Historias

quinta-feira, 26 de junho de 2014

PS. Eu Te Amo - Capitulo 26

Joseph: E então? – Perguntou, vendo-o entrar.

Nicholas : Vou bem. – Respondeu, distraído. Joseph riu consigo mesmo, coçando o cabelo.

Joseph: As rosas, Nicholas . – Lembrou.

Nicholas : Ah, sim. Ela gostou.

Joseph fez Nicholas  contar tudo. Desde o inicio até o final. No fim, o louro começava a se irritar.

Nicholas : Se você me perguntar isso de novo, eu te jogo da janela. Deus me ajude, mas eu jogo. – Ameaçou, Joseph riu.

Joseph: Vai levá-las pra casa, então? – Perguntou, satisfeito.

Nicholas : Foi o que ela disse.

Joseph não respondeu, ficou olhando o tampo da mesa, com um sorriso misterioso no rosto. Parecia que um ano daria de sobra. Mas só parecia.

Dois meses depois...

Demetria e Joseph dormiam juntos. Não juntos, “juntos”, mas na mesma cama. Ela usava um baby doll com uma blusa de alça branca de algodão, e um short azul marinho. Ele usava uma camisa cinza clara, e bermuda preta. Ele estava deitado tranquilamente do seu lado, e ela dormia encolhidinha do seu. Não houveram avanços; não houve sexo, não houve beijos, não houveram conversas amigáveis, não houve nada. Nada. A convivência era estranha, e Joseph desistira de pressionar. Aconteceria de modo saudável. Tinha de ser assim. Desse modo, os dois dormiam quando o celular dela tocou. Uma vez, duas. Demetria se encolheu perto do braço dele, preguiçosa, e ele sorriu ao sentir a mão dela distraída segurando seu braço.

Joseph: Quer que eu atenda? – Perguntou, rouco pelo sono.

Demetria: Não. – Ela se espreguiçou – Já vou. – Disse, e se levantou. Joseph observou ela ir, os cabelos louros bailando no escuro. Ela apanhou o telefone e pôs no ouvido, sem olhar quem era. – Demetria. – Disse, passando a mão nos cabelos.

Joseph observou as expressões do rosto dela. Passou de sono a confusão numa rapidez agourenta.

Demetria: Sel, calma. – Pediu, com o cenho franzido – Como assim pegou fogo? – Perguntou, o rosto delicado e confuso – Porque ligaram pra você e não pra mim? Sterling? – Joseph se sentou – Ah, meu Deus. – Disse, atônita – Onde você tá? Eu... eu já vou. – Disse, nervosa – Como assim não precisa?! Quem?! Ah, claro. Pode passar. – Ela foi caminhando, pálida como papel. – Sim, sou eu. Demetria Giovanna Jonas de Portilla. Sim. Claro. Como? E-eu...

Joseph: Deixa. – Pediu, pedindo o celular. Demetria se virou pra ele, e ele viu que seu olhar estava inundado. Nervosismo, talvez. – Anjo, me deixa resolver. – Pediu. Demetria entregou o telefone.

Joseph assumiu a situação. Demetria o viu falar calmamente com o policial. Perguntou algo sobre danos, prejuízos, assentiu algumas vezes, e resolveu algumas burocracias. Logo desligou o telefone.

Demetria: O que... houve? – Perguntou, meio mortificada.

Joseph: Parece que houve um curto-circuito no apartamento em frente ao seu ateliê. – Explicou, se aproximando.

Demetria: Quanto eu perdi? – Perguntou, olhando pra frente.

Joseph: Vamos saber disso quando amanhecer. Segundo o policial não muito, mas ele não tem como saber exatamente.

Demetria: Sterling? – Perguntou, olhando-o.

Joseph: Estava lá, na hora. Mas não se machucou. O fogo entrou pela porta principal, e ele, após chamar os bombeiros, abriu uma janela no lado oposto da sala e deixou o rosto lá. Assim, não se queimou, nem se asfixiou. Apenas aspirou um pouco de fumaça demais, por isso teve que ir pra mascara de gás. Mas está bem e já voltou pra casa. – Disse, tranqüilizando-a.

Demetria: Que droga. – Murmurou.

Joseph: Está tudo bem, Ma Belle. – Disse, abraçando-a pelos ombros.

Demetria: Minhas telas. A maioria estão lá. Todo o meu trabalho. – Disse, deixando ele lhe levar. Joseph fez ela se sentar nos pés da cama, e se ajoelhou a sua frente.

Joseph: Calma, sim? Amanhã eu irei com você até lá. Nós vamos ver o que se perdeu. Não sabemos se suas telas se queimaram, ou não. Como a porcentagem destruída não é tão grande, há possibilidade de que não tenham. E se tiverem, você tem talento o suficiente pra começar de novo, claro que sim. – Disse, tocando o queixo dela. Demetria sorriu e uma lagrima fininha correu de seus olhos. Joseph secou a lagrima com o dedão – Vamos, meu amor, não chore. Vai ficar tudo bem. – Demetria assentiu – Agora se deite. Eu vou buscar algo pra você beber, e se acalmar. Sabe que eu não sei preparar chá nem pra salvar a vida, mas vou tentar. – Brincou, e ela riu de leve – Tudo bem? – Perguntou, atencioso.

Joseph: Ma Belle? – Perguntou, segurando as mãos dela, após de um tempo com ela o encarando.



Outro dia de verão,
Que vem e vai embora.
Em Paris ou em Roma,
Mas eu quero ir pra casa ♫


Próximo Capitulo...

Um comentário:

  1. Não creio que você parou aí! Ai eu amei muito, muito mesmo esse capítulo ficou PERFEITO ♥
    Gente to apaixonada por essa fic ♥ de verdade :)
    Continuaa por favooor
    Beijos

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