Demetria fez o que Sterling mandou. Foi pra casa, tomou um
demorado banho de banheira, e vestiu algo simples, um short e uma bata solta,
branca. Prendeu os cabelos, e foi até a cozinha. Pensava em tudo o que Sterling
havia lhe dito. Serviu-se um copo de chá gelado, e se sentou na bancada da
cozinha. Fazia um frio escaldante. Ela ficou quieta, pensando em tudo, e não
viu o tempo passar. Só se deu conta quando ouviu a porta abrir.
Joseph: Ma Belle? – Chamou a voz vindo da sala. Demetria se levantou, apanhando seu copo de chá, e foi até a sala. Joseph estava lá, os cabelos arrepiados e molhados pela chuva e pelo vento, tirando o terno salpicado de chuva, largando-o no sofá – Tenho algo pra você. – Disse, e Demetria percebeu que ele tinha um pacote na mão. – Tome. – Ele deu o pacote a ela.
Demetria largou o copo em uma mesinha da sala e apanhou a caixa. Se sentou, distraída, e removeu o papel, achando uma caixa branca. Abriu a caixa, e achou um globo de vidro dentro. Ela paralisou, rindo de leve. Joseph, antes do término, a cada ano novo, lhe dava um globo de vidro, daqueles que você sacode e parece ter neve. Era tradição. E lá estava o globo. Ela colocou a mão na caixinha, dispersando o isopor e apanhou o globo, trazendo-o perto do rosto. Havia uma bailarina, erguida na ponta de um pé graciosamente, um braço erguido de modo que sua mão tocava de leve a de seu parceiro, que estava parado perto dela, um braço erguido pra tocar sua mão. Demetria sorriu, e sacudiu a bola levemente, e nevou sob os bonequinhos.
Demetria: É lindo. – Disse, erguendo o rosto pra ele. – Obrigado. – Joseph sorriu, agora secando os cabelos com uma toalha que ela não sabia de onde ele tinha tirado.
Joseph: Você ainda tem os outros? – Perguntou, friccionando a toalha nos cabelos.
Demetria: Todos. Guardados em uma gaveta empoeirada no fundo de um armário do ateliê. – Acentuou.
Joseph: Ma Belle? – Chamou a voz vindo da sala. Demetria se levantou, apanhando seu copo de chá, e foi até a sala. Joseph estava lá, os cabelos arrepiados e molhados pela chuva e pelo vento, tirando o terno salpicado de chuva, largando-o no sofá – Tenho algo pra você. – Disse, e Demetria percebeu que ele tinha um pacote na mão. – Tome. – Ele deu o pacote a ela.
Demetria largou o copo em uma mesinha da sala e apanhou a caixa. Se sentou, distraída, e removeu o papel, achando uma caixa branca. Abriu a caixa, e achou um globo de vidro dentro. Ela paralisou, rindo de leve. Joseph, antes do término, a cada ano novo, lhe dava um globo de vidro, daqueles que você sacode e parece ter neve. Era tradição. E lá estava o globo. Ela colocou a mão na caixinha, dispersando o isopor e apanhou o globo, trazendo-o perto do rosto. Havia uma bailarina, erguida na ponta de um pé graciosamente, um braço erguido de modo que sua mão tocava de leve a de seu parceiro, que estava parado perto dela, um braço erguido pra tocar sua mão. Demetria sorriu, e sacudiu a bola levemente, e nevou sob os bonequinhos.
Demetria: É lindo. – Disse, erguendo o rosto pra ele. – Obrigado. – Joseph sorriu, agora secando os cabelos com uma toalha que ela não sabia de onde ele tinha tirado.
Joseph: Você ainda tem os outros? – Perguntou, friccionando a toalha nos cabelos.
Demetria: Todos. Guardados em uma gaveta empoeirada no fundo de um armário do ateliê. – Acentuou.
Joseph: Assim como sua aliança estava. – Disse, tirando a toalha
dos cabelos, que ficaram arrepiados – Você não sabe usar os presentes que eu te
dou. – Disse, lamentando tragicamente com a cabeça, enquanto desabotoava os
pulsos da camisa. Demetria viu um traço da pulseirinha prata que deu a ele
debaixo da camisa.
Demetria ergueu uma sobrancelha fina, segurando a resposta mal
criada que veio a sua boca. Joseph viu a expressão dela e riu. Demetria sorriu,
e deu espaço do lado dela no sofá.
Demetria: Venha aqui. – Disse, e ele se sentou ao lado dela, que colocou as pernas sob seu colo.
Então ela o beijou. Joseph não esperava. Demetria estava distante esses últimos dias, e ele não invadira o espaço dela. Ela colocou a mão livre no rosto dele, e o beijou ternamente. Joseph estava frio, ela reparou, enquanto afundava a mão nos cabelos frios dele. Joseph retribuiu o beijo ardorosamente, puxando-a pela cintura, trazendo-a mais pra si com uma mão, e puxando as pernas dela pro seu colo com a outra. O beijo era sôfrego, Demetria suspirava, lânguida nos braços dele. Quando a respiração se tornou mais urgente, minutos depois, os dois se soltaram, mas continuaram de testas coladas, ofegando.
Joseph: Eu não mereço você. – Murmurou, a voz quebrada.
Demetria: Não, não merece. – Confirmou, e os dois riram – Mas quem disse que a vida é justa? – Perguntou, acariciando o rosto dele, que sorriu.
Os dois ficaram assim por minutos. Joseph acariciava as pernas dela, e ela o rosto dele. Às vezes os dois se beijavam levemente, ou apenas selavam os lábios. Na maioria das vezes apenas ficavam sentindo a respiração um do outro, e isso bastava.
Demetria: Você quer sair, hoje? – Joseph a encarou, os olhos verdes perigosamente perto pelas testas coladas – Tipo, pra comemorar o ano novo?
Joseph: Não faço questão. Podemos ficar, se preferir. Contanto que eu esteja com você, - Ele selou os lábios com os dela novamente – Resultará bem. – Completou.
Demetria: Venha aqui. – Disse, e ele se sentou ao lado dela, que colocou as pernas sob seu colo.
Então ela o beijou. Joseph não esperava. Demetria estava distante esses últimos dias, e ele não invadira o espaço dela. Ela colocou a mão livre no rosto dele, e o beijou ternamente. Joseph estava frio, ela reparou, enquanto afundava a mão nos cabelos frios dele. Joseph retribuiu o beijo ardorosamente, puxando-a pela cintura, trazendo-a mais pra si com uma mão, e puxando as pernas dela pro seu colo com a outra. O beijo era sôfrego, Demetria suspirava, lânguida nos braços dele. Quando a respiração se tornou mais urgente, minutos depois, os dois se soltaram, mas continuaram de testas coladas, ofegando.
Joseph: Eu não mereço você. – Murmurou, a voz quebrada.
Demetria: Não, não merece. – Confirmou, e os dois riram – Mas quem disse que a vida é justa? – Perguntou, acariciando o rosto dele, que sorriu.
Os dois ficaram assim por minutos. Joseph acariciava as pernas dela, e ela o rosto dele. Às vezes os dois se beijavam levemente, ou apenas selavam os lábios. Na maioria das vezes apenas ficavam sentindo a respiração um do outro, e isso bastava.
Demetria: Você quer sair, hoje? – Joseph a encarou, os olhos verdes perigosamente perto pelas testas coladas – Tipo, pra comemorar o ano novo?
Joseph: Não faço questão. Podemos ficar, se preferir. Contanto que eu esteja com você, - Ele selou os lábios com os dela novamente – Resultará bem. – Completou.
Demetria: Então ficaremos. – Pediu, e ele assentiu uma vez –
Podemos fazer um jantar. Desligar os telefones, proibir o porteiro de
interfonar. Ficar assim, só nós dois. Deixa o mundo lá fora, lá embaixo, do
lado de fora do portão. – Propôs, passando o dedo nos lábios dele.
Joseph: Me parece perfeito. – Sorriu, ainda olhando os olhos dela – Podemos abrir um vinho. Boa musica. Um bom jantar. Pedimos a comida, se você não quiser cozinhar. – Disse, atencioso.
Demetria: Eu quero. – Disse, tranqüila. – Vou trancar as portas. Ninguém entra.
Joseph: E ninguém sai. – Brincou, erguendo a sobrancelha. Demetria riu, dando um tapinha de leve no rosto dele – Parece bom.
