Historias

domingo, 18 de maio de 2014

PS. Eu Te Amo - Capitulo 9

Ele pegou o rosto dela com uma mão, obrigando-a a encará-lo. O verde dos olhos dele era como um poço, agora sem a fúria transbordando. Demetria viu o olhar dele se baixar até seus lábios, e ela soube.

Demetria: Não. – Pediu, com a voz quebrada – Joseph, não. – Ela tentou virar o rosto, mas a mão dele a fazia prisioneira.

Joseph: Shiii. – Disse, sorrindo de canto – Calma. – Pediu, e ela gemeu, tentando se libertar da mão dele que segurava seu rosto. Um erro. O gemido dela trouxe doces recordações a cabeça dele. – Não vou lhe fazer mal. – Prometeu. Ele farejava a pele dela como um predador, pronto a atacar sua presa.

Demetria: Eu não quero. Não pode me forçar. – Disse, olhando pra frente.

Joseph: Não pretendo. Você vai pedir pra que eu continue. Eu prometo. – Disse, a voz doce demais no ouvido dela.

Então a conversa acabou. Ele inclinou o rosto pro dela, e uniu seus lábios. Desta vez não esperou: sua língua abriu espaço dentre os lábios dela, invadindo a boca de Demetria. O gosto dele foi uma ferroada dolorosa pra ela. Sua memória não lhe fazia justiça, nunca fez. Com o impacto, o choque, ela arfou, mantendo as mãos em punho nos ombros dele. Joseph sorriu, e a língua dele se chocou com a dela. A partir daquele momento, Demetria não sabia mais o que estava fazendo. Era só o seu instinto.

Joseph: Isso... - Murmurou, tendo a batalha ganha. Demetria não disse nada. Apenas se deixou ser beijada.

Mas Joseph havia esperado quatro anos. Quatro anos sem tocar em nenhuma mulher, sem nem cogitar. Fora tempo demais, e ele nunca foi acostumado ao celibato. Demetria sentiu as mãos furiosas dele buscarem sua saia, logo encontrando as coxas torneadas que a saia tentava encobrir. Depois de muito, mais muito tempo, ela sentiu o arrepio que cobria sua espinha toda vez que ele lhe tocava daquela forma. Enquanto tomava a boca dela com violência, as mãos dele apalpavam as coxas dela. Ele subiu as duas mãos, encontrando o traseiro dela por baixo da saia, apertando e puxando-a contra-si. Demetria nem se sentiu andar, até que suas costas bateram em uma parede. Ela separou os lábios dos dele, ofegando, e viu ele tirar o terno com agilidade, deixando-o cair no chão. Demetria esperou, e se descobriu impaciente. Logo ele apanhou ela e, dando um impulso pra cima, fez ela rodear as pernas em sua cintura, deixando-a suspensa, presa entre a parede e ele. A blusa dela se fez migalhas no chão em poucos segundos.
Demetria não usava sutiã por baixo; gostava de estar livre e confortável quando pintava. Joseph olhou os seios dela, tão próximos de seu rosto, e emitiu um som afogado, que vinha de dentro dele, antes de descer o rosto pro colo dela. Demetria sentiu os beijos dele em seu colo, como quem sente as ferroadas de uma abelha, em cada pedaço, beijando, marcando. Então ele, com um gemido derrotado, afundou o rosto nos seios dela. Demetria arfou, e suas mãos subiram pro cabelo dele, enlaçando-se entre os fios. Deus, como ele era capaz daquilo? Tinha a boca em um seio seu, e a mão cheia com o outro. Brincando, apalpando, torturando.
O corpo de Demetria parecia um palitinho, afogado em uma chama enorme, que o queimava, consumia. Ela sentiu as mãos dele descerem por suas costas, prendendo seu quadril. Joseph puxou o quadril dela e pressionou com o próprio, e Demetria finalmente gemeu. Ele sorriu deliciosamente, repetiu o ato. Uma vez. Duas. Mais uma vez.

Joseph: Sim? - Perguntou, mordendo o queixo dela.

Demetria: Sim... - Meio que pediu, se agarrando aos ombros dele. Ela soltou um gemido abafado. Estariam transando, se não fossem as roupas.

