Historias

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Sr. Playboy - Capitulo 17


Não houve resposta, porque o destino parecia estar conspirando contra eles. De repente, a porta do carro se abriu e Demi precisou agarrar-se à direção para não cair. Bastou isso para quebrar a magia do momento. Empertigada, ela fechou a porta e girou a chave na ignição.
Instantaneamente, Joe percebeu que a breve janela que se abrira entre eles havia sido fechada outra vez e que aquela era sua deixa para sair do carro. Murmurando um breve boa-noite, abriu a porta e desceu, observando-a a manobrar o Mercedes e colocá-lo na garagem da casa que ficava do outro lado da rua.
Talvez tivesse sido melhor assim, ele concluiu, suspirando e entrando em casa. Agora tudo o que precisaria seria de um bom banho frio para aplacar o desejo que ainda pulsava em seu corpo. Afinal, o que lhe dera para propor uma noite de amor a Demi? Ah, claro desejava tomá-la em seus braços e fazê-la gemer de paixão como havia muito não desejava uma mulher, mas isso ia contra os novos princípios que estabelecera para sua vida de superpai. De seu ponto de vista, todo o seu amor e energia agora deveriam ser direcionados à missão de reconquistar Danielle, a filha que mal conhecera. Por que, então, não conseguia parar de pensar em Demi?
Suspirando, fechou a porta e deixou as chaves no aparador do hall, dizendo a si mesmo que tivera muita sorte de Demi não ter sucumbido a seu blefe. De qualquer forma, se havia algo de que estava certo, era que ela não era o tipo de mulher que costuma viver uma noite de paixão inconseqüente. Podia apostar, que não. Além disso, algo lhe dizia que se passassem uma noite juntos, dificilmente conseguiriam se afastar depois. Portanto, melhor mesmo deixar as coisas como estavam: cada um do seu lado da rua, cada um vivenciando suas fantasias no âmbito recôndito de suas mentes... e corpos.
Ele estava prestes a apagar as luzes e subir para seu quarto quando uma sonora batida na porta o assustou.
Que diabos... — começou dizer, mas calou-se ao atender e deparar-se com nada mais nada menos do que a personagem principal de suas fantasias. — Demi?! O que houve?
Ela não respondeu de imediato. Simplesmente entrou e fechou a porta atrás de si.
— Certo, Joe Jonas. Uma noite de paixão, sem compromisso, remorso ou qualquer espécie de culpa e ninguém ficará sabendo.
Joe engoliu em seco. Demi não estava pedindo, mas, sim, ditando as regras do jogo! De súbito, ela entregou-lhe uma caixa de preservativos e apagou as luzes do hall.
No instante seguinte, Joe se sentiu pressionado contra a parede, tendo o corpo sensual e feminino colado ao seu. Em segundos estavam nus, pele contra pele, lábios úmidos colados a lábios ávidos por paixão e uma noite de amor.
Naquele instante, não havia espaço para fantasias, mas para a mais pura e completa manifestação de sensualidade e paixão que os dois já haviam experimentado. E estavam tão absortos um pelo outro que era impossível pensar em qualquer coisa que não fosse o desejo que os consumia. Era um interlúdio de paixão no qual nem a decisão de Joe de ser um superpai celibatário, nem a convicção de Demi de que deveria se manter longe de "homentásticos" como Joe, o Lobo, Jonas, tinham a menor importância.
Ela gemeu quando o sentiu acariciar os seios redondos e fartos e depois emitiu um gritinho agoniado ao experimentar o toque provocante dos lábios carnudos sobre seus mamilos.
Oh, Joe! — exclamou, mergulhando as unhas nos ombros largos e musculosos.
Em resposta à reação apaixonada, Joe estendeu aquela carícia dos seios para o estômago e o baixo ventre de Demi, ao mesmo tempo em que mãos firmes e viris a despertavam para sensações inebriantes e desconhecidas.
Vamos subir para o meu quarto — ele sussurrou, beijando-a no umbigo e traçando o contorno dos quadris curvilíneos com a ponta dos dedos.
Não — Demi murmurou. — Não quero esperar, vamos ficar aqui mesmo.
E Joe, o Lobo, Jonas, um "homentástico", como a própria Demi o definira, não recusou tal pedido. Naquela noite, quando a fez sua e se apossou de seu corpo trêmulo, Joe consumou as fantasias mais insanas e atendeu aos desejos mais secretos que Demi nutria em relação a ele desde que era uma adolescente.
O encontro de corpos, afinal, não poderia ter sido mais perfeito. Mas e suas almas, será que se moveriam no mesmo ritmo e na mesma velocidade?

Demi abriu os olhos e sentou-se imediatamente na cama. Aquela era a cama de Joe. O lugar em que, após terem se amado apaixonadamente no hall de entrada, ele satisfizera todas as suas fantasias e algumas que nem sequer imaginava possuir.
Ao vê-la sentar-se, Joe estendeu o braço para puxá-la para junto de si.
Demi foi mais ágil e, empurrando o edredom para longe, saiu rapidamente da cama. No instante em que Joe conseguiu acender, o abajur, ela já havia enrolado o lençol com tanta força em torno de seu corpo desnudo que tinha a sensação de estar mumificada.
O relógio no criado-mudo marcava cinco e meia da manhã, o que indicava que teria no máximo trinta minutos para voltar a sua casa do outro lado da rua, sem correr o risco de ser vista pelos vizinhos ou pelo jornaleiro.
Ah, isso foi um grande erro — murmurou, confusa.


Beijokas !!

4 comentários:

  1. AAAAAAAAAAAAA O.O ELES FIZERAAAM HAHA' SABIA QUE IA ACONTECER \o
    Poosta logo o proximo ta lindo demaaais, demaais mesmo, beeijos

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  2. lindo pooosta logoo, amaaando essa história demais <33
    C. Shay

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  3. Posta logo não Vou aguentar de tanta ansiedade!. bjs

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