Um mês depois...
Ashley fora contratada. Agora ela, Selena e Demetria viviam juntas. A mão de Sterling ficara boa, pra desgosto dele. Demetria não contara a Joseph sobre a gravidez, mas estava ficando difícil. Robert era contra ela esconder a gravidez, mas ela estava convicta. Em base, era isso.
Joseph: Eu trabalhei nisso ontem a noite toda, mas a taxa de juros não bateu. – Disse ao celular, enquanto abotoava a camisa. Seu reflexo no espelho do banheiro era ignorado por ele, que estava com pressa. – Eu sei. Vou tentar com o computador da empresa, hoje. – Ele abriu uma das gavetas do banheiro, procurando uma tesourinha, pra cortar uma linha solta da aba da sua camisa. – Tudo bem, logo estarei ai. – Ele desligou o telefone.
Onde estava a condenada tesoura? Ele olhou gaveta após gaveta, e a encontrou na gaveta de remédios. Era bem a cara de Demetria. Ele respirou fundo, afastando o quanto o relacionamento dos dois se tornara insuportável desde então, e cortou a mínima linha fora do lugar. A camisa se tornou impecável outra vez.
Ele pôs a tesourinha lá, então sua atenção se focou em algo, entre os
remédios. Os anticoncepcionais dela. Haviam caixas fechadas, e uma aberta, mas
ainda quase cheia. Ela quase não o usara. Joseph olhou a caixa por um instante,
mas deu de ombros, largando no lugar e fechando a gaveta. Logo o assunto fugiu
de sua mente, tinha problemas maiores na cabeça pra pensar nisso. Mas o dia
estava apenas começando, como Joseph viria descobrir.
Nicholas : Joseph, a quantia em dinheiro que eu tenho no banco é
tamanha que meus netos não conseguirão terminar de gastá-la, isso sem contar
com os imóveis, carros, lanchas, e no raio que me parta em dois.
Joseph: E então? – Perguntou, observando o amigo. Nicholas revirou os olhos.
Nicholas : Não é por isso que eu vou dar meu dinheiro em taxas de juro absurdas. – Disse, se apoiando na mesa de Joseph. Estava irritado.
Joseph: Existem duas opções, Nicholas . Aceitamos as taxas de juros e fechamos o maldito contrato, ou recusamos. Eles não vão baixar a guarda, e nem nós. – Disse, bebendo um gole do café.
Nicholas : Então está feito, não fechamos contrato. Eu não vou abrir mão. – Decidiu, instantâneo.
Joseph: É importante. – Insistiu – Depois do período de adaptação o lucro liquido será 20% maior que o atual.
Nicholas : É, mas no período de adaptação nós pagamos mais em juros do que vamos ganhar. – Rosnou. Joseph grunhiu, se recostando na cadeira. – Isso se der certo. Sabe que eu não gosto de pisar em falso. – Lembrou.
Joseph e Nicholas trabalhavam com investimentos bancários. Milhões de libras circulavam por eles, e se multiplicavam. Agora estavam pra fechar com uma empresa, até ai normal, mas era uma multinacional, o que tornava o negocio mais importante. O problema é que Nicholas não se curvava a taxa de juros exigida pela empresa pra adaptação de valores. Assim, havia um impasse.
Joseph: Que diabo quer que eu faça? – Perguntou, estressado, batendo na mesa. Esqueceu-se de que havia uma caneca de café na borda da mesa. A caneca virou e o liquido fumegante se despejou na camisa branca de Joseph – PUTA QUE PARIU! – Rugiu, no auge da irritação, se levantando. Sentia a pele da barriga se queimando com o café, e puxou os botões com raiva, tirando o pano quente da camisa de cima da pele. Isso fez Nicholas rir. – Acha graça?
Joseph: E então? – Perguntou, observando o amigo. Nicholas revirou os olhos.
Nicholas : Não é por isso que eu vou dar meu dinheiro em taxas de juro absurdas. – Disse, se apoiando na mesa de Joseph. Estava irritado.
Joseph: Existem duas opções, Nicholas . Aceitamos as taxas de juros e fechamos o maldito contrato, ou recusamos. Eles não vão baixar a guarda, e nem nós. – Disse, bebendo um gole do café.
Nicholas : Então está feito, não fechamos contrato. Eu não vou abrir mão. – Decidiu, instantâneo.
Joseph: É importante. – Insistiu – Depois do período de adaptação o lucro liquido será 20% maior que o atual.
