Joseph: Eu pensei em você o tempo todo! – Exclamou, se inclinando na
mesa. Agora os dois estavam inclinados ali, a tensão pairava no ar – Eu voltei
pra casa, e lá você desabafou, e chorou. Cada lagrima era como receber uma
bala, porque eu sabia que eu tinha falhado, que tinha te machucado.
Demetria: Eu não quero mais ouvir. – Decidiu, se afastando.
Joseph: Não! – Ele trouxe ela de volta, com urgência no olhar – Vai ouvir até o final. Demetria, não. – Ela o encarou, relutante – Você me acusou, e todas as acusações eram verdadeiras. Você disse que eu monopolizei você, como um fantoche. Então eu fugi.
Demetria: Me abandonou! Sem noticias, sem um pedido de desculpas, sem nada! – Ele viu o olhar dela se tornar mais brilhante. Ela queria chorar.
Joseph: Eu precisei deixar você só. Deixar você encontrar o seu caminho, sem mim. E por 4 anos eu observei você de longe. Eu deixei Nicholas vigiando cada passo seu. E por cada segundo, eu tive medo. Medo e dor. Eu não procurei outra mulher, você foi a ultima. Durante quatro anos, eu nunca toquei nem quis ninguém. Ficar sem você me fez ver um mundo que eu não queria ver. E eu tive medo que aparecesse alguém pra curar a ferida que eu deixei aberta, então eu teria te perdido.
Demetria: Quem disse que não apareceu? – Perguntou, e nem percebeu que ele havia soltado seus braços. Estava novamente inclinada pra ele.
Demetria: Eu não quero mais ouvir. – Decidiu, se afastando.
Joseph: Não! – Ele trouxe ela de volta, com urgência no olhar – Vai ouvir até o final. Demetria, não. – Ela o encarou, relutante – Você me acusou, e todas as acusações eram verdadeiras. Você disse que eu monopolizei você, como um fantoche. Então eu fugi.
Demetria: Me abandonou! Sem noticias, sem um pedido de desculpas, sem nada! – Ele viu o olhar dela se tornar mais brilhante. Ela queria chorar.
Joseph: Eu precisei deixar você só. Deixar você encontrar o seu caminho, sem mim. E por 4 anos eu observei você de longe. Eu deixei Nicholas vigiando cada passo seu. E por cada segundo, eu tive medo. Medo e dor. Eu não procurei outra mulher, você foi a ultima. Durante quatro anos, eu nunca toquei nem quis ninguém. Ficar sem você me fez ver um mundo que eu não queria ver. E eu tive medo que aparecesse alguém pra curar a ferida que eu deixei aberta, então eu teria te perdido.
Demetria: Quem disse que não apareceu? – Perguntou, e nem percebeu que ele havia soltado seus braços. Estava novamente inclinada pra ele.
Joseph: Seus olhos me dizem. – Ele sorriu, quieto – Seus beijos
me disseram. O seu corpo me disse, há dias atrás, quando lhe fiz amor. Você
teve dificuldade em me acolher. Dificuldade porque eu fui o ultimo, e fazia
muito tempo. Ninguém te tocou depois de mim. – Ele tocou a maçã do rosto dela,
que não disse nada, apenas o observou – Quando eu vi sua carreira pronta, sua
fama e seu sucesso profissional, soube que era a hora de voltar.
Eu nunca precisei da sua correção,
Sobre tudo que faço ou digo ♫
Demetria: Você espera que eu te receba de braços abertos? – Perguntou, olhando-o.
Joseph: Não, seria pretensão demais. Mas agora que sabe a minha verdade, espero que não me repila tanto. – Ele respirou – Eu nunca mais vou machucar você, Demetria. – Garantiu.
Demetria: Eu não vou aceitar você de volta. – Disse, atordoada – Você não pode esperar que agora, só porque eu entendo, vou poder esquecer tudo o que eu passei, não é justo.
Joseph: Não te peço tanto, meu amor. – Ele acariciou o rosto dela de novo.
Demetria: Como não? Olhe o modo como você se forçou na minha vida. – Disse, e ele gostou de estarem conversando tão calmamente agora. Era a calmaria que vinha depois da tormenta. A tormenta havia passado. Ele teve vontade de beijá-la, tomando o batom vermelho de seus lábios. Mas não o fez.
Joseph: Eu quero tempo pra te conquistar de novo. Do inicio. Sua confiança, seu amor.
Demetria: Eu te odeio. – Alfinetou, e ele riu.
Joseph: Ódio e amor são dois lados de uma linha tênue. – Disse, sorrindo.
Eu nunca precisei de suas palavras,
Eu nunca precisei, e isso dói.
