Demetria se descobriu sendo paparicada de tudo. Não cozinhava
mais, não pegava mais peso nenhum, Joseph quase a colocara em uma cadeira de
rodas, pra que ela não andasse. Mas isso não impedia que ela sentisse certas
dores, de vez em quando. Como agora. Demetria estava no banho. Deixava a água
quente escorrer pelo seu rosto, e pensava em como seria quando Joseph se fosse.
Agora ele estava na sala, organizando uns papéis de uma negociação a qual vinha
discutindo com Nicholas a dias. Mesmo
atarefado, largava tudo e vinha paparicá-la. Demetria passou a mão na barriga,
sentindo a relevância que por hora era seu filho. Suas costas doíam desagradavelmente.
Era agonizante. Ela nem pegara peso nenhum. Fechou o chuveiro e se secou,
vestiu um pijama branco, simples, short e regata de algodão. Soltou os cabelos
do rabo de cavalo, deixando os cachos caírem por seus ombros. Se deitara. Então
ele apareceu.
Joseph: Passa bem? – Perguntou, preocupado, se sentando aos pés da cama.
Demetria: Apenas minhas costas doem. Não resultará nada. – Disse, ocultando que suas costas estavam doendo consideravelmente. Seu ventre parecia contraído.
Joseph: Sempre lhe digo que não se esforce tanto. – Disse, pegando o pé dela, começando a massagear-lhe.
Joseph: Passa bem? – Perguntou, preocupado, se sentando aos pés da cama.
Demetria: Apenas minhas costas doem. Não resultará nada. – Disse, ocultando que suas costas estavam doendo consideravelmente. Seu ventre parecia contraído.
Joseph: Sempre lhe digo que não se esforce tanto. – Disse, pegando o pé dela, começando a massagear-lhe.
Demetria amava esse cuidado que ele tinha com ela. Deixou as
costas relaxarem no travesseiro, e fechou os olhos. Logo dormiu. Joseph sorriu.
Ela dormia com facilidade, agora que estava grávida. Deu um beijinho na barriga
dela, e a cobriu, protegendo-a do frio da noite chuvosa, voltando a sala. Demetria
estava longe. Sonhava com uma viajem que fizera com Joseph, logo depois que
casaram. Estavam na praia. Demetria caminhava com Joseph na praia. Ele lhe
dissera algo, e ela saíra correndo, os ventos lutando contra os cabelos, rindo.
Ouviu o riso dele que corria atrás de si. Então foi parando. Virou-se pra trás,
mas Joseph não estava. Onde ele fora? Ela precisava lhe achar, pois suas costas
doíam. Era uma dor aguda, parecia vir do interior da barriga, atravessando a
coluna. Ela chamou por ele, mas ele não respondeu e ela caiu de joelhos na
areia. Estava piorando. Demetria acordou tomando de um sopro, os olhos azuis se
abrindo em choque. Estava com muita dor. Seu ventre parecia estar sendo
atravessado por facas, e a dor em suas costas parecia estar com o intento de
rasgar-lhe a pele, partir-lhe a coluna. Ela se sentou. Iria até Joseph, pediria
pra que a levasse ao médico, isso não era normal. Tirou a coberta de cima de
si, e a visão a nauseou. Seu lado da cama estava encharcado de sangue. Suas
coxas, o lençol branco, o short do pijama.
Demetria: Meu Deus. – Disse, tocando o sangue, e olhando. Sua voz estava quebrada, irrelevante – Joseph. – Disse, olhando o sangue da mão.
Joseph estava brigando com Nicholas de novo. Seria possível que nunca resolveriam esse pacote? Então ouviu um murmúrio mínimo, que chamava seu nome.
Joseph: Espera. Cala a boca, Nicholas . – Disse, e tirou o telefone do ouvido, aguçando a audição. A chuva era forte, mas ele ouvira Demetria chamá-lo. – Ma Belle? – Perguntou, olhando no corredor. Ele teve a impressão de ouvir um murmúrio fraco, novamente. Pedia por socorro. – Demetria? – Perguntou, avançando pela sala.
Demetria: Meu Deus. – Disse, tocando o sangue, e olhando. Sua voz estava quebrada, irrelevante – Joseph. – Disse, olhando o sangue da mão.
Joseph estava brigando com Nicholas de novo. Seria possível que nunca resolveriam esse pacote? Então ouviu um murmúrio mínimo, que chamava seu nome.
Joseph: Espera. Cala a boca, Nicholas . – Disse, e tirou o telefone do ouvido, aguçando a audição. A chuva era forte, mas ele ouvira Demetria chamá-lo. – Ma Belle? – Perguntou, olhando no corredor. Ele teve a impressão de ouvir um murmúrio fraco, novamente. Pedia por socorro. – Demetria? – Perguntou, avançando pela sala.
