Sterling: Eu a quero, Susana. Eu vou dar a ela a vida que ela,
sendo minha filha, merece ter. – Disse, a voz serena – Tente tirar ela de mim,
e eu coloco você na cadeia.- Avisou. Susana não disse nada.
Susana: Aprendeu a brincar, Sterling. – Disse, fechando a pasta. Sterling rosnou, mas respirou fundo.
Sterling: Ela é um peso pra você, Susana. Pra que insistir nisso? – Perguntou, incréSelo.
Susana: Sim, é um peso. – Disse, pensativa – Mas eu não gosto de cozinhar, e seria horroroso ter que carregar minhas malas de um lado pro outro. – Debochou.
Susana: Aprendeu a brincar, Sterling. – Disse, fechando a pasta. Sterling rosnou, mas respirou fundo.
Sterling: Ela é um peso pra você, Susana. Pra que insistir nisso? – Perguntou, incréSelo.
Susana: Sim, é um peso. – Disse, pensativa – Mas eu não gosto de cozinhar, e seria horroroso ter que carregar minhas malas de um lado pro outro. – Debochou.
O estouro de Sterling foi triplamente mais violento. Ele queria
esganar ela. Ele precisava. Susana recuou mais ainda. Nicholas entrou no meio, mas Sterling parecia
escorregar feito quiabo. Por fim, Nicholas o segurou, passando o braço por seu pescoço. Sterling
quase asfixiou, mas foi parado.
Susana: Não pense que acabou, porque está só começando. – Disse,
erguendo a pasta – Terá noticias minhas em breve, Sterling. Eu volto. – Disse,
sorrindo. Então se virou, os cachos ricocheteando no ar, e saiu do apartamento,
batendo a porta.
-
O quarto de Lúcia resultou lindo. As paredes brancas, os móveis marfim,
um abajur que fazia desenhos de flores girarem pelas paredes do quarto, lençóis
e cortinas rosas, assim como o tapete. Todos foram embora satisfeitos com o
trabalho. O problema foi que Joseph esteve calado o caminho todo, sério,
concentrado no transito. Demetria não entendia. Depois que Susana se fora,ele
esteve assim o tempo todo, até mesmo depois de Sterling se acalmar. Demetria
entrou em casa sem entender nada. Joseph retirou o casaco, e ela também. Demetria
decidiu não perguntar, dar espaço a ele, mas não foi preciso.
Joseph: Ma Belle? – Demetria o olhou – Quero conversar com você. – Disse, ainda sério.
Demetria: Tudo bem. – Ela se sentou no sofá, e ele se sentou ao lado dela. Ela viu Joseph tomar ar, procurando as palavras.
Demetria esperou. Não sabia o que ele podia lhe dizer de tão grave, que lhe abalasse tanto. Não iria deixá-la, ela tinha certeza. Também não a estava traindo, nisso ela acreditava. O que viesse, poderiam enfrentar juntos. Demetria estava vivendo um sonho, era como ter seu casamento de contos de fada de volta.
ㅤ
Uma nota de sua autora: Há uma regra desagradável sobre sonhos, apenas uma – em algum momento, você tem que acordar.
Joseph: Eu prometi que não ia te machucar, e eu não vou. – Demetria esperou, ainda olhando-o – Prometi lhe contar sempre a verdade, e vou cumprir minha promessa, mesmo que isso vá me resultar potencialmente problemático. – Prosseguiu.
Demetria: Está me assustando. – Ela sorriu.
Joseph, naquele momento, teve vontade de rir com ela e mentir,dizer que era uma pegadinha. Mas não era o certo, então ele prosseguiu.
Joseph: É sobre Susana, Ma Belle. – Começou. Demetria ficou mais confusa ainda.
Joseph: Ma Belle? – Demetria o olhou – Quero conversar com você. – Disse, ainda sério.
Demetria: Tudo bem. – Ela se sentou no sofá, e ele se sentou ao lado dela. Ela viu Joseph tomar ar, procurando as palavras.
