Demetria, após chorar sua dor, adormeceu novamente. Joseph
permaneceu ali, com ela nos braços, madrugada a dentro. Robert apareceu de
madrugada, juntamente com Nicholas . Joseph rosnou, guardando mais a mulher em
seu peito, mas Robert fingiu não ver. Trouxe uma enfermeira com ele. A
enfermeira tinha uma bandeja, e nessa bandeja havia outra bolsa de sangue. Joseph
não olhou enquanto trocavam a bolsa vazia por outra, mas Demetria pareceu
notar. Seu sono calmo começou a se tornar tempestivo.
Joseph: Faça com que ela continue dormindo. – Ordenou em um
grunhido a Robert, que observava o funcionamento da mangueira de sangue. Robert
não o olhou. Apenas deu um pitoque no tubinho, observando o sangue gotejar.
Então acenou com a cabeça pra enfermeira.
Joseph observou a enfermeira preparar um sedativo e colocá-lo no tubinho que levava o soro a veia de Demetria. Aos poucos o sono dela se tornou calmo outra vez.
Joseph: Obrigado. – Disse, aninhando melhor ela em seus braços, ainda sem tocar nos tubos dela. Queria tirar o tubinho do oxigênio do nariz dela, queria lhe livrar das malditas agulhas. Mas se contentou em confortá-la.
Robert: Ela ficará bem. Essa é a ultima bolsa, eu creio que nem inteira ela vá precisar tomar. Assim, estará livre disso. – Apontou a bolsa cheia, vermelha, ao seu lado – O soro está com sedativos, pra pressão arterial dela, eu prefiro manter. Amanhã eu vou verificar outra vez, e se estiver bem eu tiro ela do oxigênio. – Joseph assentiu – Com licença. – E saiu.
Nicholas : Não vai poder sedá-la o tempo todo. – Disse, se sentando na poltrona onde Joseph estava.
Joseph: Não, mas a noite é cruel. Quando amanhece tudo fica mais claro, não só lá fora mas dentro da gente. Tudo é mais fácil de lidar. Deixe que ela durma. – Disse, ainda aninhando-a.
Nicholas : Eu avisei aos outros. – Comunicou – Eles estão vindo.
Joseph observou a enfermeira preparar um sedativo e colocá-lo no tubinho que levava o soro a veia de Demetria. Aos poucos o sono dela se tornou calmo outra vez.
Joseph: Obrigado. – Disse, aninhando melhor ela em seus braços, ainda sem tocar nos tubos dela. Queria tirar o tubinho do oxigênio do nariz dela, queria lhe livrar das malditas agulhas. Mas se contentou em confortá-la.
Robert: Ela ficará bem. Essa é a ultima bolsa, eu creio que nem inteira ela vá precisar tomar. Assim, estará livre disso. – Apontou a bolsa cheia, vermelha, ao seu lado – O soro está com sedativos, pra pressão arterial dela, eu prefiro manter. Amanhã eu vou verificar outra vez, e se estiver bem eu tiro ela do oxigênio. – Joseph assentiu – Com licença. – E saiu.
Nicholas : Não vai poder sedá-la o tempo todo. – Disse, se sentando na poltrona onde Joseph estava.
Joseph: Não, mas a noite é cruel. Quando amanhece tudo fica mais claro, não só lá fora mas dentro da gente. Tudo é mais fácil de lidar. Deixe que ela durma. – Disse, ainda aninhando-a.
Nicholas : Eu avisei aos outros. – Comunicou – Eles estão vindo.
Joseph: Ótimo, Selena Marie aqui agora é tudo o que eu mais preciso. – Disse, revirando os olhos.
Nicholas : Seja razoável. – Disse, suspirando.
Joseph: Eu vou. Vou explicar pra ela: Ou ela vai embora, ou eu vou embora. Como eu não posso sair daqui, ela sai. – Disse, sorrindo, deboJustin o.
Demetria estava planando entre a inconsciência e a realidade. Sua mente estava nublada, e ela não conseguia pensar, isso era ótimo, era tudo o que ela queria. Mas em uma oscilação dessas, ela ouviu a frase dele “eu vou embora”. Como assim ele ia embora? Ele não podia ir embora, ele tinha que ficar com ela, ou ela enlouqueceria, será que ele não sabia disso? Joseph sentiu a mão dela lhe agarrar fracamente a camisa, e se interrompeu no meio de uma frase, observando-a preocupadamente.
