Historias

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

PS. Eu Te Amo - Capitulo 56

A noticia de que Sterling era pai se espalhou como fogo em palha. Logo todos sabiam. A noite caiu, e a cabeça do louro estava um vendaval. Não dormiria. Abriu uma garrafa de whisky, e começou a beber da garrafa. Não era justo que a vida de alguém fosse mudada desse jeito. Ele era tão feliz. Não, não era justo. Enquanto isso, na casa dos Jonas...

Joseph: Sterling tem uma filha? – Perguntou, sentado em sua poltrona. Demetria contara a novidade depois do jantar.

Demetria: Parece que tem. – Disse, se sentando no sofá e abraçando a perna. Ela usava um short cinza e uma blusa de manga, bege. – Estranho, não é?

Joseph: É meio... inaceitável. – Disse, tentando digerir.

Demetria: É isso que ele tá alegando aos quatro ventos. Que é inaceitável. Mas a meAshley  é filha dele. E parece que a mãe maltrata ela, então ele vai ter que interceder. Não sei se Sterling está pronto para isso.

Joseph: Eu tenho certeza que não está. – Disse, baixando os olhos pros seus papéis outra vez.

Demetria ficou quieta. Ficar quieta lhe lembrava o vazio que sentia dentro de si. Ela o olhou. Então se lembrou de algo.

”Lembra-se, Ma Belle? Essa poltrona. Lembra-se de quantas vezes lhe fiz amor nela? Ah, sim, você lembra. Lembra-se de como, as vezes, terminávamos no chão? As vezes eu tinha algum documento a mão, estava revisando-o. Você vinha, me sondava, me beijava, acarinhava. Ah, sim. Quando eu a acusava por me seduzir, você corava, tal como está corando agora. Então tomava-me os documentos, e jogava-os longe. Montava no meu colo, me provocava, e sussurrava em meu ouvido. Em seus sussurros, me pedia que lhe fizesse mulher. E eu atendia, com ardor.”

Demetria o olhou. Estava com duas folhas na mão, os olhos verdes concentrados. A cabeça de Joseph trabalhava a toda. Será que nunca resolveria esse condenado contrato? Demetria o observou. Estava em outro mundo. A decisão foi tomada como um flash em sua cabeça. Ela sorriu, e desabotoou os primeiros botões da blusa, deixando-a abotoada apenas dos seios pra baixo, o sutiã de renda bege exposto. Então ela se levantou, e foi até ele.

Joseph estava realmente distraído. Brigara com Nicholas  o dia todo. Por ele, pagaria os juros, mesmo que absurdos, e deixaria o barco correr. Mas Nicholas  insistia em que não ia jogar seu dinheiro pro alto. Joseph revisava os papeis, procurando um termo que reduzisse os juros a um nível que Nicholas  considerasse aceitável. Parecia impossível. Ele não viu ela se ajoelhar a sua frente, e ela sorriu, satisfeita por conseguir se aproximar sem ser notada. Demetria entrou no circulo que as mãos dele formavam com os papeis, ficando dentre as pernas dele, e pôs-se a beijar o pescoço do marido. Joseph riu, achando que ela brincava, e olhou pra frente, sorrindo com os carinhos, e abraçando-a com a mão livre.

Demetria: Sterling nos convidou pra ceiar o natal na casa dele. – Disse, muito casualmente, enquanto mordia a orelha dele de leve. Viu a pele do marido se arrepiar, e ele lhe beijou os cabelos afetuosamente.

Joseph: Sim? – Perguntou, enquanto acariciava as costas dela com a mão forte.

Demetria: Sim. – Assentiu, a boca passando pela maçã do rosto dele, mordendo-lhe o queixo. Joseph observava ela, fascinado. – Nós iremos?

Joseph: Se você quiser. – Disse, carinhoso, beijando o nariz dela. Gostava quando ela ficava assim, manhosa, volúvel.