Demetria esperou. Não sabia o que ele podia lhe dizer de tão grave, que lhe abalasse tanto. Não iria deixá-la, ela tinha certeza. Também não a estava traindo, nisso ela acreditava. O que viesse, poderiam enfrentar juntos. Demetria estava vivendo um sonho, era como ter seu casamento de contos de fada de volta.
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Uma nota de sua autora: Há uma regra desagradável sobre sonhos, apenas uma – em algum momento, você tem que acordar.
Joseph: Eu prometi que não ia te machucar, e eu não vou. – Demetria esperou, ainda olhando-o – Prometi lhe contar sempre a verdade, e vou cumprir minha promessa, mesmo que isso vá me resultar potencialmente problemático. – Prosseguiu.
Demetria: Está me assustando. – Ela sorriu.
Joseph, naquele momento, teve vontade de rir com ela e mentir,dizer que era uma pegadinha. Mas não era o certo, então ele prosseguiu.
Joseph: É sobre Susana, Ma Belle. – Começou. Demetria ficou mais confusa ainda.
A cabeça de Demetria dava centenas de voltas. Onde Susana
entrava nessa história? Porque Joseph estava tão preocupado? Pense, Demetria...
Onde Susana pode entrar? A resposta veio em um clique em sua cabeça, e ela
buscou a maldita confirmação nos olhos dele. Estava lá. Demetria sentiu um
frenesi começar em seu corpo.
Demetria: Ah, não. – Gemeu, pondo a mão nos olhos. Joseph ficou quieto, esperando. – Não, Joseph, não! – Gemeu novamente, e se levantou. Não queria ficar perto dele.
Joseph: Ma Belle... – Tentou, se levantando, mas ela puxou o braço com força, se afastando dele.
Demetria: Não toca em mim! – Disse, e sua voz era exasperada. Agora ela entendia – Foi por isso que me tirou da sala, pra que eu não me batesse com ela, pra que ela não falasse, e eu que pensei, eu acreditei em você, pensei que... – Ela parou, olhando o chão, o rosto ainda pálido, os olhos ainda chocados. Algo mais no que pensar. Ela fez cálculos rápidos na cabeça. Batia. – Ah, meu Deus. – Disse, em voz baixa, e se afastou mais.
Joseph: O que? – Perguntou, esperando.
Demetria: A menina . – Disse, e sua voz era um grunhido.
Joseph: Que menina ?! – Perguntou, exasperado e confuso. O rosto dela não era bom, aquela aparência não.
Demetria: Lúcia! A menina é sua filha! – Disse, quase gritando. Ela sentia o oco em seu útero mais forte que nunca agora. O tumulo silencioso, de onde seu filho jamais saíra. Ele tinha uma filha. A menina a qual Sterling amava mais a cada segundo.
Joseph: O que?! NÃO! – Disse, entendendo a conclusão dela.
Demetria: SIM! – Gritou de volta – O tempo bate exatamente. – Grunhiu.
Demetria: Ah, não. – Gemeu, pondo a mão nos olhos. Joseph ficou quieto, esperando. – Não, Joseph, não! – Gemeu novamente, e se levantou. Não queria ficar perto dele.
Joseph: Ma Belle... – Tentou, se levantando, mas ela puxou o braço com força, se afastando dele.
Demetria: Não toca em mim! – Disse, e sua voz era exasperada. Agora ela entendia – Foi por isso que me tirou da sala, pra que eu não me batesse com ela, pra que ela não falasse, e eu que pensei, eu acreditei em você, pensei que... – Ela parou, olhando o chão, o rosto ainda pálido, os olhos ainda chocados. Algo mais no que pensar. Ela fez cálculos rápidos na cabeça. Batia. – Ah, meu Deus. – Disse, em voz baixa, e se afastou mais.
Joseph: O que? – Perguntou, esperando.
Demetria: A menina . – Disse, e sua voz era um grunhido.
Joseph: Que menina ?! – Perguntou, exasperado e confuso. O rosto dela não era bom, aquela aparência não.
