Joseph acordou antes de Demetria, no dia em que se seguiu. Seu
blackberry vibrava dentro do bolso da bermuda, causando um barulho irritante no
soalho do chão. Ele estendeu a mão, tateando o chão, ainda de olhos fechado,
procurando a bermuda. Quando achou, deu um murro na protuberância que era o
blackberry, e ele parou de vibrar. Joseph trouxe o braço de volta, tornando a
abraçar Demetria, que dormia profundamente. Estendeu o rosto, procurando o
pequeno adorno que Demetria comprara certa vez, que continha um relógio. Já
estavam atrasados. Ele deu de ombros e tentou dormir de novo. Não conseguiu.
Então se pôs a acariciar ela, levemente. Estavam deitados de conchinha, ele por
trás, abraçando ela, de modo que o corpo dela ficava por cima de seu braço. Ela
segurava o braço dele com as mãos moles, o rosto pendendo ali. Ele esticou a
outra mão, abraçando-a pela barriga, e aninhando-a em seu peito. Aspirou o
perfume dos cabelos dela, e se sentia em paz. Ele passou um bom tempo beijando
o ombro nu dela, até que encontrou a marca de um beijo (lê-se chupão) dele,
recente, vermelho vivo na pele dela. Sorriu, e beijou a marca com carinho. Ele
lhe beijou o pescoço, os ouvidos, o cabelo... até que ela se espreguiçou,
sorrindo.
Demetria: Hum... – Gemeu, se esticando. Ele sorriu, esperando. – Bom dia. – Desejou, os olhos azuis se abrindo, ainda fracos pelo sono.
Joseph: Bom dia. – Ótimo dia, aliás. Chovia horrores lá fora, mas quem se importava?
Demetria: Isso seria potencialmente mais romântico se estivéssemos na cama. – Disse, se deitando de barriga pra cima, as costas doloridas pela noite no chão duro. Joseph riu, se apoiando no cotovelo.
Joseph: Fizemos aqui. – Lembrou, beijando o queixo dela – Nada mais justo que ficarmos aqui.
Demetria: Que horas são? – Perguntou, olhando em volta.
Joseph: É... tarde. – Disse, um sorriso brincalhão nascendo em seu rosto.
Demetria: Porque não me chamou? – Perguntou, franzindo o cenho.
Demetria: Hum... – Gemeu, se esticando. Ele sorriu, esperando. – Bom dia. – Desejou, os olhos azuis se abrindo, ainda fracos pelo sono.
Joseph: Bom dia. – Ótimo dia, aliás. Chovia horrores lá fora, mas quem se importava?
Demetria: Isso seria potencialmente mais romântico se estivéssemos na cama. – Disse, se deitando de barriga pra cima, as costas doloridas pela noite no chão duro. Joseph riu, se apoiando no cotovelo.
Joseph: Fizemos aqui. – Lembrou, beijando o queixo dela – Nada mais justo que ficarmos aqui.
Demetria: Que horas são? – Perguntou, olhando em volta.
Joseph: É... tarde. – Disse, um sorriso brincalhão nascendo em seu rosto.
Demetria: Porque não me chamou? – Perguntou, franzindo o cenho.
Joseph: Estava linda demais dormindo. Parecia um anjo. – Disse,
erguendo a mão pra desfazer o nó entre as sobrancelhas dela – Pensei que
podíamos ficar mais.
Demetria sorriu, passando a mão no rosto dele. Tinha medo do vazio que sentiria quando o apartamento se pusesse vazio, outra vez. Joseph beijou a mão dela, carinhoso, e ela ergueu o rosto, oferecendo-se pra ser beijada. Ele sorriu e baixou os lábios, tomando a boca dela. Ambos estavam sonolentos ainda, e o beijo era calmo, doce. Demetria o abraçou, passando as mãos na costas dele, sentindo a pele quentinha, dormente. Joseph segurou o rosto dela com uma mão, aprofundando o beijo. Demetria o puxou, carente, pra cima de si. Joseph sorriu, deitando-se por cima dela de novo. Gostava quando ela ficava receptiva assim.