Demetria: Sem problemas, sem preocupações. Só nós dois. Privacidade. – Disse, beijando o nariz dele.
Joseph: E de portas trancadas. – Acrescentou, e ela riu.
Demetria: De portas trancadas. – Assentiu.
Joseph: Obrigado. – Disse, encarando-a.
Demetria apenas sorriu. Era disso que ela precisava. Privacidade. Um tempo pra ser a mulher de Joseph Jonas. Sem problemas, sem traições. Sem Susana, sem Selena, sem nada. Só pra ser dele. E ela teria.
Joseph: Me parece perfeito. – Sorriu, ainda olhando os olhos dela – Podemos abrir um vinho. Boa musica. Um bom jantar. Pedimos a comida, se você não quiser cozinhar. – Disse, atencioso.
Demetria: Eu quero. – Disse, tranqüila. – Vou trancar as portas. Ninguém entra.
Joseph: E ninguém sai. – Brincou, erguendo a sobrancelha. Demetria riu, dando um tapinha de leve no rosto dele – Parece bom.
Demetria: Sem problemas, sem preocupações. Só nós dois. Privacidade. – Disse, beijando o nariz dele.
Joseph: E de portas trancadas. – Acrescentou, e ela riu.
Demetria: De portas trancadas. – Assentiu.
Joseph: Obrigado. – Disse, encarando-a.
Demetria apenas sorriu. Era disso que ela precisava. Privacidade. Um tempo pra ser a mulher de Joseph Jonas. Sem problemas, sem traições. Sem Susana, sem Selena, sem nada. Só pra ser dele. E ela teria.
-
O dia se passou, e os dois ainda estavam no sofá, dentre beijos,
carinhos e chamegos. Adormeceram após algum tempo, abraçados, um aquecendo o
outro da chuva forte, Joseph com Demetria encolhida em seus braços. O sono dos
dois durou no máximo umas três horas, foi ai que Demetria acordou. Ela piscou
os olhos preguiçosamente, respirando fundo. Joseph ressonava, o rosto afundado
em seus cabelos. Ela olhou o pulso, onde um delicado relógio lhe indicou que
estava anoitecendo. Ela se desvencilhou dos braços dele calmamente, pra não
acordá-lo. Mas quando tomou impulso pra se levantar, um braço forte segurou sua
cintura, trazendo-a de volta ao sofá. Ela riu, deitando a cabeça no peito dele,
onde ouviu o batimento constante de seu coração.
Joseph: Fugindo? – Acusou, brincando, com a voz ainda rouca de sono.
Demetria: Ia trancar as portas. – Ele riu de leve – E alguém precisa preparar o jantar. – Disse, erguendo o rosto – Se eu não começar agora, vou romper o ano na cozinha. – Disse, montando um bico. Joseph sorriu e selou o biquinho que ela fez.
Joseph: Não vai cozinhar. – Disse, abraçando-a propositalmente com força, o que fez ela gritar, rindo, deitada em cima dele.
Demetria: Sim, eu vou cozinhar. – Rebateu.
Joseph: Não vai não.
Demetria: Vou, sim.
Joseph: Não.
Demetria: Sim. – Disse, achando graça do bate-boca. Joseph riu, passando a mão no rosto.
Joseph: Teimosia. – Disse, mordendo o rosto dela – Não vai cozinhar. Vamos comer enlatados. – Disse, de pronto. Demetria ergueu as sobrancelhas.
Joseph: Fugindo? – Acusou, brincando, com a voz ainda rouca de sono.
Demetria: Ia trancar as portas. – Ele riu de leve – E alguém precisa preparar o jantar. – Disse, erguendo o rosto – Se eu não começar agora, vou romper o ano na cozinha. – Disse, montando um bico. Joseph sorriu e selou o biquinho que ela fez.
Joseph: Não vai cozinhar. – Disse, abraçando-a propositalmente com força, o que fez ela gritar, rindo, deitada em cima dele.
Demetria: Sim, eu vou cozinhar. – Rebateu.
Joseph: Não vai não.
Demetria: Vou, sim.
Joseph: Não.
Demetria: Sim. – Disse, achando graça do bate-boca. Joseph riu, passando a mão no rosto.