Demetria: Lúcia! A menina é sua filha! – Disse, quase gritando. Ela sentia o oco em seu útero mais forte que nunca agora. O tumulo silencioso, de onde seu filho jamais saíra. Ele tinha uma filha. A menina a qual Sterling amava mais a cada segundo.
Joseph: O que?! NÃO! – Disse, entendendo a conclusão dela.
Demetria: SIM! – Gritou de volta – O tempo bate exatamente. – Grunhiu.
Joseph: Não, Ma Belle, acredite em mim, a menina não é minha. É dele. – Disse, quase
suplicando.
Demetria: Acreditar em você... – Debochou de si mesma – Foi tudo o que eu fiz! Como pode saber que não é sua?!
Joseph: Porque eu sempre usei camisinha! – Jurou. Demetria esperou.
Demetria: Comigo não. – Rosnou.
Joseph: Não, com você não, você é minha mulher. – Diferenciou. Demetria gemeu, recuando de novo, pondo as mãos nos cabelos – Mas com todas as outras, sim!
Demetria: Não é o suficiente. – Disse, ainda segurando os cabelos.
Joseph: Quando eu soube que Susana estava grávida, eu fui atrás dela. – Disse, cansado – Eu pensei nessa possibilidade – Eu perguntei, ela negou.
Demetria: Não é o suficiente. – Repetiu, buscando o ar. O silêncio reinou durante instantes. Demetria tirou as mãos dos cabelos e olhou na direção dele, mas ele não estava lá. Antes que Demetria pudesse chamar, ele voltou, vindo da porta do escritório. Tinha papéis na mão.
Joseph: Eu obriguei ela a fazer o exame. – Disse, com a voz morta – Não é minha. – Disse, oferecendo os papeis.
Demetria: Acreditar em você... – Debochou de si mesma – Foi tudo o que eu fiz! Como pode saber que não é sua?!
Joseph: Porque eu sempre usei camisinha! – Jurou. Demetria esperou.
Demetria: Comigo não. – Rosnou.
Joseph: Não, com você não, você é minha mulher. – Diferenciou. Demetria gemeu, recuando de novo, pondo as mãos nos cabelos – Mas com todas as outras, sim!
Demetria: Não é o suficiente. – Disse, ainda segurando os cabelos.
Joseph: Quando eu soube que Susana estava grávida, eu fui atrás dela. – Disse, cansado – Eu pensei nessa possibilidade – Eu perguntei, ela negou.
Demetria: Não é o suficiente. – Repetiu, buscando o ar. O silêncio reinou durante instantes. Demetria tirou as mãos dos cabelos e olhou na direção dele, mas ele não estava lá. Antes que Demetria pudesse chamar, ele voltou, vindo da porta do escritório. Tinha papéis na mão.
Joseph: Eu obriguei ela a fazer o exame. – Disse, com a voz morta – Não é minha. – Disse, oferecendo os papeis.
Mas Demetria não olhou. Com isso ela acreditou. E caiu no choro.
Joseph largou os papéis na mesinha da sala e abraçou ela. Demetria se debateu
contra ele, mas logo desistiu.
Demetria: Eu odeio você. – Disse, entre lágrimas, e Joseph manteve ela nos braços, sentindo os soluços dela irem e virem. Demetria chorava de raiva dele, de dor, mas de alivio também. Não agüentaria que Lúcia fosse filha dele – Porque me disse isso? Que diabo, Joseph, porque? – Perguntou, a voz tremula.
Demetria: Eu odeio você. – Disse, entre lágrimas, e Joseph manteve ela nos braços, sentindo os soluços dela irem e virem. Demetria chorava de raiva dele, de dor, mas de alivio também. Não agüentaria que Lúcia fosse filha dele – Porque me disse isso? Que diabo, Joseph, porque? – Perguntou, a voz tremula.
Joseph: Está doendo, mas foi melhor saber por mim que por ela. E
eu quero lembrar que eu amo você. Apesar de todos os erros que eu já cometi, é
o que eu mais amo, o que eu mais tenho medo de perder. – Disse, e ela ergueu o
rosto pra ele. Estava lavado em lágrimas.
