— Pensei que não quisesse mais
discutir esse assunto — respondeu Joe, fechando os olhos.
— Diga-me, alguma vez você já
alimentou uma fantasia romântica em relação a alguém famoso, mesmo sabendo que
essa fantasia jamais se tomaria realidade?
Joe abriu o olho esquerdo e a observou com o cenho
franzido.
— E não minta para mim — Demi
insistiu. — Todos nós fazemos isso pelo menos uma vez na vida.
Ele sentou-se ereto e passou os dedos por entre os
cabelos escuros.
— Sim — respondeu finalmente. —
Tinha fantasias em relação a uma mulher famosa e acabei me casando com ela.
Demi assentiu, pois já imaginava algo parecido. — Entendo...
E quando Carla Harper o desapontou, você sofreu, mas conseguiu superar tudo,
não foi?
— Foi.
Desta vez. Demi precisou respirar fundo antes de
prosseguir:
— Não sei por que estou lhe dizendo
isso, Joe, mas a verdade é que a pessoa famosa que povoava minhas fantasias de
adolescente era você. Então, depois daquela entrevista que deu a Bárbara
Walters, fiquei muito decepcionada e acabei achando que minha fantasia era uma
grande farsa. Esse é o meu problema em relação a você.
Desta vez, Joe virou todo o corpo para encará-la.
Movida por um impulso. Demi fez a mesma coisa e os
dois ficaram frente a frente, suas faces a poucos centímetros uma da outra.
— Mesmo?! — Joe perguntou, e,
misteriosamente, havia um sorriso nos lábios carnudos. — Teve uma paixonite
adolescente por mim?
— Tive uma fantasia adolescente,
seria o termo mais adequado — Demi esclareceu. — Depois superei tudo.
As íris acinzentadas a perscrutaram de alto a baixo.
— Não estou entendendo, Demi. Se
superou, então, qual o seu problema em relação a mim?
— Meu problema é que depois de
todos esses anos você me aparece do nada e vem morar no meu condomínio
mostrando a todos como é o Sr. Bom Pai, Bom Amigo, Bom Vizinho. Lamento, mas
não quero, e não posso aceitar, que aquele que destruiu meus sonhos de
adolescente seja, de fato, uma boa pessoa. Preciso continuar a vê-lo como o bad
boy que
deu aquela entrevista infeliz há quase quinze anos.
Diante de tais palavras, Joe ficou ainda mais
confuso.
— Pense, se for mesmo um bad
boy, Joe,
o Lobo, Jonas, não terei motivo para gostar de você e manterei distância, em
outras palavras, estarei segura e poderei me concentrar em meu trabalho que
está indo muito bem, obrigada. Pela primeira vez na vida, não estarei
subordinada ou vinculada a ninguém a não ser a mim mesma e a minha vida
profissional. Portanto, não tenho tempo ou interesse para deixar que uma
fantasia da adolescência se manifeste a essa altura dos acontecimentos, como
você também não tem tempo ou interesse em envolver-se com mais nada a não ser
com sua filha, certo?
Quando Joe não respondeu. Demi prosseguiu:
— Não o culpo por pensar que sou
louca ou psicótica. Agi de maneira muito estranha desde que o conheci, em
especial esta noite. Mas o que estava tentando fazer era provar que eu tinha
razão a seu respeito e que não passava de um playboy
que não perde a
oportunidade de levar uma mulher para a cama. Assim, achei que se lhe desse a
chance, acabaria tentando me seduzir, o que provaria que era mesmo o cretino
que sempre imaginei. No entanto, quando percebei que não tinha o menor
interesse em mim, eu...
Joe arregalou os olhos, espantado.
— O quê?! Acha mesmo que não me
sinto atraído por você, Demi? — Um riso rouco escapou dos lábios sensuais. — Só
pode estar brincando. A noite toda fiquei imaginando como deveria ser
maravilhoso poder beijá-la dos pés à cabeça, despi-la e traçar as curvas
generosas de seu corpo com a ponta de meus dedos, antes de possuí-la com paixão
e ardor.
— Oh... — ela gemeu, então sorriu.
— Certo, já entendi o que está fazendo. Boa piada, mas não funcionou.
— Não é uma piada! — Havia uma rouquidão inegável a
permear a voz de barítono. — E depois de despi-la e acariciar seu corpo ficaria
maravilhado em poder satisfazer todas as fantasias e os desejos secretos que
você diz partilhar com suas amigas do Clube da Fantasia.
De súbito, inclinou-se sobre ela e fitou os lábios
rosados como se estivesse hipnotizado.
Demi afastou-se e recostou-se no painel da porta.
Ouviu-se um clique das travas sendo desativadas.
— