Selena: Como assim “um ano”? – Perguntou, naquela tarde,
enquanto trabalhavam e Demetria lhe contou do dia anterior.
Sterling: Um ano, sabe, Sel? Rotação da terra, 365 dias, 12 meses. – Disse, examinando uns documentos em sua mesa.
O ateliê central de Demetria era uma enorme sala de um prédio comercial. Haviam três mesas e um canto com telas. Em uma mesa Selena se sentava. Na outra, Sterling. Na ultima, Demetria, obviamente.
Selena: E você fala isso com essa calma? – Perguntou, exasperada.
Sterling: Se isso faz ela feliz... – Ele deu de ombros.
Selena: Eu pensei que você fosse mandar ele embora. – Contestou.
Demetria: Não me faz feliz! E eu estou pondo ele pra fora. – Disse, e tirou o cabelo do rosto – O tempo é apenas uma condição dele pra aceitar, me dar o divórcio. Eu fui... razoável. – Ela viu a cara de Selena – Veja, Sel. Minha vida estava de pernas pro ar. Nada dava certo enquanto eu montava resistência. Agora eu estou aqui, trabalhando, sem o risco de ser atacada com éter quando sair. – Ponderou. Selena respirou fundo, tentando aceitar a idéia. Então o telefone tocou.
Selena: Mas um ano! É muito tempo! – Insistiu, enquanto pegava o telefone – Alô?
Demetria: Posso viver com isso. – Disse, baixando os olhos pros documentos que tinha em mãos.
Selena: Fala. Não sou sua empregada, muito menos sua telefonista. – Rosnou. Demetria e Sterling ergueram os rostos e se entreolharam por um instante, logo depois olhando Selena. Não era do fetil dela atacar as pessoas assim. – Vá pro inferno. – Aconselhou, então olhou Demetria. Parecia raivosa. – Seu marido quer saber a que horas é o jantar. – Disse, irônica.
Demetria: Quem disse que eu cozinharia? – Perguntou, erguendo a fina sobrancelha. Quase podia ouvir o riso rouco dele, do outro lado da linha. Selena pôs o telefone no viva voz e se afastou da fonte da voz de Joseph.
Joseph: Você sempre o fez, Ma Belle. – Disse a voz no telefone – Não o quer mais? – Perguntou, atencioso.
Demetria: Fazem quatro anos, querido. – Lembrou. Sterling
sorriu, divertido, e voltou ao trabalho, balançando a cabeça negativamente.
Joseph: Tudo bem, eu levo a janta. – Propôs, calmo.
Demetria: Leve pra você. – Rebateu. Ouviu Joseph suspirar.
Joseph: Você quer cozinhar, você não quer cozinhar, o que você quer afinal, neném?
Demetria: As sete, Joseph. – Cortou, após consultar o relógio. Joseph riu gostosamente. Ela quase sorriu com isso. Quase. Selena negou com a cabeça enquanto Joseph se despedia de Demetria, levando alfinetadas mil pelo caminho. Então ele desligou.
Selena: Não atendo mais o telefone. – Avisou, pondo-o no gancho. Sterling estourou em risos, olhando a ruiva que se levantou e saiu da sala. Depois o louro coçou o cabelo distraidamente, e voltou pro trabalho.
As 18:55 naquela noite Joseph entrou em casa. Um cheiro delicioso o atingiu, e ele sorriu, fechando a porta. Largou o terno e foi pra cozinha atrás de dela. Demetria vestia uma camisola azul marinho, de seda, que batia nas coxas. Ela tinha os cabelos presos em um coque e colocava queijo fatiado em uma tigela. O pescoço nu dela o deu ganas, tanto que ele se aproximou. Só que...
Demetria: Não se atreva. – Disse, pondo um cubinho de queijo na boca. Ele riu, e deu um beijo leve no ombro dela.
Joseph: Cheiro bom. – Disse, mas seu nariz se encontrava na pele delicada da curvatura do pescoço dela.
Demetria: É o que a sua roupa vai dizer quando você sair do banho. – Cortou, e se afastou, levando a tigela cheia em mãos. Ele foi atrás, os braços fortes cobertos pelo linho refinado da camisa dele se trancavam em torno da cintura dela – Me solte! – Ordenou, se desvencilhando. Joseph riu, ainda agarrado a ela – Que diabo, me largue! – Ela se debateu nos braços dele, em vão – Disse que tinha fome, pois ai... – Ela lutou, chegando a mesa – ... ai está. – Disse, pondo a tigela na mesa.
Joseph: Eu não especifiquei do que tinha fome. – Murmurou, virando-a pra si e subindo a boca pela maçã do rosto dela.
Joseph: Tudo bem, eu levo a janta. – Propôs, calmo.
Demetria: Leve pra você. – Rebateu. Ouviu Joseph suspirar.
Joseph: Você quer cozinhar, você não quer cozinhar, o que você quer afinal, neném?
Demetria: As sete, Joseph. – Cortou, após consultar o relógio. Joseph riu gostosamente. Ela quase sorriu com isso. Quase. Selena negou com a cabeça enquanto Joseph se despedia de Demetria, levando alfinetadas mil pelo caminho. Então ele desligou.
Selena: Não atendo mais o telefone. – Avisou, pondo-o no gancho. Sterling estourou em risos, olhando a ruiva que se levantou e saiu da sala. Depois o louro coçou o cabelo distraidamente, e voltou pro trabalho.
As 18:55 naquela noite Joseph entrou em casa. Um cheiro delicioso o atingiu, e ele sorriu, fechando a porta. Largou o terno e foi pra cozinha atrás de dela. Demetria vestia uma camisola azul marinho, de seda, que batia nas coxas. Ela tinha os cabelos presos em um coque e colocava queijo fatiado em uma tigela. O pescoço nu dela o deu ganas, tanto que ele se aproximou. Só que...
Demetria: Não se atreva. – Disse, pondo um cubinho de queijo na boca. Ele riu, e deu um beijo leve no ombro dela.
Joseph: Cheiro bom. – Disse, mas seu nariz se encontrava na pele delicada da curvatura do pescoço dela.
Demetria: É o que a sua roupa vai dizer quando você sair do banho. – Cortou, e se afastou, levando a tigela cheia em mãos. Ele foi atrás, os braços fortes cobertos pelo linho refinado da camisa dele se trancavam em torno da cintura dela – Me solte! – Ordenou, se desvencilhando. Joseph riu, ainda agarrado a ela – Que diabo, me largue! – Ela se debateu nos braços dele, em vão – Disse que tinha fome, pois ai... – Ela lutou, chegando a mesa – ... ai está. – Disse, pondo a tigela na mesa.
Joseph: Eu não especifiquei do que tinha fome. – Murmurou, virando-a pra si e subindo a boca pela maçã do rosto dela.
Ele ia beijá-la, e ela não percebeu. Só que o trocadilho a fez
rir. O som do riso dela o envolveu como uma nuvem quente, e ele desistiu do ato
quase feito. Apenas sorriu, os olhos verdes, intensos, observando cada detalhe
do rosto dela.
Demetria: É um idiota. Vá tomar banho, e eu vou pôr a mesa. – Disse, empurrando-o, e dessa vez ele se afastou, indo pro banho.
Demetria: É um idiota. Vá tomar banho, e eu vou pôr a mesa. – Disse, empurrando-o, e dessa vez ele se afastou, indo pro banho.
Próximo Capitulo...
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