Historias

terça-feira, 9 de abril de 2013

Sr. Playboy - Capitulo 11


Droga! — ela gemeu ao ver Joe fazer sinal para manobrar primeiro, sem nem ao menos ousar encará-la. Irritada, apertou a buzina com toda a força.
Desta vez, Joe abaixou o vidro e colocou a cabeça para fora do carro.
Ei, por que não vem comigo? — Demi gritou, achando que aquela era sua chance de desmascará-lo. — Vamos ao hospital e moramos no mesmo lugar, portanto, é tolice usarmos dois carros.
Joe não respondeu de imediato. Durante um longo tempo, continuou a fitá-la como se ela estivesse falando em grego.
Algum problema? — insistiu Demi, com fingida inocência.
Um leve menear de cabeça indicou que ele havia desistido de lutar contra o inevitável. Demi sorriu secretamente, pois imaginava que tudo que precisaria para Joe, o Lobo, revelar sua verdadeira natureza era os dois ficarem algum tempo sozinhos. Aí, sim, provaria que tinha razão e as outras garotas do Clube da Fantasia não poderiam mais importuná-la com aquela história de que ela e Joe, o Lobo, Jonas eram perfeitos um para o outro.

Aborrecido, Joe contornou o Mercedes seda preto de Demi e acomodou-se ao lado dela, como um condenado que acaba de ser enviado à forca.
Deveria ter recusado a oferta. Entretanto, alguma coisa lhe dizia que Demi o estava testando. Exatamente como fizera durante todo o jantar, quando o perscrutara com o olhar a espera de vê-lo dar um passo em falso. E passos em falso era algo que Joe não podia se dar ao luxo de fazer. Não com Ranatta Harper à espreita, para tentar tirar-lhe a guarda de Danielle. Havia também a assistente social que entrevistaria todos de tempos em tempos, desde os futuros professores de sua filha até os moradores de Woodberry Park, inclusive Demi. Fora por isso que aceitara a sugestão dela.
Sem dúvida, a bela srta. Lovato já tinha uma opinião formada a seu respeito, mas estava muito enganada se acreditava que lhe daria motivos para confirmar todas as coisas ruins que pensava. Desse modo, Joe fez um esforço gigantesco para demonstrar naturalidade ao ajeitar-se no banco de couro e focar a estrada a sua frente. Não daria à sedutora Demi nenhuma razão para falar mal a seu respeito.
Na realidade, era bom que ela nunca soubesse que quando tirara o carro da garagem jamais tivera a intenção de ir até o hospital. Por que faria isso? Não estava acostumado com a vida em um condomínio familiar e com a dinâmica mais íntima das relações entre as pessoas. Nunca antes vivenciara nada similar. Ainda assim, seu senso de solidariedade o prevenia de que não deveria dizer a ninguém que em lugar de dar apoio aos vizinhos, cujo bebê estava prestes a nascer, estava seguindo para um bar próximo do estádio Wrigley Field, onde os fãs do esporte costumavam se reunir às sextas-feiras à noite. Ali ele era uma celebridade, mesmo tendo se aposentado há algum tempo, e se sentia bem conversando com os freqüentadores e com o dono do bar, que já lhe dera um lugar cativo no balcão.
No entanto, o novo Joe, aquele que estava disposto a ser um superpai para Danielle, tinha de agir diferente, aprender a viver em comunidade e ser solícito para com o problema dos outros. Por isso, ele faria o papel de bom vizinho e acompanharia Demi até o hospital, sem se deixar seduzir pela maneira provocante como o vestido preto subia e deixava a pele bronzeada das coxas femininas à mostra, à medida que ela pisava no freio e no acelerador.
Sim, o novo Joe não sucumbiria aos anseios do próprio corpo ou a maneira como seu coração batia descompassado diante de sua linda vizinha.

Certo, por quanto tempo ainda ele vai bancar o indiferente comigo?, considerou Demi, observando-o de soslaio.
Fazia pelo menos cinco minutos que Joe entrara no carro e continuava a fitar a estrada a sua frente como se ela fosse invisível ou algo parecido. E isso a deixava fora de si. Nunca nenhum homem a ignorara por tanto tempo. Joe não seria o primeiro a fazê-lo, nem se para tirá-lo daquele mutismo fosse preciso usar todos os seus atributos, físicos e mentais.
Posso te fazer uma pergunta? — indagou ela, sem perder tempo com rodeios.
Joe finalmente virou-se em sua direção. Demi não esperou que ele lhe desse permissão e prosseguiu:
— Por que os Cubs? Quero dizer, por que um jogador tão talentoso como você ficou tanto tempo em um time como os Cubs quando poderia ter escolhido qualquer equipe do país ou do mundo para jogar?
Um músculo pulsou no maxilar anguloso, sinal de que o estava aborrecendo.
Bem, digamos que sou fiel às minhas origens, embora você pense ao contrário — Joe respondeu, dando de ombros.
Ora, vamos, não me diga que ainda está zangado comigo por causa do que me ouviu dizer naquele fatídico café da manhã de segunda-feira? Eu estava furiosa com Miley, não com você. Além disso, como fez questão de frisar, não fui a primeira mulher a questionar seu caráter. Pelo que dizem os tablóides, muitas já fizeram isso.
Joe a retalhou com o olhar.
Você é sempre assim tão objetiva e direta, Demi? Ou estava fazendo um esforço especial comigo? — Joe indagou com ironia.
Digamos que um pouquinho de cada coisa — respondeu ela, dirigindo-lhe outro daqueles sorrisos do tipo "vamos flertar um pouco?"

Beijokass, comentem muito a história vai começar a esquentar.....

Um comentário:

  1. aaaaa lindo deeemais, muiito mesmo haha' poosta logo pleeease, era pra mim ter comentado no capitulo anterior mais bateu uma preguiça de digitar o caphta, entãão quando eu não cometar não vai ser pq eu não li foi pq eu fiquei com preguiça o que é totalmente normal pra mim kkk, maaas enfim, ta lindo demaais o capitulo, muuito mesmo, queeero ver o q vai acontecer entãão, pleeeeease, poosta logo, beeijos

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