Demetria: Me leve com você. – Pediu em um murmúrio.
Nicholas : Ela está delirando? – Perguntou, confuso. Joseph lançou um olhar fulminante nele, que se aquietou.
Demetria: Fique comigo. – Pediu, e a voz dela era chorosa de novo. Parecia tentar se agarrar a ele. – Não me deixe aqui, por favor.
Joseph entendeu. Ele rosnou pra Nicholas e aninhou ela nos braços, a boca parando perto do ouvido dela. Ele lhe deu um beijinho simples ali, e lhe respondeu em voz baixa.
Joseph: Fique calma. Eu não vou a lugar nenhum. Não sem você. – Tranqüilizou. – Eu estou aqui, com você, meu amor. – Ele sentiu a mão dela largando sua camisa, e beijou seu cabelo. Logo ela estava tranqüila, dormindo novamente.
Ele lançou um olhar a Nicholas mostrando que não haveria mais conversa. Ele não queria que ela ouvisse mais nada. Queria que ela tivesse paz. E ela ia ter. Nem que ele tivesse de mandar os seguranças retirarem Selena e seu escândalo dali a força. Não importa o que fosse preciso, ela teria.
Nicholas : Seja razoável. – Disse, suspirando.
Joseph: Eu vou. Vou explicar pra ela: Ou ela vai embora, ou eu vou embora. Como eu não posso sair daqui, ela sai. – Disse, sorrindo, deboJustin o.
Demetria estava planando entre a inconsciência e a realidade. Sua mente estava nublada, e ela não conseguia pensar, isso era ótimo, era tudo o que ela queria. Mas em uma oscilação dessas, ela ouviu a frase dele “eu vou embora”. Como assim ele ia embora? Ele não podia ir embora, ele tinha que ficar com ela, ou ela enlouqueceria, será que ele não sabia disso? Joseph sentiu a mão dela lhe agarrar fracamente a camisa, e se interrompeu no meio de uma frase, observando-a preocupadamente.
Demetria: Me leve com você. – Pediu em um murmúrio.
Nicholas : Ela está delirando? – Perguntou, confuso. Joseph lançou um olhar fulminante nele, que se aquietou.
Demetria: Fique comigo. – Pediu, e a voz dela era chorosa de novo. Parecia tentar se agarrar a ele. – Não me deixe aqui, por favor.
Joseph entendeu. Ele rosnou pra Nicholas e aninhou ela nos braços, a boca parando perto do ouvido dela. Ele lhe deu um beijinho simples ali, e lhe respondeu em voz baixa.
Joseph: Fique calma. Eu não vou a lugar nenhum. Não sem você. – Tranqüilizou. – Eu estou aqui, com você, meu amor. – Ele sentiu a mão dela largando sua camisa, e beijou seu cabelo. Logo ela estava tranqüila, dormindo novamente.
Ele lançou um olhar a Nicholas mostrando que não haveria mais conversa. Ele não queria que ela ouvisse mais nada. Queria que ela tivesse paz. E ela ia ter. Nem que ele tivesse de mandar os seguranças retirarem Selena e seu escândalo dali a força. Não importa o que fosse preciso, ela teria.
Mas não houve necessidade. Selena chegou junto com Ashley ,
Kristen e Sterling, e todos permaneceram em absoluto silêncio. A madrugada
naquele hospital foi um luto pelo filho dos Jonas, que não chegara a nascer. Ashley
, Kristen e Selena se sentaram em um sofá do apartamento em que Demetria
estava. Logo as três adormeceram. Nicholas estava quieto em sua poltrona. Sterling saia
freqüentemente pra fumar. Não gostava de crianças, verdade, mas não desejava
mal a aquele bebê. Pobre Sterling, mal sabia o que o destino lhe guardava. Só Joseph
permaneceu acordado. Seus olhos mal piscavam, e ele não se moveu, alerta a ela.
Sterling voltou de manhã, cheirando a cigarro, e com um buque de rosas. Foi ai
que Nicholas obrigou Joseph a ir tomar
um café preto, que fosse. Joseph, muito contra gosto, foi. Longe do perfume
dele, Demetria não demorou a acordar. Os olhos abriram, protestando brevemente
contra a luz do dia.
Sterling: Tá-bu! – Disse, pulando na frente dela com uma rosa. Demetria sorriu. Selena se virou, vendo a amiga acordada.
Demetria: Tudo bem, bom dia, Sterling. – Disse, sorrindo um pouco. Ela olhou pro lado. A bolsa de sangue não estava mais lá, nem o soro. Só o oxigênio.
Selena: Demi. – Disse, sorrindo pra amiga. Demetria reparou que estavam todas lá. Ela sorriu.
Demetria: Madrugaram aqui? – Perguntou, tirando o cabelo do rosto.
Sterling: Acredita que é proibido fumar nesse lugar? – Perguntou, indignado.
Demetria: Você está em um hospital, Sterling. – Ela revirou os olhos.
Sterling: É, e minha médica só pisa aqui amanhã. – Se queixou – Me explica, se eu não posso fumar, porque eu tenho um cinzeiro? – Perguntou, apontando um vasinho da decoração.
Robert: Isso não é um cinzeiro, é um vaso. É da decoração. – Disse, aparecendo no quarto. – Como minha paciente está? – Perguntou, sorrindo, após ir até Kristen, selando os lábios com os dá esposa.
Sterling: Tá-bu! – Disse, pulando na frente dela com uma rosa. Demetria sorriu. Selena se virou, vendo a amiga acordada.
Demetria: Tudo bem, bom dia, Sterling. – Disse, sorrindo um pouco. Ela olhou pro lado. A bolsa de sangue não estava mais lá, nem o soro. Só o oxigênio.
Selena: Demi. – Disse, sorrindo pra amiga. Demetria reparou que estavam todas lá. Ela sorriu.
Demetria: Madrugaram aqui? – Perguntou, tirando o cabelo do rosto.
Sterling: Acredita que é proibido fumar nesse lugar? – Perguntou, indignado.
Demetria: Você está em um hospital, Sterling. – Ela revirou os olhos.
Sterling: É, e minha médica só pisa aqui amanhã. – Se queixou – Me explica, se eu não posso fumar, porque eu tenho um cinzeiro? – Perguntou, apontando um vasinho da decoração.
Robert: Isso não é um cinzeiro, é um vaso. É da decoração. – Disse, aparecendo no quarto. – Como minha paciente está? – Perguntou, sorrindo, após ir até Kristen, selando os lábios com os dá esposa.
Demetria: Querendo ir pra casa. – Disse, olhando-o.
Robert: E irá. Logo. Mas... – Interrompido.
Sterling: Tudo bem. Você vai me dizer que isto... – Ele pegou o vasinho na mesinha, e colocou na palma da mão – É um vaso. – Disse, irônico.
Robert: Que diabo, não é um cinzeiro. – Disse, exasperado, se virando pro primo.
P.S.: Essa cena não é original minha; foi inspirada em uma cena do filme Lembranças.
Com essa Demetria riu. Então seu olhos deram por falta de algo. Ela varreu o hospital, viu todos, menos o marido. Seu riso foi morrendo.
Demetria: Onde...?
Joseph: Aqui. – Disse, passando por Kristen e entrando no quarto. Ele tinha olheiras, não dormira nada. Demetria sorriu ao vê-lo ali.
Ela recebeu alta naquela tarde. Nicholas trouxera o carro de Joseph devidamente lavado, mas ela não se sentou no banco de trás quando saiu. Foi calada pra casa o tempo todo. Não disse nada ao entrar no apartamento. Sentia sede. Joseph aproveitou que ela fora beber água e foi até o quarto, arrancando os lençóis manJustin os de sangue a força, retirando-os do caminho. Na verdade, ele arranjou lençóis novos em tempo recorde, e substituiu. Estava colocando edredons limpos no lugar, quando ela entrou no quarto.
Joseph: Vou preparar algo pra você comer. – Disse, e Demetria assentiu, olhando a cama recém-forrada, a lembrança da dor que sentira aflorando em sua cabeça. Ela apenas assentiu, e ele saiu do quarto. Demetria não fazia idéia do que ele ia fazer com os lençóis, mas não queria saber.
Demetria: Vou tomar um banho. – Respondeu, serena. Joseph assentiu. Ela olhava de um jeito estranho pro seu rosto, parecia estar querendo memorizar.
Robert: E irá. Logo. Mas... – Interrompido.
Sterling: Tudo bem. Você vai me dizer que isto... – Ele pegou o vasinho na mesinha, e colocou na palma da mão – É um vaso. – Disse, irônico.
Robert: Que diabo, não é um cinzeiro. – Disse, exasperado, se virando pro primo.
P.S.: Essa cena não é original minha; foi inspirada em uma cena do filme Lembranças.
Com essa Demetria riu. Então seu olhos deram por falta de algo. Ela varreu o hospital, viu todos, menos o marido. Seu riso foi morrendo.
Demetria: Onde...?
Joseph: Aqui. – Disse, passando por Kristen e entrando no quarto. Ele tinha olheiras, não dormira nada. Demetria sorriu ao vê-lo ali.
Ela recebeu alta naquela tarde. Nicholas trouxera o carro de Joseph devidamente lavado, mas ela não se sentou no banco de trás quando saiu. Foi calada pra casa o tempo todo. Não disse nada ao entrar no apartamento. Sentia sede. Joseph aproveitou que ela fora beber água e foi até o quarto, arrancando os lençóis manJustin os de sangue a força, retirando-os do caminho. Na verdade, ele arranjou lençóis novos em tempo recorde, e substituiu. Estava colocando edredons limpos no lugar, quando ela entrou no quarto.
Joseph: Vou preparar algo pra você comer. – Disse, e Demetria assentiu, olhando a cama recém-forrada, a lembrança da dor que sentira aflorando em sua cabeça. Ela apenas assentiu, e ele saiu do quarto. Demetria não fazia idéia do que ele ia fazer com os lençóis, mas não queria saber.
Demetria: Vou tomar um banho. – Respondeu, serena. Joseph assentiu. Ela olhava de um jeito estranho pro seu rosto, parecia estar querendo memorizar.
Demetria nunca pensara exatamente em como iria morrer
(Crepúsculo, oi), mas depois que sentira o oco em seu ventre e soubera que seu
filho estava morto, ela pensou com freqüência. Assim entrou no banheiro e
trancou a porta. Abriu a torneira da banheira, e começou a encher. Ela tirou a
roupa com calma, ficando apenas com a calcinha e o sutiã preto. Parou em frente
ao espelho. Era bonita. Seus olhos, seus cabelos. O corpo bem distribuído. E
inútil. Não podia nem segurar seu próprio filho, nutri-lo, mantê-lo vivo. Nada.
Ela já havia pensado em tudo. Esse era o modo mais fácil. Ela realmente estava
memorizando o rosto de Joseph, como ele pensou. Queria se lembrar de cada
detalhe, de cada faceta do verde dos olhos dele, seja lá pra onde ela estivesse
indo. Ela viu a banheira cheia. Tocou sua barriga novamente. Estava oca, ela
sentia. Foi até a porta e verificou a feJustin ura. Trancada, como deveria.
Voltou a banheira e entrou, de sutiã e calcinha, poupando trabalho a quem a
achasse depois. Fechou os olhos e deixou o verde dos olhos de Joseph inundar
sua memória. Era só uma questão de força de vontade. E ela se deitou na
banheira.
Seu cabelo boiou a sua volta, e ela esperou até que a falta do
ar fosse maior. Quase um minuto depois, veio a necessidade, e Demetria
aquiesceu. A sensação da água descendo pelo seu nariz era horrível; no primeiro
momento ela quis se agarrar as bordas da banheira e sair dali. Mas manteve as
mãos paradas, em cima do ventre, e deixou que a água entrasse por sua boca e
por seu nariz. Seus pulmões gritavam em protesto, mas ela se manteve parada,
tragando água pelo nariz como se respirasse. Era horrível. Mas não demoraria,
agora.
Próximo Capitulo...
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