Demetria acordou com o sol
naquela manhã. Ela abriu os olhos, e se descobriu deitada no grande sofá do
ateliê. Se espreguiçou, e suas costas doeram. Dormira no sofá, que maravilha.
Coçou os olhos, manhosa, criando coragem pra se levantar. O fez, indo até o
banheiro de seu quarto. Escovara os dentes, lavara o rosto, penteara os
cabelos. Queria um banho frio pra despertar. Mas voltou ao ateliê, pra por a
bagunça no lugar. Então ouviu uma portada atrás de si, e gemeu, cerrando os
olhos. Ouviu a voz dele, em outro cômodo.
Joseph: Onde está? – A voz sibilou, furiosa. Demetria se sentou e jogou os cabelos pra trás, sem se dar ao trabalho de responder. Estava com tanto sono, que considerou dormir mais um pouquinho. Então o perfume dele se tornou mais forte, e ela suspirou.
Demetria: Qual o motivo do escândalo? – Perguntou, sonolenta.
Joseph: Onde passou a noite? – Perguntou, se revelando as vistas dela. Ele usava calça social, uma camisa preta de gola alta e o terno aberto por cima. Demetria ergueu a sobrancelha.
Demetria: É o que? – Perguntou, incréSela.
Joseph: Onde está? – A voz sibilou, furiosa. Demetria se sentou e jogou os cabelos pra trás, sem se dar ao trabalho de responder. Estava com tanto sono, que considerou dormir mais um pouquinho. Então o perfume dele se tornou mais forte, e ela suspirou.
Demetria: Qual o motivo do escândalo? – Perguntou, sonolenta.
Joseph: Onde passou a noite? – Perguntou, se revelando as vistas dela. Ele usava calça social, uma camisa preta de gola alta e o terno aberto por cima. Demetria ergueu a sobrancelha.
Demetria: É o que? – Perguntou, incréSela.
Joseph: Onde passou a noite? – Repetiu
– Não me diga que foi aqui, porque eu liguei a noite inteira, e você não
atendeu. Nada no maldito celular também. – Sibilou. Demetria encarou-o, e viu
que o verde de seus olhos estava enegrecido pela fúria. Ela se encolheu,
involuntariamente.
Demetria: Não lhe devo satisfações. – Respondeu.
Joseph a olhou, exasperado. Como era capaz de desafiá-lo, no estado em que estava? Então reparou em sua roupa. Uma blusa velha, e uma saia de algodão, curta, ambas pretas. Estava descalça. Ele olhou em volta. Uma das telas que antes era branca estava pintada, aparentemente em andamento. Então a olhou novamente.
Joseph: Passou a noite pintando? – Perguntou, incréSelo.
Demetria: Descoberta do século. – Debochou.
Joseph: Mas eu liguei, o telef... – Ele se interrompeu, em um gemido. – Desligou os telefones? – Ele não esperou por uma resposta. Ela sempre fazia isso, não gostava que a interrompessem enquanto fazia algo. – Passou a noite pintando, e desligou os telefones?
Demetria: Não. – Disse, e ele viu o tom do atrevimento colorir o rosto dela – Passei a noite em um motel, rolando em lençóis com um moreno forte, tipo, bombado. – Disse, debochando.
Ela ouviu Joseph rosnar e riu, se recostando no sofá de novo. Então ele atravessou a sala em três passadas, sem dar tempo dela se proteger. Ela só sentiu as mãos fortes dele puxando seus braços pra cima. Os corpos dos dois se chocaram com brutalidade. Ela se encolheu, assustada. Pensou que ele iria beijá-la. Mas ele afundou o rosto em seu pescoço, e ela prendeu a respiração, sentindo o hálito quente dele em sua pele. Joseph aspirou o cheiro dela, analisando-o. Havia o perfume leve dela, e um cheiro misto de tinta a óleo. Nada mais. Ele soltou ela, que caiu no sofá.
Demetria: Satisfeito? – Perguntou, irritada. Joseph tinha se afastado dela e agora estava amparado na janela no canto da sala, com o rosto no vento, as mãos nas têmporas, se acalmando.
Demetria: Não lhe devo satisfações. – Respondeu.
