Demetria desligou o telefone, ainda olhando as pantufas. Ela
olhou a porta do Closet, a esquerda. O lado direito era dela, o esquerdo estava
vazio há quatro anos. Ela não abrira ele desde então. Não queria ser açoitada
pelo perfume. Mas, prendendo a respiração, puxou a porta, que correu, revelando
o interior do guarda roupa. Estava cheio. Ternos, camisas, gravatas, bermudas,
calças. O sapateiro estava cheio, haviam tênis, sapatos sociais, chinelos. Ela
puxou uma gaveta, e achou as camisas dele, dobradas como se estivessem ali há
muito tempo. Puxou outra, e as cuecas dele estavam lá, organizadas por cor,
como sempre. Na outra gaveta, cintos.
Joseph: Procurando alguma coisa? – Perguntou, divertido, encostado na porta do Closet, atrás dela. Demetria virou o rosto, exasperado e assustado, para encará-lo.
Demetria: O que... saia da minha casa! Saia agora! – Ordenou, furiosa, confusa, e viu ele rir, se afastando.
Ela o seguiu, consternada. Ele andava tranquilamente, descontraído.
Demetria: O que faz aqui? – Perguntou, irritada.
Joseph: Ma belle, eu moro aqui. – Disse, parecendo surpreso pela pergunta.
Demetria observou ele se sentar no lado em que ele deitava em sua cama, e empedrou, horrorizada, olhando-o.
Demetria: Eu vou chamar a policia. Saia daqui, Joseph. – Rosnou.
Joseph: Casamento com divisão de bens. Este apartamento está no nome de nós dois. A policia nada vai fazer. – Ele afofou o travesseiro.
Demetria: Você... você enlouqueceu! Você não mora aqui! – Gritou, exasperada.
Joseph: Procurando alguma coisa? – Perguntou, divertido, encostado na porta do Closet, atrás dela. Demetria virou o rosto, exasperado e assustado, para encará-lo.
Demetria: O que... saia da minha casa! Saia agora! – Ordenou, furiosa, confusa, e viu ele rir, se afastando.
Ela o seguiu, consternada. Ele andava tranquilamente, descontraído.
Demetria: O que faz aqui? – Perguntou, irritada.
Joseph: Ma belle, eu moro aqui. – Disse, parecendo surpreso pela pergunta.
Demetria observou ele se sentar no lado em que ele deitava em sua cama, e empedrou, horrorizada, olhando-o.
Demetria: Eu vou chamar a policia. Saia daqui, Joseph. – Rosnou.
Joseph: Casamento com divisão de bens. Este apartamento está no nome de nós dois. A policia nada vai fazer. – Ele afofou o travesseiro.
Demetria: Você... você enlouqueceu! Você não mora aqui! – Gritou, exasperada.
Joseph: Quatro anos. – Disse, se
recostando no travesseiro que afofara – E você não trocou a chave da porta.
Você não ocupou meu guarda roupa. Você manteve até a minha poltrona, no mesmo
lugar, na sala. – Ele viu Demetria ruborizar, consternada – Você sabia que eu
iria voltar. Queria que eu voltasse.
Demetria: Enlouqueceu. – Murmurou – Saia da minha cama. Saia da minha casa.
Joseph: Você também não se desfez disso, apesar de não usá-la onde deveria. – Comentou, erguendo a mão com uma aliança dourada na palma. Demetria estremeceu. – Largada, no fundo de uma gaveta. – Ele balançou o rosto com desgosto – No lugar errado, mas ainda assim, não se desfez. – Assinalou.
Demetria: Suma da minha vida, Joseph! – Quase gritou, recuando.
Joseph: Você nunca foi histérica. Não é agora que vai ser. – Repreendeu, e ela gemeu, exasperada. Ele sorriu com o som do gemido dela. – Porque não vem até aqui? – Ele tocou no linho branco ao seu lado.
Demetria: Vá pro inferno. – Murmurou, exaltada.
Joseph: Bela camisola. Usava umas iguais a esta, antes. – Disse, observando-a, e Demetria estava subitamente consciente de suas coxas expostas.
Mas não era intencional. Londres era fria na maior parte do tempo, mas Demetria não conseguia dormir coberta. Suas camisolas e seus pijamas eram curtos e sem mangas. Demetria, ruborizando barbaramente, saiu dali. Quem ele pensava que era? Voltava pra sua vida depois de tudo, como se nada tivesse acontecido, ainda queria levá-la para cama? Ela foi até a sala, pronta pra vestir um sobretudo e sair de casa. Então ele, vendo o que ela fazia, puxou-a com tudo pelo braço e a prensou contra sua poltrona. Era de couro negro, de costas altas, confortável. Demetria não queria senti-lo. Mas ali, prensada entre ele e a poltrona, era impossível. Sua camisola era curta demais e ele era muito homem para que ela conseguisse senti-lo. Joseph meio que resmungou algo, saudoso, e beijou o ombro dela de leve. Demetria rosnou, com mil lembranças vindo em sua cabeça, e ele sorriu.
Demetria: Enlouqueceu. – Murmurou – Saia da minha cama. Saia da minha casa.
Joseph: Você também não se desfez disso, apesar de não usá-la onde deveria. – Comentou, erguendo a mão com uma aliança dourada na palma. Demetria estremeceu. – Largada, no fundo de uma gaveta. – Ele balançou o rosto com desgosto – No lugar errado, mas ainda assim, não se desfez. – Assinalou.
Demetria: Suma da minha vida, Joseph! – Quase gritou, recuando.
Joseph: Você nunca foi histérica. Não é agora que vai ser. – Repreendeu, e ela gemeu, exasperada. Ele sorriu com o som do gemido dela. – Porque não vem até aqui? – Ele tocou no linho branco ao seu lado.
