguntou, olhando-a. Demetria parecia calma. Só parecia.
Demetria: Como se você me permitisse esquecer, querido. – Respondeu, a voz neutra. Demetria apanhou um pincel médio, em meio a vários, e o passou levemente sobre um recipiente que havia repousado ali, com tinta vermelho sangue. Ela continuou o desenho, os olhos focados na tela. Precisava se acalmar.
Joseph: Uma mulher casada não se permite estar nos braços de outro homem, Demetria. – Sibilou. Demetria revirou os olhos, e continuou, lentamente, com o pincel – Pelo menos não a minha. – Rosnou.
Isso bastou.
Demetria: O que não parece ser justo, uma vez que você não tem moral nenhuma pra falar sobre fidelidade. – Disse, se virando pra ele, o pincel ainda na mão.
Joseph: Vai usar isso como justificativa? – Perguntou, deboJustin o.
Joseph: Esqueceu-se de que é casada, Demetria? – Perguntou, olhando-a. Demetria parecia calma. Só parecia.
Demetria: Como se você me permitisse esquecer, querido. – Respondeu, a voz neutra. Demetria apanhou um pincel médio, em meio a vários, e o passou levemente sobre um recipiente que havia repousado ali, com tinta vermelho sangue. Ela continuou o desenho, os olhos focados na tela. Precisava se acalmar.
Joseph: Uma mulher casada não se permite estar nos braços de outro homem, Demetria. – Sibilou. Demetria revirou os olhos, e continuou, lentamente, com o pincel – Pelo menos não a minha. – Rosnou.
Isso bastou.
Demetria: O que não parece ser justo, uma vez que você não tem moral nenhuma pra falar sobre fidelidade. – Disse, se virando pra ele, o pincel ainda na mão.
Joseph: Vai usar isso como justificativa? – Perguntou, deboJustin o.
Joseph olhou a foto. Ele e Demetria, saindo da igreja, sorridentes. Ele estava bem mais novo, o rosto bem menos vivido, e ela ainda tinha os cabelos tão louros quanto podiam ser. Ele em um smoking luxuoso, negro, e ela em um vestido branco, tomara-que-caia e de saia balão, com uma pequena tiara que prendia o véu a sua cabeça, e um sorriso estonteante no rosto.
Joseph: Não pareceu tão sério quando estava toda carinhos nos braços de Justin . – Continuou. A fúria em sua voz estava cada vez mais aguda. O cabelo de Demetria, penteado de lado, encobria o rosto, e a marca da mão de Susana. Não totalmente, mas Joseph não reparara.
Demetria: Me dê o maldito divórcio e acabe com essa palhaçada, então eu vou poder me sentir mais livre nos braços de Justin . – Alfinetou.
Frase errada.
Próximo capitulo...
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