Nicholas : É, mas no período de adaptação nós pagamos mais em juros do que vamos ganhar. – Rosnou. Joseph grunhiu, se recostando na cadeira. – Isso se der certo. Sabe que eu não gosto de pisar em falso. – Lembrou.
Joseph e Nicholas trabalhavam com investimentos bancários. Milhões de libras circulavam por eles, e se multiplicavam. Agora estavam pra fechar com uma empresa, até ai normal, mas era uma multinacional, o que tornava o negocio mais importante. O problema é que Nicholas não se curvava a taxa de juros exigida pela empresa pra adaptação de valores. Assim, havia um impasse.
Joseph: Que diabo quer que eu faça? – Perguntou, estressado, batendo na mesa. Esqueceu-se de que havia uma caneca de café na borda da mesa. A caneca virou e o liquido fumegante se despejou na camisa branca de Joseph – PUTA QUE PARIU! – Rugiu, no auge da irritação, se levantando. Sentia a pele da barriga se queimando com o café, e puxou os botões com raiva, tirando o pano quente da camisa de cima da pele. Isso fez Nicholas rir. – Acha graça?
Nicholas : Estou chorando por dentro. – Debochou. Joseph secava
a barriga com um lenço, sob a camisa destruída. – Vá pra casa. Tome um banho
frio, almoce, e se acalme. – Disse, consultando o relógio – É o que eu vou
fazer. Mais tarde, longe de canecas de café, nós conversamos. – Disse, ainda
com um sorriso no rosto, e saiu dali.
Joseph olhou a camisa toda manchada, e a barriga queimada.
Respirou fundo e viu que Nicholas estava
certo. Entrou em casa meia hora depois, já se livrando da camisa, pronto a
jogá-la fora. O apartamento sem vida denunciava que Demetria não estava lá. Joseph
tomou um bom banho, almoçou a primeira coisa que achou na geladeira, e se
descobriu sonolento. Brigara com Nicholas a manhã toda, e não obtivera resultado. Olhou
o relógio, e viu que podia se dar uma hora de sono. Entrou no closet
desabotoando o cinto da calça nova que já tinha colocado, pra buscar uma
bermuda. Estava se vestindo quando o celular tocou. Ele terminou de pôr a
bermuda e apanhou a calça no chão. Apanhou o celular e jogou a calça em cima de
uma das prateleiras de sapatos de Demetria, enquanto atendia. Era Nicholas .
Joseph: Diga-lhes que espere. – Disse, tirando as meias que havia calçado. – Porque eu estou morrendo de sono, e vou chegar uma hora mais tarde. Podem esperar. – Disse, pondo as meias em sua gaveta. Ele fechou a porta do closet em seguida – Não, tá tudo tranqüilo, eu só estou um pouco cansado. – Ele puxou sua calça, pra guardá-la, e ela derrubou um pé de um par de sapatos de Demetria – Que inferno. Não, não é com você. – Ele apanhou o sapato do chão, colocando-o em seu lugar – Acho que vou pensar melhor depois de ter dormido um pouco. – Disse, organizando os sapatos no lugar. Então viu algo solto. Joseph olhou e viu a pontinha do envelope azul claro por debaixo do tampo de madeira. Ele ergueu o tampo e pegou o envelope, lembrando-se do dia que Demetria saíra do hospital.
Joseph: Diga-lhes que espere. – Disse, tirando as meias que havia calçado. – Porque eu estou morrendo de sono, e vou chegar uma hora mais tarde. Podem esperar. – Disse, pondo as meias em sua gaveta. Ele fechou a porta do closet em seguida – Não, tá tudo tranqüilo, eu só estou um pouco cansado. – Ele puxou sua calça, pra guardá-la, e ela derrubou um pé de um par de sapatos de Demetria – Que inferno. Não, não é com você. – Ele apanhou o sapato do chão, colocando-o em seu lugar – Acho que vou pensar melhor depois de ter dormido um pouco. – Disse, organizando os sapatos no lugar. Então viu algo solto. Joseph olhou e viu a pontinha do envelope azul claro por debaixo do tampo de madeira. Ele ergueu o tampo e pegou o envelope, lembrando-se do dia que Demetria saíra do hospital.
Joseph abriu o envelope, com um leve tom de curiosidade no
olhar. Ele leu o cabeçalho do exame, calmo. Continuou lendo. Então seu rosto
passou por uma seqüência de emoções. Primeiro exasperação. Incredulidade.