Demetria sorriu, passando a mão no rosto dele. Tinha medo do vazio que sentiria quando o apartamento se pusesse vazio, outra vez. Joseph beijou a mão dela, carinhoso, e ela ergueu o rosto, oferecendo-se pra ser beijada. Ele sorriu e baixou os lábios, tomando a boca dela. Ambos estavam sonolentos ainda, e o beijo era calmo, doce. Demetria o abraçou, passando as mãos na costas dele, sentindo a pele quentinha, dormente. Joseph segurou o rosto dela com uma mão, aprofundando o beijo. Demetria o puxou, carente, pra cima de si. Joseph sorriu, deitando-se por cima dela de novo. Gostava quando ela ficava receptiva assim.
Não haviam nem 12 horas que haviam transado, e lá estava ela de
novo. Não houve todo o fogo da noite anterior; era apenas a necessidade de se
sentir, de se beijar. Demetria sentiu a mão de Joseph abrindo suas pernas, se
posicionando ali, e envolveu a cintura dele com as pernas. Foi ai que o
blackberry voltou a vibrar. Era irritante.
Joseph: Eu juro que eu já tentei quebrar. – Disse, erguendo a mão pra dar outro murro no blackberry. Demetria riu.
Demetria: Quer atender? – Perguntou, sorrindo. Joseph olhou pra ela, um tom de deboche no rosto.
Joseph: Sei de algo melhor pra fazer. – Disse, beijando a maçã do rosto dela.
Então ele a invadiu, e ela cravou as unhas nos braços dele. Joseph parou um instante pra ouvir a inspiração áspera com a qual ela sempre o acolhia, isso nunca mudava. Ele a encarou, e viu seu próprio desejo nos olhos dela. Demetria inclinou o rosto, buscando a boca dela, e ele se pôs a mover-se. Tempos depois, como na noite anterior, os dois estavam desmontados de novo. Joseph riu de leve.
Demetria: O que há? – Perguntou, manhosa, se abraçando a ele.
Joseph: Eu juro que eu já tentei quebrar. – Disse, erguendo a mão pra dar outro murro no blackberry. Demetria riu.
Demetria: Quer atender? – Perguntou, sorrindo. Joseph olhou pra ela, um tom de deboche no rosto.
Joseph: Sei de algo melhor pra fazer. – Disse, beijando a maçã do rosto dela.
Então ele a invadiu, e ela cravou as unhas nos braços dele. Joseph parou um instante pra ouvir a inspiração áspera com a qual ela sempre o acolhia, isso nunca mudava. Ele a encarou, e viu seu próprio desejo nos olhos dela. Demetria inclinou o rosto, buscando a boca dela, e ele se pôs a mover-se. Tempos depois, como na noite anterior, os dois estavam desmontados de novo. Joseph riu de leve.
Demetria: O que há? – Perguntou, manhosa, se abraçando a ele.
Joseph: Eu acho que vou mandar alguém examinar seus pés. Talvez
com uma operação, isso melhore. – Disse, se referindo aos dedos dormentes dela,
novamente, e sorrindo pra ela. Demetria fez bico, e ele beijou o biquinho dela.
Demetria: Planejou algo, ou pretende passar a manhã toda transando comigo? – Perguntou, o olhar questionador. Joseph riu da objetividade dela.
Joseph: Ma Belle, se pudesse passaria a vida inteira transando com você. – Confessou, passando a mão no rosto dela – Mas hoje, o chef vai preparar o café. – Disse, e montou uma careta convencida. Demetria arregalou os olhos, rindo em deboche depois.
Demetria: E eu? – Perguntou, olhando-o.