Então ele baixou o rosto, ainda inocentemente, pra beijar o ombro dela, coberto pela camisa de linho. Nessa parte ele reparou que a blusa dela estava aberta. Um sorriso torto nasceu no rosto dele ao perceber a intenção da esposa.
Várias lembranças daquela poltrona faiscaram por sua cabeça, e ele percebeu que ela ficara quieta. O olhava, os olhos azuis líquidos, esperando. Joseph se afastou dela um segundo, observando-a ali. Tão preciosa era. Demetria viu os olhos dele varrerem seu rosto. Os cabelos cacheados, os olhos, a boca que parecia pedir pra ser beijada, então o olhar desceu ao seu colo e se concentrou nos seios, cobertos pelo sutiã. Demetria gostava quando ele lhe olhava assim. Não era ofensivo, era como se ela fosse um presente. Joseph estendeu a mão livre, e ela prendeu a respiração, esperando pelo toque quente dele. Mas não ocorreu do jeito que ela esperava, do jeito bruto dele. A mão dele se encheu com um seio seu, mas o polegar fazia uma linha pela borda do sutiã rendado, e ele olhava a pele que tocava com interesse. Demetria queria saber o que ele pensava quando lhe tocava assim. Sabia que podia fazer dela o que quisesse naquele momento, mas ficava ali, a mão cheia com o seio dela, e o dedo passeando pela pele clara tão tranquilamente, e o olhar estudando cada reação do corpo dela. Ah, como ela queria saber. Na verdade Joseph não pensava muito, só constatava. Ela era dele. Era um direito inato. Pra ser piegas, do mesmo modo como a lua pertencia ao céu. E ele a amava. Miseravelmente, ele a amava. Ele via seu dedo passando de um lado a outro na base do sutiã dela, o tecido tão delicado que podia ser rasgado sem o mínimo esforço, e via como cada palmo daquela pele lhe pertencia. Mas a medida dos carinhos dele, Demetria via os olhos verdes se dilatando, o desejo se apoderando dele aos poucos. Ela se inclinou sobre ele outra vez, buscando sua boca, e Joseph sentiu a mão frágil dela cobrir a sua, forçando-o a apertar seu seio. Isso bastou pro controle de Joseph.

Como há anos atrás, os papeis voaram pro lado, e a mão dele soltou-a, baixando a mão por sua barriga e abrindo o que restara de feJustin o na blusa, arrancando alguns botões. Ele se inclinou pra pegar ela no colo, deixando-a com uma perna de cada lado do seu, e retribuiu seu beijo ardorosamente. Demetria segurou o rosto dele com as duas mãos, se apossando da boca do marido com volúpia, e as mãos dele entraram por sua blusa, abraçando-a fortemente, tocando cada palmo de pele das costas dela. Ela parecia ter sido feita sob medida aos gostos dele, em cada pedaço, só para o paladar dele.

Joseph: Ma Belle, o que... – Ele não terminou a pergunta, terminando de tirar a blusa dela.

Demetria: Relembrar é viver. – Brincou, e riu de leve. Mas não durou muito. Uma vez despojada da blusa, Joseph baixou o rosto, deixando a boca sedenta se saciar na pele dela e ela arfou, segurando-o. Deus, como ele era capaz de fazê-la se sentir assim? Só o olhar dele já bastava pra pôr-la em combustão, quem dirá o toque.

Joseph só soltou as mãos dela uma vez, e ela perdeu mais um sutiã. Compensava, pensou, com a mente meio nublada. Ela, após se livrar da camisa dele, o segurou pelos ombros, deixando que o marido devorasse a boca dela como queria. As mãos dele desceram pelas laterais de seu corpo, e ele suspirou, lembrando-se de que ela estava de short, não de saia. Demetria riu de leve e ele riu dentre o beijo, as mãos adentrando o short moletom dela, puxando a cintura dela contra a sua. Ah, como ela gostava quando ele a pegava assim...

Demetria: Faça amor comigo. – Pediu, em um sussurro, no ouvido dele. A voz dela já estava quebrada.

Joseph: Sim? – Incitou, enquanto as mãos apertavam generosamente as coxas dela por debaixo do short, com a boca na curva dos ombros dela. Demetria também tinha lembranças. E ela queria fazer tudo igual.

Demetria: Me faça mulher, meu amor. – Pediu, e em seguida mordeu o ouvido dele, de leve. Ela viu a pele dele estremecer brevemente e sorriu, as mãos adentrando o cabelo dele, e mordendo o ombro dele só por fazer. Joseph ergueu o rosto e a encarou um segundo, verde contra azul, sem nenhuma mascara ou sem nenhum pudor. Era sua mulher. Demetria o encarou, frágil, os lábios começando a se inchar pelos beijos agressivos. Não tinha nada pra esconder. O amava.