Demetria: Vá pro inferno. – Murmurou, exaltada.
Joseph: Bela camisola. Usava umas iguais a esta, antes. – Disse, observando-a, e Demetria estava subitamente consciente de suas coxas expostas.
Mas não era intencional. Londres era fria na maior parte do tempo, mas Demetria não conseguia dormir coberta. Suas camisolas e seus pijamas eram curtos e sem mangas. Demetria, ruborizando barbaramente, saiu dali. Quem ele pensava que era? Voltava pra sua vida depois de tudo, como se nada tivesse acontecido, ainda queria levá-la para cama? Ela foi até a sala, pronta pra vestir um sobretudo e sair de casa. Então ele, vendo o que ela fazia, puxou-a com tudo pelo braço e a prensou contra sua poltrona. Era de couro negro, de costas altas, confortável. Demetria não queria senti-lo. Mas ali, prensada entre ele e a poltrona, era impossível. Sua camisola era curta demais e ele era muito homem para que ela conseguisse senti-lo. Joseph meio que resmungou algo, saudoso, e beijou o ombro dela de leve. Demetria rosnou, com mil lembranças vindo em sua cabeça, e ele sorriu.
Joseph: Lembra-se, ma belle? –
Perguntou, no ouvido dela, e ela olhou pra frente, evitando encontrar seu olhar
– Essa poltrona. Lembra-se de quantas vezes lhe fiz amor nela? – Demetria se
arrepiou, involuntariamente, lutando contra as lembranças, e ele viu isso – Ah,
sim, você lembra. – Disse, satisfeito – Lembra-se de como, as vezes,
terminávamos no chão?
Demetria: Pare com isso. – Pediu, atordoada. Não queria lembrar.
Joseph: Às vezes eu tinha algum documento à mão, estava revisando-o. Você vinha, me sondava, me beijava, acarinhava. – Demetria se debateu contra os braços dele com toda sua força, inutilmente. Joseph só fez apertá-la ainda mais, mantendo-a ali – Ah, sim. Quando eu a acusava por me seduzir, você corava, tal como está corando agora. – Ele beijou o rosto dela que choramingou, em sua prisão, os braços dele – Então me tomava os documentos, e jogava-os longe. Montava no meu colo, me provocava, e sussurrava em meu ouvido.
Demetria: Pelo amor de Deus. – Grunhiu, atordoada.
Joseph: Em seus sussurros, me pedia que lhe fizesse mulher. – Lembrou, e Demetria estava à beira de lagrimas – E eu atendia, com ardor. Ouvia seus gemidos, sentia seus estremecimentos. – Demetria cerrou os olhos, estava perdendo a batalha, as lembranças tomavam conta dela – E sabe, Ma Belle, durante esses 4 anos que estive longe, eu nunca procurei outra.
Demetria: Vá pro inferno. – Rosnou, agora furiosa.
Joseph: Mesmo passando noites rolando na cama, agonizando por uma mulher, eu não procurei. Era você que eu queria. – Ela foi se contraindo nos braços dele. Não queria ouvir – Entretanto, agora, que enfim me senti em paz para voltar, você foge de mim como se eu fosse lhe infligir dor. – Ele soltou ela, que se afastou rapidamente, tomando distancia.
Demetria: Não pode me infligir mais dor do que já fez. – Disse, e seus olhos estavam vermelhos – Não pode mais me machucar. Já chegou ao ponto máximo. Me feriu até onde eu não achava ser capaz. Saia da minha casa. Suma de novo.
Demetria: Pare com isso. – Pediu, atordoada. Não queria lembrar.
Joseph: Às vezes eu tinha algum documento à mão, estava revisando-o. Você vinha, me sondava, me beijava, acarinhava. – Demetria se debateu contra os braços dele com toda sua força, inutilmente. Joseph só fez apertá-la ainda mais, mantendo-a ali – Ah, sim. Quando eu a acusava por me seduzir, você corava, tal como está corando agora. – Ele beijou o rosto dela que choramingou, em sua prisão, os braços dele – Então me tomava os documentos, e jogava-os longe. Montava no meu colo, me provocava, e sussurrava em meu ouvido.
Demetria: Pelo amor de Deus. – Grunhiu, atordoada.
Joseph: Em seus sussurros, me pedia que lhe fizesse mulher. – Lembrou, e Demetria estava à beira de lagrimas – E eu atendia, com ardor. Ouvia seus gemidos, sentia seus estremecimentos. – Demetria cerrou os olhos, estava perdendo a batalha, as lembranças tomavam conta dela – E sabe, Ma Belle, durante esses 4 anos que estive longe, eu nunca procurei outra.
Demetria: Vá pro inferno. – Rosnou, agora furiosa.
Joseph: Mesmo passando noites rolando na cama, agonizando por uma mulher, eu não procurei. Era você que eu queria. – Ela foi se contraindo nos braços dele. Não queria ouvir – Entretanto, agora, que enfim me senti em paz para voltar, você foge de mim como se eu fosse lhe infligir dor. – Ele soltou ela, que se afastou rapidamente, tomando distancia.
Demetria: Não pode me infligir mais dor do que já fez. – Disse, e seus olhos estavam vermelhos – Não pode mais me machucar. Já chegou ao ponto máximo. Me feriu até onde eu não achava ser capaz. Saia da minha casa. Suma de novo.
Proximo Capitulo....
Perfeito *-*
ResponderExcluirPosta +, amei!!
ResponderExcluirEu amo essa ficar cara *--*
ResponderExcluirPOSTA LOGO
ResponderExcluirPosta logo eu acho q os capitulos deveriam ser maiores
ResponderExcluirPERFEITO
ResponderExcluirPERFEITO ♥ POSTA LOGO
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