Não houve resposta, porque o destino parecia estar
conspirando contra eles. De repente, a porta do carro se abriu e Demi precisou agarrar-se
à direção para não cair. Bastou isso para quebrar a magia do momento.
Empertigada, ela fechou a porta e girou a chave na ignição.
Instantaneamente, Joe percebeu que a breve janela
que se abrira entre eles havia sido fechada outra vez e que aquela era sua
deixa para sair do carro. Murmurando um breve boa-noite, abriu a porta e
desceu, observando-a a manobrar o Mercedes e colocá-lo na garagem da casa que
ficava do outro lado da rua.
Talvez tivesse sido melhor assim, ele concluiu,
suspirando e entrando em casa. Agora tudo o que precisaria seria de um bom
banho frio para aplacar o desejo que ainda pulsava em seu corpo. Afinal, o que
lhe dera para propor uma noite de amor a Demi? Ah, claro desejava tomá-la em
seus braços e fazê-la gemer de paixão como havia muito não desejava uma mulher,
mas isso ia contra os novos princípios que estabelecera para sua vida de
superpai. De seu ponto de vista, todo o seu amor e energia agora deveriam ser
direcionados à missão de reconquistar Danielle, a filha que mal conhecera. Por
que, então, não conseguia parar de pensar em Demi?
Suspirando, fechou a porta e deixou as chaves no
aparador do hall, dizendo a si mesmo que tivera muita sorte de Demi não ter
sucumbido a seu blefe. De qualquer forma, se havia algo de que estava certo,
era que ela não era o tipo de mulher que costuma viver uma noite de paixão
inconseqüente. Podia apostar, que não. Além disso, algo lhe dizia que se
passassem uma noite juntos, dificilmente conseguiriam se afastar depois.
Portanto, melhor mesmo deixar as coisas como estavam:
cada um do seu lado da rua, cada um vivenciando suas fantasias no
âmbito recôndito de suas mentes... e corpos.
Ele estava prestes a apagar as luzes e subir para
seu quarto quando uma sonora batida na porta o assustou.
— Que diabos... — começou dizer,
mas calou-se ao atender e deparar-se com nada mais nada menos do que a
personagem principal de suas fantasias. — Demi?! O que houve?
Ela não respondeu de imediato. Simplesmente entrou e
fechou a porta atrás de si.
— Certo, Joe Jonas. Uma noite de paixão, sem
compromisso, remorso ou qualquer espécie de culpa e ninguém ficará sabendo.
Joe engoliu em seco. Demi não estava pedindo, mas,
sim, ditando as regras do jogo! De súbito, ela entregou-lhe uma caixa de
preservativos e apagou as luzes do hall.
No instante seguinte, Joe se sentiu pressionado
contra a parede, tendo o corpo sensual e feminino colado ao seu. Em segundos
estavam nus, pele contra pele, lábios úmidos colados a lábios ávidos por paixão
e uma noite de amor.
Naquele instante, não havia espaço para fantasias,
mas para a mais pura e completa manifestação de sensualidade e paixão que os
dois já haviam experimentado. E estavam tão absortos um pelo outro que era
impossível pensar em qualquer coisa que não fosse o desejo que os consumia. Era
um interlúdio de paixão no qual nem a decisão de Joe de ser um superpai
celibatário, nem a convicção de Demi de que deveria se manter longe de
"homentásticos" como Joe, o Lobo, Jonas, tinham a menor importância.
Ela gemeu quando o sentiu acariciar os seios
redondos e fartos e depois emitiu um gritinho agoniado ao experimentar o toque
provocante dos lábios carnudos sobre seus mamilos.
— Oh, Joe! — exclamou, mergulhando
as unhas nos ombros largos e musculosos.
Em resposta à reação apaixonada, Joe estendeu aquela
carícia dos seios para o estômago e o baixo ventre de Demi, ao mesmo tempo em
que mãos firmes e viris a despertavam para sensações inebriantes e
desconhecidas.
— Vamos subir para o meu quarto —
ele sussurrou, beijando-a no umbigo e traçando o contorno dos quadris
curvilíneos com a ponta dos dedos.
— Não — Demi murmurou. — Não quero
esperar, vamos ficar aqui mesmo.
E Joe, o Lobo, Jonas, um "homentástico",
como a própria Demi o definira, não recusou tal pedido. Naquela noite, quando a
fez sua e se apossou de seu corpo trêmulo, Joe consumou as fantasias mais
insanas e atendeu aos desejos mais secretos que Demi nutria em relação a ele
desde que era uma adolescente.
O encontro de corpos, afinal, não poderia ter sido
mais perfeito. Mas e suas almas, será que se moveriam no mesmo ritmo e na mesma
velocidade?
Demi abriu os olhos e sentou-se imediatamente na
cama. Aquela era a cama de Joe. O lugar em que, após terem se amado
apaixonadamente no hall de entrada, ele satisfizera todas as suas fantasias e
algumas que nem sequer imaginava possuir.
Ao vê-la sentar-se, Joe estendeu o braço para
puxá-la para junto de si.
Demi foi mais ágil e, empurrando o edredom para
longe, saiu rapidamente da cama. No instante em que Joe conseguiu acender, o
abajur, ela já havia enrolado o lençol com tanta força em torno de seu corpo
desnudo que tinha a sensação de estar mumificada.
O relógio no criado-mudo marcava cinco e meia da
manhã, o que indicava que teria no máximo trinta minutos para voltar a sua casa
do outro lado da rua, sem correr o risco de ser vista pelos vizinhos ou pelo
jornaleiro.
— Ah, isso foi um grande erro —
murmurou, confusa.
Beijokas !!
AAAAAAAAAAAAA O.O ELES FIZERAAAM HAHA' SABIA QUE IA ACONTECER \o
ResponderExcluirPoosta logo o proximo ta lindo demaaais, demaais mesmo, beeijos
lindo pooosta logoo, amaaando essa história demais <33
ResponderExcluirC. Shay
Posta logo não Vou aguentar de tanta ansiedade!. bjs
ResponderExcluirPoostaaa, pleeease!
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