Demetria estava desesperada. Sua voz não saía, Joseph não iria
ouvi-la daquele jeito. Tentou se levantar, mas não teve força. Iria morrer com
aquela dor. Não queria morrer, não queria que seu bebê morresse. Ela se sentia
sangrar, e continuar sangrando agora era alarmante.
Demetria: Socorro. – Disse, a voz chorosa – Joseph! – Tentou gritar, mas sua voz não passava de um sussurro.
Joseph estava intrigado. Tinha certeza de que ouvira um murmúrio de socorro, mas depois era só silencio.
Joseph: Depois falo com você. Não, não vou tomar decisão nenhuma, depois resolvemos. – Nicholas assentiu e Joseph desligou, avançando pelo corredor. Ele abriu a porta do quarto com cuidado, pra não acordar Demetria, e chamou baixinho – Ma Belle, você me... – Não terminou.
Demetria: Socorro. – Disse, a voz chorosa – Joseph! – Tentou gritar, mas sua voz não passava de um sussurro.
Joseph estava intrigado. Tinha certeza de que ouvira um murmúrio de socorro, mas depois era só silencio.
Joseph: Depois falo com você. Não, não vou tomar decisão nenhuma, depois resolvemos. – Nicholas assentiu e Joseph desligou, avançando pelo corredor. Ele abriu a porta do quarto com cuidado, pra não acordar Demetria, e chamou baixinho – Ma Belle, você me... – Não terminou.
Era seu pior pesadelo, em uma versão real. Demetria estava meio
sentada, meio deitada, as coxas e a cama banhadas em sangue. As mãos sujas. O
rosto pálido, soado, duas lágrimas haviam caído pelo canto dos olhos. Demetria
apenas o olhou, os olhos azuis apavorados, inundados em dor. Havia sangue
demais ali, o lençol estava ensopado, as pernas dela...
Joseph: Cristo. – Murmurou, avançando imediatamente pra ela.
Joseph: Cristo. – Murmurou, avançando imediatamente pra ela.
Joseph apanhou Demetria nos braços, saindo rapidamente do
quarto. Ela se agarrou ao pescoço do marido, fraca, rezando a Deus que deixasse
o seu bebê sobreviver. Que levasse a ela, se resultava preciso, mas não o bebê.
Joseph chamou o elevador, o rosto em nem uma gota de cor de tanto nervosismo. O
braço dele, inundado pelo sangue dela avisava que o sangramento não parara, nem
diminuíra. Ele sentia a mão tremula dela em seu pescoço. Demetria tinha breves
gotinhas de suor na testa. Ele odiava ficar parado esperando o elevador
avançar, mas se optasse pelas escadas demoraria mais. Ele sentia o sangue dela,
quente, descendo por seu braço, tocando a camisa e manchando-a. Então ela
falou, e sua voz era torturada em dor.
Demetria: Faça parar. – Implorou, com a voz trêmula, baixinha. Ele sabia do que ela estava falando. Ele queria que parasse. Só não sabia o que fazer pra conseguir.
Então ela desmaiou, o rosto caindo no peito dele, a mão mole soltando seu pescoço. Joseph entrou em pânico. O elevador continuava descendo, tranquilamente.
Joseph: Ma Belle? – Chamou. Sem resposta – Demetria, pelo amor de Deus. – Ele sacudiu um pouco o braço que mantinha as costas dela. O rosto dela se soltou de seu peito, tombando pra trás. Estava cada vez mais pálida, os lábios entreabertos, os olhos feJustin os, as pálpebras brancas feito papel. Os cabelos dela agora davam maior contraste que nunca, bailando no ar pelo braço de Joseph.
Demetria: Faça parar. – Implorou, com a voz trêmula, baixinha. Ele sabia do que ela estava falando. Ele queria que parasse. Só não sabia o que fazer pra conseguir.
Então ela desmaiou, o rosto caindo no peito dele, a mão mole soltando seu pescoço. Joseph entrou em pânico. O elevador continuava descendo, tranquilamente.
Joseph: Ma Belle? – Chamou. Sem resposta – Demetria, pelo amor de Deus. – Ele sacudiu um pouco o braço que mantinha as costas dela. O rosto dela se soltou de seu peito, tombando pra trás. Estava cada vez mais pálida, os lábios entreabertos, os olhos feJustin os, as pálpebras brancas feito papel. Os cabelos dela agora davam maior contraste que nunca, bailando no ar pelo braço de Joseph.
Próximo Capitulo.....
Nenhum comentário:
Postar um comentário