Raiva. Alegria. E uma felicidade que jamais havia colorido seus olhos. Um
sorriso de canto nasceu no rosto de Joseph. Seria pai. Havia um bebê seu sendo
gerado no ventre de Demetria... há 3 meses. O sorriso dele se fechou, embora
seu coração continuasse batendo alegremente. Joseph olhou a data do exame
novamente. Fora há 1 mês atrás. Ela escondera a gravidez dele. A felicidade
dele se misturou com um ódio lento, como um veneno que se esconde na tonalidade
de uma taça de vinho.
Joseph: Eu vou matar ela. – Disse, olhando o exame. Nicholas não entendeu nada, mas sabia que nada de bom estava por vir.
Joseph: Eu vou matar ela. – Disse, olhando o exame. Nicholas não entendeu nada, mas sabia que nada de bom estava por vir.
A mercedes de Nicholas parou na rua de Joseph em um rompante e ele
desceu, rezando pra que fosse tempo. Joseph não respondera quem era o “ela” que
ele mataria, mas era previsível. Nicholas avançou até a portaria, onde encontrou um
problema: O porteiro queria avisar a subida dele.
Nicholas : Ora, vamos, o senhor já me conhece. – Disse, tentando impedir o porteiro de interfonar, e ao mesmo tempo olhando a janela do apartamento de Joseph.
Porteiro: Conheço, sim. Mas eu preciso avisar antes, é regra. – Disse, se justificando.
Nicholas : Eu quero fazer uma surpresa. – Mentiu, começando a ficar nervoso.
Porteiro: Ainda assim, são as regras. – Disse, paciente.
Nicholas : Tudo bem. – Disse, avançando, enquanto tirava a carteira do bolso do terno. Nicholas tirou duas notas de cem libras da carteira, sem olhar o valor, e entregou ao porteiro, passando pela portaria – Fique com isso e esqueça as regras. – Sugeriu, avançando.
Então ele se foi, andando a passadas largas, e sumiu no elevador. O porteiro deu de ombros, e guardou o dinheiro, voltando a sua rotina.
Nicholas : Joseph, abra a porta. – Pediu, pela segunda vez – Sabe que vou estourar a feJustin ura, me poupe o trabalho. – Rosnou, se irritando. A campainha soava, frenética.
Então Joseph abriu. Seu rosto estava irreconhecível. Nicholas não sabia se era euforia, alegria, felicidade, raiva, ódio... só não sabia. Demorou um tempo até conseguir entender.
Joseph: Olhe a data. – Rosnou, jogando o envelope dos exames no ar. Nicholas o apanhou antes que o atingisse.
Nicholas leu. Pelo que o papel dizia, Demetria estava grávida. Olhou a data no cabeçalho do exame. Pelos números ali contidos, ela estava prestes a entrar no quarto mês de gravidez. E Joseph só soubera disso agora.
Nicholas : Parabéns. – Disse, procurado o que dizer, enquanto colocava os exames dentro do envelope de novo.
Nicholas : Ora, vamos, o senhor já me conhece. – Disse, tentando impedir o porteiro de interfonar, e ao mesmo tempo olhando a janela do apartamento de Joseph.
Porteiro: Conheço, sim. Mas eu preciso avisar antes, é regra. – Disse, se justificando.
Nicholas : Eu quero fazer uma surpresa. – Mentiu, começando a ficar nervoso.
Porteiro: Ainda assim, são as regras. – Disse, paciente.
Nicholas : Tudo bem. – Disse, avançando, enquanto tirava a carteira do bolso do terno. Nicholas tirou duas notas de cem libras da carteira, sem olhar o valor, e entregou ao porteiro, passando pela portaria – Fique com isso e esqueça as regras. – Sugeriu, avançando.
Então ele se foi, andando a passadas largas, e sumiu no elevador. O porteiro deu de ombros, e guardou o dinheiro, voltando a sua rotina.
Nicholas : Joseph, abra a porta. – Pediu, pela segunda vez – Sabe que vou estourar a feJustin ura, me poupe o trabalho. – Rosnou, se irritando. A campainha soava, frenética.
Então Joseph abriu. Seu rosto estava irreconhecível. Nicholas não sabia se era euforia, alegria, felicidade, raiva, ódio... só não sabia. Demorou um tempo até conseguir entender.
Joseph: Olhe a data. – Rosnou, jogando o envelope dos exames no ar. Nicholas o apanhou antes que o atingisse.