Demetria: Já perdeu, Joseph. – Disse, em um murmúrio, com a voz fria.
Joseph: Não enquanto eu conseguir ver aqui, - Ele secou os olhos dela com os dedões – Que ainda me ama. Até então, não vou ter perdido. – Concluiu.
Demetria o encarou, cansada. Não queria saber. Não queria que ele tivesse errado. Queria estar com uma barriga enorme agora, entre os dois. O amava e o odiava. Queria mandá-lo ir, mas não sobreviveria a sua partida. Sem querer mais pensar, ela se atirou nos braços dele. Joseph retribuiu o beijo, mas sabia que aquilo não era um ponto final no assunto.
Joseph: Não... – Disse, se afastando dela. Demetria havia enlaçado seu pescoço com as mãos, e se aferrava a ele na tentativa dele de soltá-la – Ma Belle, assim não. – Murmurou, ainda tentando.
Demetria: Não me quer, Joseph? – Perguntou, e ele viu a insegurança no olhar dela, enquanto soltava o pescoço dele. Ele sorriu, secando uma lágrima que caíra. Demetria não tinha certeza mais de nada, depois da revelação sobre Susana.
Joseph: Quero tanto quanto o ar pra respirar. – Esclareceu, e ela sorriu de canto – Mas você só quer esquecer o assunto, e adiar não vai adiantar nada, não quando ela vai estar perto de você agora, aparecendo a qualquer momento, querendo te ferir. – Disse, preocupado.
Demetria: Eu sou sua mulher, não sou? – Perguntou, a voz ainda tremula, a mão passando pelo rosto dele, adentrando os cabelos macios dele.
Joseph: Sempre vai ser. – Respondeu, tranqüilo.
Demetria: Então o resto não importa. Me faça sua. – Disse, antes de beijá-lo outra vez.
Demetria: Já perdeu, Joseph. – Disse, em um murmúrio, com a voz fria.
Joseph: Não enquanto eu conseguir ver aqui, - Ele secou os olhos dela com os dedões – Que ainda me ama. Até então, não vou ter perdido. – Concluiu.
Demetria o encarou, cansada. Não queria saber. Não queria que ele tivesse errado. Queria estar com uma barriga enorme agora, entre os dois. O amava e o odiava. Queria mandá-lo ir, mas não sobreviveria a sua partida. Sem querer mais pensar, ela se atirou nos braços dele. Joseph retribuiu o beijo, mas sabia que aquilo não era um ponto final no assunto.
Joseph: Não... – Disse, se afastando dela. Demetria havia enlaçado seu pescoço com as mãos, e se aferrava a ele na tentativa dele de soltá-la – Ma Belle, assim não. – Murmurou, ainda tentando.
Demetria: Não me quer, Joseph? – Perguntou, e ele viu a insegurança no olhar dela, enquanto soltava o pescoço dele. Ele sorriu, secando uma lágrima que caíra. Demetria não tinha certeza mais de nada, depois da revelação sobre Susana.
Joseph: Quero tanto quanto o ar pra respirar. – Esclareceu, e ela sorriu de canto – Mas você só quer esquecer o assunto, e adiar não vai adiantar nada, não quando ela vai estar perto de você agora, aparecendo a qualquer momento, querendo te ferir. – Disse, preocupado.
Demetria: Eu sou sua mulher, não sou? – Perguntou, a voz ainda tremula, a mão passando pelo rosto dele, adentrando os cabelos macios dele.
Joseph: Sempre vai ser. – Respondeu, tranqüilo.
Demetria: Então o resto não importa. Me faça sua. – Disse, antes de beijá-lo outra vez.
Dessa vez ele aceitou, e houve sede, gana, de ambas as partes. Joseph
fez Demetria subir em seu colo, segurando-a uma mão pelas costas e uma pela
coxa, e ela o segurava com gana pelo cabelo, as bocas dos dois se devorando.
Desceram pro chão, com uma fome por sexo que a cada segundo aumentava, e logo
seria saciada. E esse assunto estava enterrado. Por enquanto.
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