Na empresa de Joseph...
Joseph: Apenas cansado. – Disse, tencionando os ombros. Ele apanhou uns papeis, sem nem ler qual era a solicitação, e saiu assinando – Vou pra casa mais cedo hoje. – Nicholas riu.
Nicholas : Anormal. E cuidado com o que assina. – Disse, segurando a mão de Joseph. O moreno assentiu, largando a caneta.
Joseph: Demetria estava doente. Perdi a noite toda cuidando dela. – Explicou. Ele sorriu com o duplo sentido do “cuidando”.
Nicholas : Então prepare os ânimos. – Disse, apontando a vidraça atrás de Joseph. Ele girou na cadeira, e olhou Demetria sair do táxi, na portaria do prédio. Joseph sorriu. Só de sorrir seus músculos gritaram em protesto. Em deboche, ele riu. – Não assine mais nada sem ler, e boa sorte. – Disse, com um sorriso debochado, saindo.
Joseph riu consigo mesmo, e se levantou. Deus sabia que estava cansado, mas se ela tinha ido até ali... então ela entrou na sala.
Joseph: Tranque a porta. – Avisou, e ela sorriu, trancando a porta. Ele viu ela avançar, enquanto tirava o sobretudo e jogava no sofá que tinha ali. Demetria usava uma regata branca, saia de linho escuro e salto agulha preto. – Que passa, meu carinho? – Perguntou, abraçando-a pela cintura, beijando-lhe todo rosto.
Demetria: Saudades de você. – Admitiu, manhosa, nos braços dele. – Me desculpe por te interromper. – Disse, apontando pra mesa dele, com todos os papeis. Joseph sorriu, selando os lábios com os dela repetidas vezes, se aprofundando em beijos leves.
Joseph: Nunca se desculpe. – Disse, pondo um dedo nos lábios dela. – Eu também estava com saudades. – Disse, baixando os lábios pra beijá-la novamente.
Demetria: Vamos pra casa. – Ofegou, se soltando do beijo dele, quando sentiu as mãos dele buscando a aba de sua blusa.
Joseph: Não quero esperar. – Meio que sussurrou no ouvido dela, e ela sentiu o ar condicionado frio tocar sua barriga. Ele estava se livrando da blusa, e ela nem estava percebendo.
Demetria: Aqui não. – Pediu, hesitante, e já meio entregue. Os cabelos dela enfeitavam a mesa dele.
Joseph: Porque não? – Perguntou, e ela sentia que ele testava o tecido da blusa.
Demetria: Vão nos ouvir. – Disse, agarrada a ele. Então Joseph juntou as duas mãos no frontal da blusa dela, e houve o som do tecido se rasgando – Joseph, minha blusa! – Grasnou, mas era tarde. O sutiã de renda branca já era a proteção dela, a blusa era só frangalhos. Ele riu, travesso, e a beijou novamente.
Ela sentiu as mãos dele entrarem por debaixo de sua saia, e uma vez que ela já tinha ido livre da meia calça, encontrando sua calcinha na primeira tentativa. Suas mãos se livravam da camisa dele, enquanto as bocas dos dois se chocavam quase em uma agressão. Mas, além da agressão, o tesão mutuo que sentiam era muito maior. Quando Joseph a possuiu, alguns minutos depois, o corpo de Demetria convulsionou na mesa, e ele a beijou rapidamente, fazendo com que o gemido dela fosse parar em sua boca. Ele riu, parado, e ela mordeu o pescoço dele.
Joseph: Quieta, neném. – Provocou, com um sorriso delicioso no rosto. Demetria forçou mais a mordida em seu pescoço, fazendo-o rir.
Joseph a beijou e voltou a se mover sobre ela, agressivamente, apaixonadamente, do jeito dos dois.
Demetria: Eu não acredito que nós fizemos aqui. – Disse, a voz ainda meio rouca, acariciando as costas dele, que estava meio mole, deitado em cima dela. Joseph riu de leve.
Demetria: Eu ainda descubro como você consegue fazer isso. – Murmurou, acariciando o cabelo dele que, ferrado no sono, não ouviu. Ela deu outro beijo na testa dele e se deixou descansar, dormindo também em seguida.
Os beijos começaram calmos, carinhosos. Até que a mão dele adentrou o
cabelo dela, envolvendo-a mais pra si. Demetria sentiu a firme perna dele
abrindo espaço entre as delas, e sentiu o corpo se estremecer por antecipação. Joseph
estava encostado em sua mesa, com ela a sua frente. Demetria sentiu quando a
mão dele enlaçou sua cintura, e ele foi lhe puxando sutilmente, na intenção de
deitá-la na mesa. Demetria segurou os ombros fortes dele, protegidos pelo
terno.
Demetria, em seu estado normal, o empurraria. Era loucura, sem contar na
falta de decoro. Mas agora não. A língua dele se chocava com a dela de forma
que fazia ela esquecer de qualquer impedimento. O corpo firme e quente coberto
pela roupa social não era de muita ajuda. Ela sentiu ele passar a mão atrás
dela, e meio mundo de papéis voaram pro lados, as canetas e bloquinhos indo ao
chão. As costas dela se chocaram com o tampo de vidro frio, mas ela estava
ocupada, puxando a camisa dele de dentro da calça.
Joseph: Eu quero você aqui. – Contestou, no breve momento em que
se ergueu pra se livrar do terno. Demetria já pouco se importava. Tinha as
pernas dobradas, amparadas na beira da mesa, e ele dentre suas pernas, de modo
que sentia seu peso e sua força. – Seja silenciosa, Ma Belle. – Sussurrou,
provocando-a. Demetria desceu a mão no rosto dele, que riu, e a beijou com
fúria.
Tempos depois...
Demetria acariciou os cabelos dele por um tempo, tentando se
entender, pensando em tudo. Se sentia completa, mas tinha um certo medo, um
sentimento ruim dentro de si, como se estivesse na ponta de uma agulha, prestes
a cair. Ela se virou pra ele, beijando sua testa, e viu que ele, exausto, caíra
no sono. Ela sorriu com isso. Então percebeu um papel largado no canto da mesa,
que quase caiu. Estendeu a mão e o abriu. Havia uma frase nele. "P.S.: Eu
te Amo.". Demetria riu de leve, olhando-o.
Próximo Capitulo...
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