Historias

quarta-feira, 22 de julho de 2015

P.S Eu Te Amo - Capitulo 70

Sterling: Vocês, mulheres, tem uma visão diferente do amor que nós, homens, temos. Pra nós amor e sexo muito raramente andam juntos. Pra vocês, um depende do outro. – Demetria fungou, secando o rosto. Nunca conversara com Sterling assim – Me perdoe, mas eu entendo Joseph. Eu entendo a tentativa dele, mesmo sendo ela tão errada. Não diga isso a Selena, eu ainda tenho uma filha pra criar. – Pediu, sério, e Demetria riu. Ele sorriu – Sexo no nosso ponto de vista é só um modo de descontrair, e no caso dele, um modo de provar a si mesmo que ele podia prosseguir, se você resolvesse deixá-lo. Ele nunca quis te ferir, Demi. Pense nisso.

Demetria: Dói demais. – Assumiu, olhando o copo de água em sua mão.

Sterling: Ainda assim, pense. Agora, vá pra casa. Ele vai estar lá? – Perguntou, olhando-a.

Demetria: Só depois do almoço. – Disse, bebendo o ultimo gole do copo.

Sterling: Então vá. Tome um banho, tente relaxar, e tome um calmante, se necessário for. Não se martirize assim, não vai resolver.

Demetria: E tudo isso? – Perguntou, apontando a bagunça que os dois haviam feito.

Sterling: Eu resolvo. Vá pra casa. Tente ser mais razoável, vai ser melhor pra você. E pode deixar, que Susana é problema meu. – Demetria sorriu, e assentiu. Sterling beijou a testa dela. – Agora ande, vá.

Demetria assentiu. Guardou a agenda, o bilhete de Joseph dentro, e vestiu o casaco. Pegou a bolsa, e após abraçar Sterling, como agradecimento, saiu. Sterling coçou o cabelo com a saída dela. Não gostava de vê-la sofrer assim. Depois se virou pra sua mesa, pensando em um modo rápido de organizar tudo aquilo. Uns 5 minutos após a saída de Demetria, a porta do ateliê voltou a bater.


Sterling: Demi, eu disse que era pra você ir pra casa. Eu vou resolver isso aqui em um minuto, e vou também, Lúcia está me esperando, você sabe. Não seja teimosa. – Disse, os olhos azuis presos a uma folha de papel.

Susana: O carro de Demetria acabou de v
irar a esquina, eu me certifiquei. – Disse, soprando um cigarro que tinha na mão. O olhar de Sterling congelou e ele ergueu os olhos, vendo Susana atravessar a sala calmamente, sorrindo – Então eu sou problema seu, Sterling? – Perguntou, satisfeita.

Sterling: Falando no satanás, o diabo aparece. – Disse, voltando os olhos pros papeis. – Olhe, eu estou cansado. Vá curtir o seu ano novo, que eu ainda tenho muito o que fazer. – Ele se levantou com um classificador.

Susana: Eu vim barganhar. – Ela apagou o cigarro num cinzeiro da mesa dele.

Sterling: Não tenho interesse. – Disse, abrindo uma gaveta no armário atrás de si.

Susana: Não? – Perguntou, divertida.


Sterling: Pra existir uma barganha, um lado tem que oferecer algo que o outro queira. Não quero magoar seu ego, mas você não tem nada que me interesse. – Disse, procurando lugar pra colocar o classificador.

Susana: Tem certeza? – Perguntou, a voz maliciosa, se encostando na parede perto dele, enquanto olhava seu rosto.

Sterling: Xô, Susana. – Disse, com uma careta como a de quem é incomodado por uma mosca. Mas o comentário dela não evitou que lembranças e mais lembranças dos dois aflorassem na cabeça dele. Susana riu, indo se sentar na cadeira dele.

Susana: Eu quero minha filha de volta, Sterling. – Disse, após cruzar as pernas.

Sterling: Para? – Perguntou, colocando o classificador organizado entre os outros.

Susana: A roupa suja está acumulando. – Alfinetou, sorrindo.

Sterling: Susana, vá para o inferno. – Rosnou, fechando a gaveta. – Não vai tê-la de volta.

Susana: Tem certeza? – Perguntou, girando com a cadeira. Uma chuva violenta começara a cair lá fora.

Sterling: Absoluta. Juiz nenhum vai tomar a menina  de mim pra devolvê-la a você. Logo quem. – Ele sorriu, apanhando uns papéis na mesa de Demetria, e contando-os – O processo é só burocracia, perda de tempo e dinheiro. – Ele olhou ela – Você perdeu. – Debochou, piscando o olho. Susana riu.

Susana: Você realmente se preocupa com Demetria, não é?