Joseph: Você... – Disse, se virando pra pegar a cueca no chão, vestindo-a em seguida – Fica aqui, bem linda, me esperando voltar com a bandeja. – Disse, satisfeito. Demetria virou o rosto pro lado, procurando sua roupa. Joseph franziu o cenho, e segurou os braços dela – Epa. Não. – Reprovou.
Demetria: Não é justo. – Reclamou – Você se veste, e eu não?
Joseph: Você fica mais bonita assim. – Disse, selando os lábios com os dela, enquanto apenas cobria os seios dela com o edredom. – Ó. – Disse, apanhando um travesseiro que trouxera na noite anterior mais deixara no sofá, e pôs debaixo da cabeça dela. – Fica ai, bonitinha. – Disse, selando os lábios dela, e foi fazer o café. Demetria riu, arrumando o edredom.
Demetria ficou parada um tempo, até que o blackberry começou de novo. Ela riu.
Demetria: Amor, seu blackberry! – Disse em voz alta, sentindo o cheiro de café vindo da cozinha. Ouviu Joseph responder um “Tenta quebrar!” e riu.
Demetria: Planejou algo, ou pretende passar a manhã toda transando comigo? – Perguntou, o olhar questionador. Joseph riu da objetividade dela.
Joseph: Ma Belle, se pudesse passaria a vida inteira transando com você. – Confessou, passando a mão no rosto dela – Mas hoje, o chef vai preparar o café. – Disse, e montou uma careta convencida. Demetria arregalou os olhos, rindo em deboche depois.
Demetria: E eu? – Perguntou, olhando-o.
Joseph: Você... – Disse, se virando pra pegar a cueca no chão, vestindo-a em seguida – Fica aqui, bem linda, me esperando voltar com a bandeja. – Disse, satisfeito. Demetria virou o rosto pro lado, procurando sua roupa. Joseph franziu o cenho, e segurou os braços dela – Epa. Não. – Reprovou.
Demetria: Não é justo. – Reclamou – Você se veste, e eu não?
Joseph: Você fica mais bonita assim. – Disse, selando os lábios com os dela, enquanto apenas cobria os seios dela com o edredom. – Ó. – Disse, apanhando um travesseiro que trouxera na noite anterior mais deixara no sofá, e pôs debaixo da cabeça dela. – Fica ai, bonitinha. – Disse, selando os lábios dela, e foi fazer o café. Demetria riu, arrumando o edredom.
Demetria ficou parada um tempo, até que o blackberry começou de novo. Ela riu.
Demetria: Amor, seu blackberry! – Disse em voz alta, sentindo o cheiro de café vindo da cozinha. Ouviu Joseph responder um “Tenta quebrar!” e riu.
Ela apanhou o blackberry. Eram atualizações de transações da
empresa dele. Demetria viu as trocentas mensagens não lidas, e clicou pra
arquivá-las. O processo terminou, e ela ia pôr no bolso dele de novo, até que o
inicio de algumas mensagens chamou sua atenção. Não havia sombra de sorriso em
seu rosto enquanto abria a mensagem. O colocaria pra fora. O colocaria agora. A
primeira mensagem era de alguém, possivelmente de uma mulher.
ㅤ
Estou voltando à Londres logo. Podemos marcar pra nos encontrar. Tenho pensado muito em você. Sei que faz anos desde a ultima vez, mas sinto sua falta. Beijos, S.
ㅤ
Demetria sentia a boca do estomago fechar. Os dedos trêmulos buscaram a resposta da mensagem. A resposta dele era curta e grossa.
ㅤ
Não posso. Sinto muito.
ㅤ
Ela respirou fundo, buscando o retorno da resposta dele.
ㅤ
Não pode? Por quê? Aconteceu alguma coisa?
ㅤ
A resposta dele tornou a ser curta.
ㅤ
Eu sou casado.
ㅤ
Ela insistiu.
ㅤ
Isso não nos impediu da ultima vez, qual o problema?