Joseph: Teimosia. – Disse, mordendo o rosto dela – Não vai cozinhar. Vamos comer enlatados. – Disse, de pronto. Demetria ergueu as sobrancelhas.
Demetria: Enlatados? – Perguntou, deboJustin a.
Joseph: É. Você vai se levantar daqui, isso se eu deixar, tomar
um banho e vestir sua roupa mais confortável... e mais velha. – Ela fez uma
careta – Então vamos comer enlatados, com um bom vinho. Como antigamente, se
lembra? – Sorriu. Demetria sorriu também, se lembrando de quantas vezes os dois
comeram ali, no chão da sala, vestidos em moletons.
Demetria: Enlatados? – Perguntou de novo, mas já mais conformada.
Joseph: Enlatados. – Confirmou, satisfeito.
Joseph estava deitado de costas no sofá. Ele viu Demetria se soltar de seus braços, mas não viu pretensão de se levantar vindo dela. Ela apenas se sentou no colo dele, com uma perna de cada lado, e se espreguiçou, manhosa, esticando os braços. Os cabelos caíam, livres do nó, em uma cascata cor de chocolate até a barriga dela. Joseph sorriu, vendo ela espantar o sono recente. E o quão linda era, Cristo. E o que tinha de linda, tinha de dispersa. Talvez até de inocente. Fazia as coisas sem calcular. Como, por exemplo, se sentar daquele modo, com aquele toco de short e aquela bata frágil, e pior, se estreitar no colo do marido esfomeado que tinha. Isso sem se dar conta do que fazia.
Demetria: Que foi? – Perguntou, após terminar de bocejar, vendo o olhar malicioso dele sobre si.
Joseph: Nada. – Disse, ainda deliciado com a ingenuidade dela – Posição interessante pra se sentar. – Elogiou, e Demetria riu, deixando a cabeça cair pra trás. Outra vez, ingênua, pensou ele, vendo o corpo dela se moldar contra a bata fininha, uma vez que ela deixou a cabeça cair. Um sorriso nasceu no rosto dele, enquanto ele coçava a sobrancelha.
Demetria: Você é ridículo. – Condenou, coçando o braço de leve, e encarando ele.
Demetria: Enlatados? – Perguntou de novo, mas já mais conformada.
Joseph: Enlatados. – Confirmou, satisfeito.
Joseph estava deitado de costas no sofá. Ele viu Demetria se soltar de seus braços, mas não viu pretensão de se levantar vindo dela. Ela apenas se sentou no colo dele, com uma perna de cada lado, e se espreguiçou, manhosa, esticando os braços. Os cabelos caíam, livres do nó, em uma cascata cor de chocolate até a barriga dela. Joseph sorriu, vendo ela espantar o sono recente. E o quão linda era, Cristo. E o que tinha de linda, tinha de dispersa. Talvez até de inocente. Fazia as coisas sem calcular. Como, por exemplo, se sentar daquele modo, com aquele toco de short e aquela bata frágil, e pior, se estreitar no colo do marido esfomeado que tinha. Isso sem se dar conta do que fazia.
Demetria: Que foi? – Perguntou, após terminar de bocejar, vendo o olhar malicioso dele sobre si.
Joseph: Nada. – Disse, ainda deliciado com a ingenuidade dela – Posição interessante pra se sentar. – Elogiou, e Demetria riu, deixando a cabeça cair pra trás. Outra vez, ingênua, pensou ele, vendo o corpo dela se moldar contra a bata fininha, uma vez que ela deixou a cabeça cair. Um sorriso nasceu no rosto dele, enquanto ele coçava a sobrancelha.
Demetria: Você é ridículo. – Condenou, coçando o braço de leve, e encarando ele.
Demetria: Safado. – Disse, dando um tapinha no rosto dele. Joseph riu. – Não ria de mim! – Disse, corando, e Joseph não agüentou: riu mais ainda. Ela bateu no rosto dele de novo, mas dessa vez com um pouco de força.
Joseph parou de rir e ficou sério. Demetria colocou as mãos na boca, os dois olhos de boneca arregalados.
Próximo capitulo...
Eita kkkk vai ter sado agr ... Kkkkkkkkk coitada da demi
ResponderExcluirPossta logoo
Posta logo, faz maratona
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