Nicholas leu. Pelo que o papel dizia, Demetria estava grávida. Olhou a data no cabeçalho do exame. Pelos números ali contidos, ela estava prestes a entrar no quarto mês de gravidez. E Joseph só soubera disso agora.
Nicholas : Parabéns. – Disse, procurado o que dizer, enquanto colocava os exames dentro do envelope de novo.
Joseph: Obrigado. – Disse, a voz meio fanha, e um sorriso breve
nasceu em seu rosto. Morreu logo em seguida. – Ela não tinha o direito de me
esconder isso. Não isso. – Rosnou, a fúria voltando a sua voz. – Eu vou
matá-la. – Repetiu.
Nicholas : Não pode matá-la, Joseph. – Disse, se jogando no sofá.
Joseph: Porque? – Perguntou, a raiva escorrendo em sua voz.
Nicholas : Porque vai matar o bebê junto. – Disse, óbvio. – Você nunca pensa? – Perguntou, com um toque de increSelidade no rosto perfeito.
Joseph: Eu prometi que não ia machucá-la. Como se mata alguém sem machucar? – Continuou, sem ouvir Nicholas .
Nicholas : Ela estava magoada pela briga com Robert. – Tentou amenizar.
Joseph: Certo, e isso dá a ela o direito de me esconder que eu vou ser pai? – Perguntou, incréSelo e raivoso.
Nicholas : Faça melhor que matá-la. Faça ela confessar, e use disso pelo lado emocional. Use a cabeça ao invés de só a força, Joseph. – Disse, e Joseph pensou na opção que Nicholas lhe dera.
Nicholas : Não pode matá-la, Joseph. – Disse, se jogando no sofá.
Joseph: Porque? – Perguntou, a raiva escorrendo em sua voz.
Nicholas : Porque vai matar o bebê junto. – Disse, óbvio. – Você nunca pensa? – Perguntou, com um toque de increSelidade no rosto perfeito.
Joseph: Eu prometi que não ia machucá-la. Como se mata alguém sem machucar? – Continuou, sem ouvir Nicholas .
Nicholas : Ela estava magoada pela briga com Robert. – Tentou amenizar.
Joseph: Certo, e isso dá a ela o direito de me esconder que eu vou ser pai? – Perguntou, incréSelo e raivoso.
Nicholas : Faça melhor que matá-la. Faça ela confessar, e use disso pelo lado emocional. Use a cabeça ao invés de só a força, Joseph. – Disse, e Joseph pensou na opção que Nicholas lhe dera.
Um sorriso brotou nos lábios de Joseph. Nada de bom viria
daquele sorriso. Enquanto isso, Demetria estava no hospital. Fora fazer um
exame de rotina, e resolvera passar pra ver Robert.
Robert: Eu fico aqui quando dou plantão a noite e estou livre, dá pra descansar um pouco. – Disse, entrando em uma salinha que ficava atrás da sala dele. Havia uma maca com um colchão e um criado mudo, com um livro, uma jarra de água e um copo – Nunca passo muito tempo aqui, não mais que uns 15 minutos, o hospital é grande. Enfim , me espere aqui. – Disse, sorrindo, e saiu.
Robert: Eu fico aqui quando dou plantão a noite e estou livre, dá pra descansar um pouco. – Disse, entrando em uma salinha que ficava atrás da sala dele. Havia uma maca com um colchão e um criado mudo, com um livro, uma jarra de água e um copo – Nunca passo muito tempo aqui, não mais que uns 15 minutos, o hospital é grande. Enfim , me espere aqui. – Disse, sorrindo, e saiu.
Demetria se sentou na cama dele, olhando em volta. Robert era
apaixonado pela profissão. Podia vê-lo ali, na madrugada fria, rodando pelos
corredores, verificando os pacientes. Quando tinha uma folguinha, ia parar
naquele quartinho, lia um capitulo de um livro e colocava os pés pra cima, descansando
um mínimo. Demetria percebia que ele atendia alguém em sua sala. Demetria
ergueu a blusa, olhando sua barriga pálida. Só crescera nem um pouquinho, e ela
estava ansiosa pra exibir um barrigão. Ela tocou a barriga com afeto, sentindo
a protuberância que existia ali. Sorriu. Pôs a blusa de algodão no lugar,
protegendo o filho do frio que o ar condicionado do hospital oferecia. Então,
inconscientemente, estava ouvindo a conversa de Robert com a paciente na sala a
frente.
Robert: ... Ela será levada a cirurgia. – Concluiu.