Sterling: É minha amiga. Me incomoda que sofra tanto. – Disse, sem dar atenção – Ela ama Joseph, e ele a adora. Acho que é só uma questão de tempo pra superarem isso. Como eles ainda tem 7 meses... – Ele deu de ombros. – Só queria que ela relaxasse mais.

Susana: Eu vou fazer da vida dela um inferno, Sterling. – Disse, os olhos azuis sondando-o, e um sorriso malicioso no rosto.

Sterling: Que é? – Perguntou, franzindo o cenho.

Susana: Eu vou ser a sobra de Joseph. Eu vou plantar a duvida em todos os cantos que eu achar. – Disse, sorrindo. Viu Sterling apertar os papéis que tinha – Se ela não tem paz agora, eu te prometo, isso é só o inicio. – Ela piscou pra ele, se inclinando na mesa.

Sterling: Tem noção do quanto Demetria já sofreu, Susana? – Perguntou, incréSelo.

Susana: Eu estou pouco me importando. Eu vou fazer com que a frase “O pior já passou” não se aplique ao caso dela. Eu vou fazer com que seja pior. – Prometeu, sorrindo.

Sterling: Você é doente. – Desprezou.

Susana: Posso ser. Mas eu vou fazer, e com o maior prazer. – Garantiu.

Sterling: Joseph vai matar você no trajeto. E eu vou rir no seu velório. – Garantiu, o rosto duro.

Susana: Eu sempre vou poder fugir. Como fumaça entre os dedos. Se ele muito conseguir me pegar, vai ser assim. – Ela deixou o rosto cair pro lado, evidenciando as marcas roxas dos dedos de Joseph. – E no dia seguinte eu vou estar lá, do mesmo modo, até que ela não agüente mais. – Ela fez biquinho de pena.

Sterling: Eu tenho nojo de você, Susana. – Disse, desarmado – Não sei como pude casar com você.

Susana: Nada que Vegas não resolva, baby. – Disse, tranqüila – Mas, você, só você, pode impedir o que eu vou fazer. Só você pode dar paz a tão sofrida Demetria.

Sterling: Como? – Perguntou, atônito. Susana era pavorosa.

Susana: Você está com algo que é meu. E eu quero de volta. – Disse, calma – Como eu disse, eu vim barganhar. – Disse, se recostando na cadeira. – A escolha é sua.

De repente Sterling parecia ter recebido o peso do mundo em suas costas. Seu rosto era cansado, e o azul de seus olhos não trazia alegria. Não era justo.

Susana: Cada lágrima que ela derramar, será por culpa sua. – Pressionou.

Sterling: Minha filha não. – Disse, em um murmúrio, se encostando na mesa de Demetria.

Susana: Cada briga que os dois tiverem, será por sua causa. – Continuou – Cada expressão triste, e cada suspiro de agonia que ela der, será por você. Quando o casamento deles ruir, e eu vou cuidar pra que isso aconteça, vai ser graças a você. – Seduziu.

Sterling: Minha filha não, Susana. – Repetiu, e parecia torturado.

Susana: Pensei que você fosse fazer qualquer coisa por ela, Sterling. – Disse, se fingindo desapontada – Ela vai sofrer, e você pode impedir isso, mas não vai. Tsk, tsk. – Ela respirou fundo – Devolva a menina , e eu vou embora da cidade ainda essa semana. Ah, tire Justin   de trás de mim também, depois de um tempo fica incomodo.


Sterling: Fora daqui. – Disse, olhando o chão.
Susana: Tudo bem. – Disse, se levantando – Seu advogado, de alguma forma, conseguiu adiar a maldita audiência pra daqui a três meses. – Disse, com desgosto – Então você tem um mês pra pensar. Dentro de um mês eu vou começar a te dar amostras do que eu posso fazer. Em dois meses vai piorar. Se chegar ao dia do julgamento, você vai ter a guarda da menina , mas eu vou ter residência fixa em Londres até eles dois se separarem definitivamente. – Explicou – Feliz ano novo, Sterling. – Sorriu, vendo o rosto torturado dele.

Então ela saiu. A promessa seria cumprida. E era só.

Próximo Capitulo...

3 comentários:

  1. Até que fim vc voltouuu
    Nossa. A Susana é louca. Putz
    Posta logo.. Não some de novo.

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  2. AHH VC VOLTOU
    GENTE Q BABADO KALSKALKAS
    Nossa essa Susana recalcada
    Adorei Demi ter dado uns tapas nela
    Eu to amando
    RT na clg de cima:Não some de novo,pq fico desesperada querendo mais
    Posta Logo
    Xoxo

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  3. Posta mais, até q enfim vc voltou já estava perdendo as esperanças, posta posta posta! Bjos

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