Eu nunca precisei de você comigo todos os dias. ♫
Demetria: Eu não...
Joseph: Eu só peço tempo. – Disse, e viu ela beber mais do vinho. Vendo a taça dela quase vazia, ele mesmo encheu a dela e a dele – Tempo em que você não fuja pra casa de Selena dia sim, dia não.
Demetria: Se eu não der o tempo...?
Eu nunca precisei da sua correção,
Sobre tudo que faço ou digo ♫
Demetria: Você espera que eu te receba de braços abertos? – Perguntou, olhando-o.
Joseph: Não, seria pretensão demais. Mas agora que sabe a minha verdade, espero que não me repila tanto. – Ele respirou – Eu nunca mais vou machucar você, Demetria. – Garantiu.
Demetria: Eu não vou aceitar você de volta. – Disse, atordoada – Você não pode esperar que agora, só porque eu entendo, vou poder esquecer tudo o que eu passei, não é justo.
Joseph: Não te peço tanto, meu amor. – Ele acariciou o rosto dela de novo.
Demetria: Como não? Olhe o modo como você se forçou na minha vida. – Disse, e ele gostou de estarem conversando tão calmamente agora. Era a calmaria que vinha depois da tormenta. A tormenta havia passado. Ele teve vontade de beijá-la, tomando o batom vermelho de seus lábios. Mas não o fez.
Joseph: Eu quero tempo pra te conquistar de novo. Do inicio. Sua confiança, seu amor.
Demetria: Eu te odeio. – Alfinetou, e ele riu.
Joseph: Ódio e amor são dois lados de uma linha tênue. – Disse, sorrindo.
Eu nunca precisei de suas palavras,
Eu nunca precisei, e isso dói.
Eu nunca precisei de você comigo todos os dias. ♫
Demetria: Eu não...
Joseph: Eu só peço tempo. – Disse, e viu ela beber mais do vinho. Vendo a taça dela quase vazia, ele mesmo encheu a dela e a dele – Tempo em que você não fuja pra casa de Selena dia sim, dia não.
Demetria: Se eu não der o tempo...?
Joseph viu Demetria
encará-lo, exasperada. Ela parecia avaliar, e isso era ótimo. Ele aguardou,
vendo-a beber do vinho, e imitando seu gesto. Quando ele avaliou a hora
certa...
Joseph: Um ano e meio. – Propôs.
Demetria: Seis meses. – Rebateu na mesma hora. Joseph riu de leve. Ela havia se aberto a negociar.
Me desculpe pelo modo com que abandono,
Ou por tudo que eu peguei pra mim quando você veio ♫
Joseph: Um ano. – Encontrou o meio termo. Era sempre assim, quando os dois discutiam. Demetria respirou fundo, parecendo em confronto. – Um ano, e se no final desse ano você não tiver mudado de opinião, eu sumo de uma vez por sempre. – Prometeu. Demetria demorou bem um minuto encarando-o, e ele se manteve.
Demetria: Muito bem, um ano. – Joseph sorriu com a aceitação – Mas tem termos. Condições. – Alegou, vendo o olhar confuso dele.
Joseph: E essas seriam...?
Demetria: Você fica no quarto de hospedes. Todo o tempo. – Impôs, e viu o choque riscar os olhos dele – É isso ou nada.
Joseph: Seja razoável. – Pediu, e viu ela tomar outro grande gole do vinho. Logo estaria bêbada, pensou, divertido. Era uma característica dela pra quando estava nervosa.
Mas nunca me falta nada,
Quebrada até os pés,
Não é ao seu lado o lugar a que eu pertenço ♫
Demetria: Pois muito bem. – Disse, e sorriu – Dorme comigo, no meu quarto. – Joseph sorriu, satisfeito – Mas não toca em mim. – O baque dos olhos dele dessa vez foi radicalmente maior. Fez ela rir. Ele a encarou, num misto de exasperação, indignação e protesto.
Joseph: Um ano e meio. – Propôs.
Demetria: Seis meses. – Rebateu na mesma hora. Joseph riu de leve. Ela havia se aberto a negociar.
Me desculpe pelo modo com que abandono,
Ou por tudo que eu peguei pra mim quando você veio ♫
Joseph: Um ano. – Encontrou o meio termo. Era sempre assim, quando os dois discutiam. Demetria respirou fundo, parecendo em confronto. – Um ano, e se no final desse ano você não tiver mudado de opinião, eu sumo de uma vez por sempre. – Prometeu. Demetria demorou bem um minuto encarando-o, e ele se manteve.
Demetria: Muito bem, um ano. – Joseph sorriu com a aceitação – Mas tem termos. Condições. – Alegou, vendo o olhar confuso dele.
