Historias

quarta-feira, 29 de julho de 2015

P.S Eu Te Amo - Capitulo 75

Sterling pegou um engarrafamento miserável. O transito fora modificado por causa das festas de ano novo, e ele só conseguiu chegar depois de 1 da manhã. Entrou em casa desembestado. Diabo, como pudera esquecer a menina  sozinha?


Sterling: Lucy?! – Chamou, alarmado. Lucy era o apelido que Sterling havia dado a Lúcia. – Lucy, tá acordada? – Perguntou, entrando pelo corredor, em direção ao quarto da filha.

Ele entrou no quarto dela. O quarto estava quase escuro, salvos pelos abajures que faziam flores e borboletas girarem lentamente pelas paredes. A menina  estava deitada na cama, já vestida pra dormir, encolhidinha em concha, abraçada com uma boneca de pano. Os olhinhos pesados, quase dormindo. Ela ouviu quando o pai entrou no quarto e ergueu o rostinho, um sorriso nascendo no rosto.


Lúcia: Oi, papai. – Disse, ainda sorrindo.

Sterling: Meu amor, me desculpe. – Pediu, se sentando na cama e puxando ela pro seu colo – Eu fui um idiota, eu tive um problema e terminei me perdendo com a hora, eu não queria deixar você sozinha, eu... – Interrompido.

Lúcia: Eu já fiquei sozinha antes, papai. Eu tô bem, eu prometo. – Disse, esticando dois dedinhos pra desenhar um sorriso nos lábios dele, que riu, ainda tenso.

Sterling: Olhe, eu vou compensar você por isso, sim? Poderemos fazer o que você quiser amanhã, ir pra onde você quiser. – Disse, acariciando os cabelos dela.

Lúcia: Até... até no zoológico? – Perguntou, acanhada. Lúcia, apesar da intimidade adquirida com Sterling, ainda era meio receosa, tendo medo de uma hora pedir demais e o pai se cansar.

Sterling: Nunca foi no zoológico? – Perguntou, beijando a maçã do rosto dela.

Lúcia: Mamãe disse que era perda de tempo, já que a gente pode ver os bichos pela tv. Mas eu acho que é mais legal ver ao vivo, né? – Perguntou, encolhidinha no colo dele. Naquela hora Sterling, que já estava convicto, teve absoluta certeza de que não deixaria Lúcia voltar pra Susana. De jeito nenhum.

Sterling: É bem mais legal. Você vai poder ver girafas, zebras, leões... – Numerou.

Lúcia: Macacos? – Perguntou, animada. Sterling riu. Sabia que a menina  achava macacos engraçados.

Sterling: Muitos macacos. – Assentiu. Um sorriso deslumbrante faiscou no rosto de Lúcia. – Já está pronta pra dormir? Acho que te acordei.

Lúcia: Não, tudo bem. – Disse, sorrindo.

Sterling: Você comeu, meu amor? – Perguntou, preocupado. Lúcia assentiu – O que?

Lúcia: Tio Justin   almoçou comigo. E deixou lanches. Fiz um sanduiche pra jantar, já que o senhor não deixa eu mexer com o fogo. – Disse, fazendo bico.

Sterling: Melhor assim. – Disse, sorrindo, e desfazendo o biquinho dela com o dedo. – Volte a dormir, sim? Eu vou tomar um banho e comer alguma coisa, e logo vou dormir. Amanhã, iremos ao zoológico. – Disse, enquanto aninhava ela de volta na cama.

Sterling ia saindo, coçando a cabeça e se amaldiçoando por ter esquecido ela. Queria que o primeiro ano novo dela com ele fosse especial, mas no final ela passara sozinha, comendo sanduiches. Que diabo.


Lúcia: Papai? – Chamou, acanhada. Sterling virou o rosto, olhando-a – Posso dormir você? – Sterling sorriu.

Sterling: Claro que pode. – Disse, voltando pra buscá-la.

Lúcia: Você não ronca, né? – Perguntou, prendendo o riso, e Sterling riu, erguendo as sobrancelhas enquanto carregava ela.

Sterling: Sapeca. – Disse, mordendo a bochecha da filha, que riu. E ali estava tudo bem.

Enquanto isso, no apartamento dos Jonas...

Não é que Demetria não conseguisse falar. Ela não conseguia respirar. Joseph iria matá-la, por Deus. Não se sabe como, nem quando, os dois foram parar na cama do casal. Já haviam transado 3 vezes. Estavam começando a quarta. A cabeça de Demetria girava, definitivamente não era normal, homens não deveriam ser assim, pelo amor de Deus! Uma hora todos se cansam, não é? Mas essa regra não parecia se aplicar a Joseph. Demetria não sabia onde terminava um orgasmo nem onde começava outro, só sabia que seu corpo os sofria. Maldita, e bendita ao mesmo tempo, seja a hora em que provocara o marido, a tarde. Se a sensação que ela tinha agora, nos braços dele, pudesse ser vendida em cápsulas, quem as vendesse teria o dobro da fortuna de Bill Gates; ninguém nunca cansaria de sentir.


Demetria: Amor... – Choramingou, quando ele se sentou na cama, com ela no colo. Mesmo choramingando, ela o prendeu, enlaçando as pernas em sua cintura. Joseph parecia decidido a explorar cada pedaço da pele dela.

Joseph: Hum? – Respondeu, ocupado demais com a pele do ombro dela pra soltar a boca e falar normalmente. Ele ouviu ela rir, rouca, e se perguntou qual era a graça. Logo veio a descobrir.

Demetria: Você... você tomou viagra? – Perguntou, achando graça. Joseph decididamente riu disso. Demetria sorriu enquanto ele ria, e acariciou os cabelos dele. Joseph mordeu a língua, contendo o riso desenfreado.

Joseph: Acredite... coitada de você se eu tivesse tomado. – Demetria arregalou os olhos de boneca, e ele sorriu – Cansada? – Perguntou, olhando-a. Estava linda, os cabelos caindo livremente pelos ombros, o rosto afogueado.

Demetria: Um pouco. – Fez bico.





Joseph: Problema seu. – Disse, prontamente, com um sorriso enorme no rosto. Demetria abriu a boca, em um gesto de choque e riso – Quem mandou me provocar? – Perguntou, pegando o queixo dela com a mão forte. Demetria suspirou. Era ele falar desse jeito com ela, que seu corpo todo estremecia – E eu não acho que você está cansada, Ma Belle. – Disse, vendo a carinha dela, e sorrindo, vitorioso.

Demetria: Vira-lata. – Murmurou e beijou-o novamente, abraçando-o pelo pescoço, e recomeçando tudo o que a conversa havia interrompido. Joseph a abraçou pela cintura, puxando o corpo dela pro seu, e, involuntariamente, unindo os corpos dos dois. Demetria, já sensível, gemeu dentre o beijo, mas não o interrompeu. Aquilo era bom demais pra ser interrompido. Joseph manteve uma mão na cintura dela e a outra em sua coxa, assim começando a guiar os movimentos dela em seu colo.

E isso duraria até o amanhecer. Estava tudo bem. Por enquanto.

próximo Capitulo...

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