Fizeram amor exatamente na poltrona. Joseph, sem querer se desgrudar dela, arrumou um modo de rasgar o pobre do short, de modo com que sobraram frangalhos. Não demorou muito, se moviam juntos, sincronizadamente. As mãos dele, possessivas, guiavam ela pela cintura. A boca dele nunca se satisfazia em um lugar só, então horas estava em seus seios, outras pelo pescoço, isso quando não se beijavam. Demetria se sentia mole, e se perguntava brevemente como a poltrona agüentava o ritmo agressivo dos dois. As mãos de Joseph estavam presas a pele dela, apertando, sentindo. Terminaram no chão. Ele apanhou ela no colo e ajoelhou no chão, deitando-a com cuidado e logo deixando seu peso cobri-la. Depois de um bom tempo, só sobrou o silêncio e os ofegos dos dois. Demetria tinha os olhos abertos, um sorriso de canto no rosto, e sua mão passeava de cima a baixo nas costas dele, levemente, sentindo os músculos torneados. Ele estava afundado no pescoço dele, ele estava desmontado, literalmente. Até que ele sentiu ela contraindo os dedos dos pés preguiçosamente, e riu de leve.

Joseph: Eu te amo. – Disse, antes de dar um beijinho no ombro dela.

Demetria: Ótimo. – Disse, beijando a orelha dele. – Porque eu amo você, também. – Disse, sussurrando ali. Ele sorriu.

Joseph se amparou no cotovelo, olhando-a. Ele sorriu levemente, tirando uma mecha de cabelo do rosto dela, que o encarou, calma. Ela queria tanto conseguir confiar nele outra vez, como antes. Ela tentava, e achava que agora estava conseguindo. Ele estava com ela há meses e a tratava todo dia como se ela fosse um milagre. Às vezes ela o flagrava olhando-a, e havia um brilho diferente nos olhos dele. Se é pra ser piegas de novo, como alguém que vê o mar pela primeira vez. E ele sempre estava lá, com ela, pra o que desse. Joseph baixou o rosto e selou os lábios com os dela demoradamente, voltando a se deitar sobre ela, o rosto apoiado em seu ombro, o perfume dos cabelos dela inebriando-o.

Joseph: Machuco você? – Perguntou, se lembrando que estava depositando todo seu peso em cima dela. Mas antes que ele pudesse se mover, a mão dela o segurou pelas costas.

Demetria: Não. Fique aqui. - Disse, ainda segurando-o.

E ele ficaria. Enquanto ela o quisesse, ele ficaria. Joseph se deitou sob ela novamente, beijando-a vez por outra, e logo os dois dormiram.

Joseph só acordou de madrugada, quando o frio prevaleceu, e foi até o quarto, buscar o edredom dos dois. A cobriu, e se deitou ao seu lado novamente, abraçando-a, e logo adormecendo outra vez.

Próximo Capitulo....

3 comentários:

  1. Meu Deus! Quanto tempo! Eu sempre fui leitora anônima e lia suas fics, estive fora por um tempo mas estou de volta! Sério, sua fanfic tem algo que me prende, a única que ainda estou acompanhando desde que dei pause com o blogger e fanfics. Mas agora, vamos ao capítulo: Demi finalmente está conseguindo confiar no Joe e isso é bom, pois eles estarão precisando um ao outro depois que ela perde o bebê. Confesso que sempre tive medo do Joe, sempre o achei meio obsessivo, mas demorei pra notar que ele ama a Demi. Ansiosa pelo próximo capítulo!

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  2. ♥♥♥ tudo está bem, se fossem só eles dois as coisas se resolveriam com mais facilidade, mas todos se metem na relação deles....
    Quanto caps tem essa fic?

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  3. Eu abri a minha pagina inicial do blogger.
    Na real sem mentira alguma tinha um monte de capitulo
    de P.S eu te amo, fiquei a tarde inteira praticamente lendo.
    Está perfeito como sempre, mas tipo o momento jemi ali
    foi extremamente fofo, posta logo.
    Hein você pode me ajudar a divulgar a minha fanfic? Comecei a escrever ela hoje http://thereisluckinlasvegas.blogspot.com.br/ Se puder, acompanha ela :D

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