Paciente: Quais as chances da minha mãe, doutor? – Perguntou, e a voz parecia de uma mulher de meia idade, preocupada.
Robert: Se a cirurgia resultar bem, ela tem boas chances de se recuperar. – Garantiu. Houve um riso aliviado na sala ao lado.
Paciente: Então providenciarei a documentação que o senhor precisa. – Demetria ouviu cadeiras se arrastando – Com os documentos prontos, pode-se encaminhar a operação?
Robert: Imediatamente. – Respondeu.
Demetria ouviu a paciente agradecer, e uma porta se fechou. Logo Robert apareceu na salinha onde Demetria estava.
Robert: Pronto. – Disse, e sorriu de canto pra ela.
Demetria: Seu trabalho é fascinante. – Disse, com as mãos nos joelhos.
Robert: Você acha? – Perguntou, olhando-a.
Demetria: Claro que sim, como não? Veja a mulher que saiu daqui, a mãe dela... – Interrompida.
Robert: Vai morrer. – Disse, quieto, se sentando ao lado dela. Demetria levou um choque.
Demetria: Mas você disse... porque mentiu pra ela, Rob? – Perguntou, incrédula.
Robert: ... Ela será levada a cirurgia. – Concluiu.
Paciente: Quais as chances da minha mãe, doutor? – Perguntou, e a voz parecia de uma mulher de meia idade, preocupada.
Robert: Se a cirurgia resultar bem, ela tem boas chances de se recuperar. – Garantiu. Houve um riso aliviado na sala ao lado.
Paciente: Então providenciarei a documentação que o senhor precisa. – Demetria ouviu cadeiras se arrastando – Com os documentos prontos, pode-se encaminhar a operação?
Robert: Imediatamente. – Respondeu.
Demetria ouviu a paciente agradecer, e uma porta se fechou. Logo Robert apareceu na salinha onde Demetria estava.
Robert: Pronto. – Disse, e sorriu de canto pra ela.
Demetria: Seu trabalho é fascinante. – Disse, com as mãos nos joelhos.
Robert: Você acha? – Perguntou, olhando-a.
Demetria: Claro que sim, como não? Veja a mulher que saiu daqui, a mãe dela... – Interrompida.
Robert: Vai morrer. – Disse, quieto, se sentando ao lado dela. Demetria levou um choque.
Demetria: Mas você disse... porque mentiu pra ela, Rob? – Perguntou, incrédula.
Robert: Eu não menti. Se a mãe dela for bem sucedida na
operação, terá boas chances de se recuperar. – Repetiu – O problema é que não
sobreviverá a cirurgia. – Disse, e sua voz tinha um pesar.
Demetria: Porque não?
Robert: A mãe dela tem 89 anos, problemas cardíacos e um tumor mal localizado no cérebro. Tumor esse que eu vou tentar operar. – Ele respirou fundo – Vai morrer nas minhas mãos. – Disse, um sorriso triste no rosto.
Demetria: Porque não disse a verdade a ela?
Robert: Ela não queria saber a verdade. A verdade machuca, então eu minto. É melhor assim, vai diminuir a dor no final. Pelo menos vai se saber que foi feito tudo o que era possível. – Disse, olhando pra frente – Vamos, vamos sair daqui. – Disse, se levantando. – Vamos até a cafeteria.
Demetria assentiu, e se levantou, a cabeça trabalhando a mil. Era verdade, as pessoas não queriam saber a verdade, queriam ouvir o que lhe fazia melhor. Ela afastou aquele assunto e foi com Robert. Mal sabia a verdade que lhe aguardava em casa.
Demetria: Porque não?
Robert: A mãe dela tem 89 anos, problemas cardíacos e um tumor mal localizado no cérebro. Tumor esse que eu vou tentar operar. – Ele respirou fundo – Vai morrer nas minhas mãos. – Disse, um sorriso triste no rosto.
Demetria: Porque não disse a verdade a ela?
Robert: Ela não queria saber a verdade. A verdade machuca, então eu minto. É melhor assim, vai diminuir a dor no final. Pelo menos vai se saber que foi feito tudo o que era possível. – Disse, olhando pra frente – Vamos, vamos sair daqui. – Disse, se levantando. – Vamos até a cafeteria.
Demetria assentiu, e se levantou, a cabeça trabalhando a mil. Era verdade, as pessoas não queriam saber a verdade, queriam ouvir o que lhe fazia melhor. Ela afastou aquele assunto e foi com Robert. Mal sabia a verdade que lhe aguardava em casa.
próximo Capitulo....
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