ㅤ
Ele não cedeu.
ㅤ
Agora é. Eu amo minha esposa. Sinto muito.
ㅤ
Ela não desistiu.
ㅤ
Tem certeza?
ㅤ
Ele encerrou a conversa.
ㅤ
Absoluta.
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Estou voltando à Londres logo. Podemos marcar pra nos encontrar. Tenho pensado muito em você. Sei que faz anos desde a ultima vez, mas sinto sua falta. Beijos, S.
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Demetria sentia a boca do estomago fechar. Os dedos trêmulos buscaram a resposta da mensagem. A resposta dele era curta e grossa.
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Não posso. Sinto muito.
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Ela respirou fundo, buscando o retorno da resposta dele.
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Não pode? Por quê? Aconteceu alguma coisa?
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A resposta dele tornou a ser curta.
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Eu sou casado.
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Ela insistiu.
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Isso não nos impediu da ultima vez, qual o problema?
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Ele não cedeu.
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Agora é. Eu amo minha esposa. Sinto muito.
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Ela não desistiu.
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Tem certeza?
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Ele encerrou a conversa.
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Absoluta.
Demetria buscou o nome do contato, mas ele havia bloqueado mensagens
vindo dali. Ela insistiu, mas não tinha jeito. O contato estava bloqueado, e as
mensagens marcadas pra irem pra lixeira. Ela fechou as mensagens e pôs o
blackberry de volta no bolso da bermuda dele.
Sua cabeça trabalhava a mil, mas havia um breve sorriso no canto da boca
dela. Ele rejeitara a outra. Disse que a amava. Isso era bem comprobatório. Demetria
se abraçou, ainda sorrindo, pensando em mil coisas. Ele realmente a amava, ele
não a trairia mais. Essas frases passeavam em sua cabeça, e ela sentia a
confiança voltando, como sendo puxada por um fio frágil. Então ele voltou.
Joseph: Do que está rindo? – Perguntou, confuso, vindo com a bandeja.
Demetria: De você. – Disse, e ele ergueu a sobrancelha – Venha, sente aqui. – Disse, se sentando.
Joseph: Não me sai tão mal. – Protestou, se ajoelhando, e pousando a bandeja na frente dela.
Demetria olhou a bandeja. Havia um bule, com café, outro com leite, um potinho com açúcar. Torradas, queijo cremoso, ovos com bacon. Um pote com morangos, um prato com maçãs fatiadas. Ela sorriu.
Demetria: Isso você não fez. – Disse, apanhando um croissant perto das torradas.
Joseph: Eu esquentei. – Rebateu, se sentando.
Demetria: Hum... – Disse, após morder um morango – Só falta uma coisa.
Joseph: O que? – Perguntou, se revoltando.
Mas ela fez biquinho, estendendo o rosto pra ele. Joseph sorriu e se inclinou pra beijá-la. Estava tudo bem.
Joseph: Do que está rindo? – Perguntou, confuso, vindo com a bandeja.
Demetria: De você. – Disse, e ele ergueu a sobrancelha – Venha, sente aqui. – Disse, se sentando.
Joseph: Não me sai tão mal. – Protestou, se ajoelhando, e pousando a bandeja na frente dela.
Demetria olhou a bandeja. Havia um bule, com café, outro com leite, um potinho com açúcar. Torradas, queijo cremoso, ovos com bacon. Um pote com morangos, um prato com maçãs fatiadas. Ela sorriu.
Demetria: Isso você não fez. – Disse, apanhando um croissant perto das torradas.
Joseph: Eu esquentei. – Rebateu, se sentando.
Demetria: Hum... – Disse, após morder um morango – Só falta uma coisa.
Joseph: O que? – Perguntou, se revoltando.
Mas ela fez biquinho, estendendo o rosto pra ele. Joseph sorriu e se inclinou pra beijá-la. Estava tudo bem.
Próximo Capitulo....
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