Então a saia dela se foi também, junto com os sapatos e as meias dele. Ela sorriu, prensada a ele, lembrando-se do velho ato que ele tinha de rasgar-lhe as roupas. Ela puxou a camisa dele, tirando-a pela cabeça, para dar de presente a sua pele. Joseph parou o que fazia por um instante, sentindo a pele fria dela contra a sua. Demetria o abraçou, deixando as mãos passearem por cada pedaço das costas musculosas, sentindo, apertando. Então, vendo-o parado, se moveu. Prendeu mais as pernas na cintura dele e fez o impulso, continuando o movimento que ele fazia, só que ela não tinha controle da força. Na primeira "estocada" ela quase gritou, e parou, calculando-se, antes que se desfizesse em migalhas só por tê-lo ali. Joseph a observava, mordendo a língua pra se manter parado, contrariando o tesão absurdo que sentia agora. Queria vê-la. Demetria enlaçou as mãos no pescoço dele e repetiu o ato, agora na medida certa. Ele respirou fundo, engolindo em seco. Demetria não fazia idéia do que estava fazendo. Ela só precisava daquilo, e iria conseguir. Enquanto ela se movia, agarrada a ele, seus seios se comprimiam contra o peitoral dele, os mamilos túmidos o acariciando. Joseph baixou o rosto, beijando o ombro nu dela, e deu de presente a seus olhos aquela cena. A pele dela era um tom mais clara que a dele, mas as duas pareciam combinar, enquanto Demetria os friccionava.


Então, foi demais. Demetria viu as mãos dele descerem por sua pele e abandoná-la, buscando seu cinto, desprendendo-se dele. Ela parou, ansiosa, e esperou.

Joseph: Eu pretendo fazer isso com calma, do jeito certo, depois. - Disse, com a voz rouca. Ela sentiu ele estourar sua calcinha. - Eu prometo, neném. - Disse, encarando-a.

Demetria manteve o olhar dele, com a boca seca, enquanto ele descia com ela pro chão, pondo-a deitada sobre o soalho de madeira negra, polida. O olhar dele se demorou no dela mais um instante, e tudo estava ali. Então, em uma estocada firme, ele a possuiu.
O fôlego abandonou o corpo do Demetria enquanto ela arqueava, presa sob o peso dele, agarrada a ele, e um grito estrangulado rasgou sua garganta pela forçada e tão desejada invasão a seu corpo.

Joseph: Doce Misericórdia, Demetria. - Sussurrou, naquele instante, sentindo a carne dela acolhe-lo e envolvê-lo.

4 anos depois, com todas as magoas, com toda a dor, lá estavam os dois novamente. Caídos em qualquer canto da casa, consumidos em um desejo perdido, como se fosse o primeiro dia. Joseph se movia sobre Demetria, ou melhor, se movia com ela, com agressividade. Os corpos se chocavam violentamente. Famintos, após a longa espera, dois animais se consumindo em puro deleite. Os cabelos dela estavam esparramados ao redor, suas pernas firmemente presas a cintura dele, as unhas cravadas em seus ombros. Os dois constantemente se beijavam, beijos sôfregos, duradouros. Outrora Demetria não agüentava e inclinava a cabeça pra trás, deixando os gritos e gemidos virem. O corpo dela sofria as investidas dele firmemente, e após algum tempo, apesar do frio vento que entrava pela janela aberta, os dois começaram a soar. O ato estava completo, as marcas estavam espalhadas, os gemidos haviam ecoado pelas paredes e os espasmos vinham com o tempo. Mas não a tão desejada liberação. Não pra Demetria. E Joseph não deixaria ela insatisfeita, era muito homem pra isso.


Demetria: Não consigo. - Gemeu, atordoada, a boca afundada no pescoço dele. Mas ele já sabia disso. E sabia porque. O maldito instinto teimoso dela não deixava ela se saciar. Surpreendendo-a, Joseph parou seus movimentos, deixando-a mais exasperada. Só mais um passo e estaria tudo bem... Ela abriu os olhos azuis e encarou ele. Viu o verde dos olhos dele tão atordoado quanto os dela. A testa dele estava soada.

Joseph: Assim, calma... - Disse, e sua voz era entrecortada. Ele saiu dela com a mesma lentidão de sua voz, e voltou a entrar. E mais uma vez. Até o fundo, até ela não se achar mais capaz. Ele passou a mão por suas costas, arqueando-a, e desceu os lábios pelo colo dela, enquanto dava força e velocidade aos seus movimentos. - Deixe vir, meu amor. - Seduziu, e estocou com força - Deixe vir...

Ele repetiu o ato mais umas poucas vezes, e então Demetria se foi, com um gemido longo. Ele sorriu, cansado, e se apegando ao corpo mole dela, teve facilidade pra alcançar seu orgasmo. Caiu ao lado dela, cedo, surdo, sem memória. Só ela tinha o poder de deixá-lo assim. Nada foi dito, só havia a respiração a ser escutada. Demetria virou o rosto, sem expressão, e encarou ele. Joseph a encarou também, verde contra azul, mas sem ofensas, sem recordações, sem nada. Só amor, e saudade. Um tempo depois, os dois adormeceram.

Proximo Capitulo.....

Ta ai como pediram, como não postei ontem posto um cap a mais hoje !! beijooossss 

2 comentários:

  1. Ahhh eu ameei
    serio essa fic e perfeita
    ah hoot ♥ awnn amei tomara q a Demi perdoe ele,ta q o q ele fez nao foi certo e q tinha q arrancar o pinto dele mais ele ta lutando e mostrando q quer ela
    Posta Logo
    Xoxo

    ResponderExcluir