Joseph a olhou, exasperado. Como era capaz de desafiá-lo, no estado em que estava? Então reparou em sua roupa. Uma blusa velha, e uma saia de algodão, curta, ambas pretas. Estava descalça. Ele olhou em volta. Uma das telas que antes era branca estava pintada, aparentemente em andamento. Então a olhou novamente.
Joseph: Passou a noite pintando? – Perguntou, incréSelo.
Demetria: Descoberta do século. – Debochou.
Joseph: Mas eu liguei, o telef... – Ele se interrompeu, em um gemido. – Desligou os telefones? – Ele não esperou por uma resposta. Ela sempre fazia isso, não gostava que a interrompessem enquanto fazia algo. – Passou a noite pintando, e desligou os telefones?
Demetria: Não. – Disse, e ele viu o tom do atrevimento colorir o rosto dela – Passei a noite em um motel, rolando em lençóis com um moreno forte, tipo, bombado. – Disse, debochando.
Ela ouviu Joseph rosnar e riu, se recostando no sofá de novo. Então ele atravessou a sala em três passadas, sem dar tempo dela se proteger. Ela só sentiu as mãos fortes dele puxando seus braços pra cima. Os corpos dos dois se chocaram com brutalidade. Ela se encolheu, assustada. Pensou que ele iria beijá-la. Mas ele afundou o rosto em seu pescoço, e ela prendeu a respiração, sentindo o hálito quente dele em sua pele. Joseph aspirou o cheiro dela, analisando-o. Havia o perfume leve dela, e um cheiro misto de tinta a óleo. Nada mais. Ele soltou ela, que caiu no sofá.
Demetria: Satisfeito? – Perguntou, irritada. Joseph tinha se afastado dela e agora estava amparado na janela no canto da sala, com o rosto no vento, as mãos nas têmporas, se acalmando.
Joseph: Tenho direitos, Demetria. –
Respondeu, após ter respirando profundamente o ar fresco da manhã.
Demetria: Não os conheço. – Alfinetou, cruzando os braços.
Joseph: Sou seu marido. – Lembrou. Ele olhava o céu a sua frente, o sol lutando contra as nuvens pesadas de Londres. O apartamento era na cobertura, 26º andar, e o vento era forte e frio.
Demetria: Não mais. Deixou de ser a quatro anos, querido. – Disse, tentando se acalmar. Então ele se virou pra ela. Ela o encarou, e ergueu o queixo, orgulhoso, para confrontá-lo.
Ela viu Joseph atravessar a sala de novo, tão rapidamente quanto da primeira vez. Ele a apanhou nos braços novamente, e os cabelos dela dançaram no ar.
Demetria: Me largue. – Rosnou, virando o rosto pra não encará-lo – Joseph, me solte. – Ela puxou os braços, e ele a abraçou pelas costas. Ela sentiu as mãos dele lhe apertarem a pele firmemente, por cima do tecido confortável da blusinha preta, e sentiu ele afundar o rosto em seu ombro. Ela enrijeceu de imediato – Que diabo está fazendo? – Perguntou, furiosa.
Joseph: Vou mostrar se deixei de ser. – Disse, a voz golpeando-a como um veneno.
Demetria: Não os conheço. – Alfinetou, cruzando os braços.
Joseph: Sou seu marido. – Lembrou. Ele olhava o céu a sua frente, o sol lutando contra as nuvens pesadas de Londres. O apartamento era na cobertura, 26º andar, e o vento era forte e frio.
Demetria: Não mais. Deixou de ser a quatro anos, querido. – Disse, tentando se acalmar. Então ele se virou pra ela. Ela o encarou, e ergueu o queixo, orgulhoso, para confrontá-lo.
Ela viu Joseph atravessar a sala de novo, tão rapidamente quanto da primeira vez. Ele a apanhou nos braços novamente, e os cabelos dela dançaram no ar.
Demetria: Me largue. – Rosnou, virando o rosto pra não encará-lo – Joseph, me solte. – Ela puxou os braços, e ele a abraçou pelas costas. Ela sentiu as mãos dele lhe apertarem a pele firmemente, por cima do tecido confortável da blusinha preta, e sentiu ele afundar o rosto em seu ombro. Ela enrijeceu de imediato – Que diabo está fazendo? – Perguntou, furiosa.
Joseph: Vou mostrar se deixei de ser. – Disse, a voz golpeando-a como um veneno.
Próximo Capitulo...
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