Joseph: E essas seriam...?
Demetria: Você fica no quarto de hospedes. Todo o tempo. – Impôs, e viu o choque riscar os olhos dele – É isso ou nada.
Joseph: Seja razoável. – Pediu, e viu ela tomar outro grande gole do vinho. Logo estaria bêbada, pensou, divertido. Era uma característica dela pra quando estava nervosa.
Mas nunca me falta nada,
Quebrada até os pés,
Não é ao seu lado o lugar a que eu pertenço ♫
Demetria: Pois muito bem. – Disse, e sorriu – Dorme comigo, no meu quarto. – Joseph sorriu, satisfeito – Mas não toca em mim. – O baque dos olhos dele dessa vez foi radicalmente maior. Fez ela rir. Ele a encarou, num misto de exasperação, indignação e protesto.
Joseph: Avalie o que você está me pedindo. Um ano, dormindo ao
seu lado, com os paninhos que são suas roupas de dormir, sem te tocar. –
Repetiu, e ela sorriu, pensativa. Tomou outro gole.
Demetria: Sexo. – Repetiu, olhando o vinho. Então sorriu – Se, e quando eu quiser. – Impôs, e agora ele riu.
Joseph: Pois muito bem, me instiga a te seduzir. – Comentou, divertido.
Demetria: Não tente. – Disse, tocando a boca da taça.
Está um pouco tarde pra explicações,
Não há nada que você possa fazer.
E meus olhos doem, minhas mãos tremem,
Então escute quando eu digo. ♫
ㅤ
O silêncio reinou por um instante. Demetria olhava o vinho. Aquilo não foi uma reconciliação, passou longe, mas ainda assim ele ficaria. Ele viu uma lágrima cair do olhar dela, enquanto ela sorria. Uma única lagrima, fina e delicada, mas ela sorria de leve. Joseph pegou a mão dela em cima da mesa, tocando sua pele.
Joseph: Vê? Juntos somos bons. Condenadamente bons. – Disse, vendo as peles dos dois juntas, unidas.
Demetria: Isso não vai dar certo. – Murmurou, olhando enquanto ele colocava pela terceira vez a aliança no anular esquerdo dela.
Joseph: Vai. – Prometeu – Você vai ver. – E ele selou a promessa beijando a mão dela, por cima da aliança.
Demetria: Sexo. – Repetiu, olhando o vinho. Então sorriu – Se, e quando eu quiser. – Impôs, e agora ele riu.
Joseph: Pois muito bem, me instiga a te seduzir. – Comentou, divertido.
Demetria: Não tente. – Disse, tocando a boca da taça.
Está um pouco tarde pra explicações,
Não há nada que você possa fazer.
E meus olhos doem, minhas mãos tremem,
Então escute quando eu digo. ♫
ㅤ
O silêncio reinou por um instante. Demetria olhava o vinho. Aquilo não foi uma reconciliação, passou longe, mas ainda assim ele ficaria. Ele viu uma lágrima cair do olhar dela, enquanto ela sorria. Uma única lagrima, fina e delicada, mas ela sorria de leve. Joseph pegou a mão dela em cima da mesa, tocando sua pele.
Joseph: Vê? Juntos somos bons. Condenadamente bons. – Disse, vendo as peles dos dois juntas, unidas.
Demetria: Isso não vai dar certo. – Murmurou, olhando enquanto ele colocava pela terceira vez a aliança no anular esquerdo dela.
Joseph: Vai. – Prometeu – Você vai ver. – E ele selou a promessa beijando a mão dela, por cima da aliança.
Demetria, como Joseph previra, terminou bêbada. Ele bem tentou
fazê-la parar, mas não gerou muito bem.
Proximo Capitulo...
Está ai meninas para compensar s dias que fiquei sem postar !!!
Comentem mais gostos dos comentarios!! divulquem meu blog !! Bjokas
Amei que postou capitulos hoje!! Ah cara que perfeitos esses capitulos !! Tipo quero só ver o que vai dar essa "reconciliação"
ResponderExcluirJá quero mais, e essa noite como termina? Demetria bêbada? Sei não!! sjfgskdgksdh
Posta mais :)
Adorei caat continua
ResponderExcluirPOOSSTAAAA ++
ResponderExcluirSocorro,posta ,por favorrrrr.
ResponderExcluirEu entro todos os dias no seu blog e era bom ver que você se importava com a gente e postava todos os dias, agora é decepcionante tem 8 dias que não posta e não dá uma explicação.
ResponderExcluirPosta plisss, já são 10 dias esperando pelo próximo, to super hiper mega ansiosa :O
ResponderExcluirPosta logooo
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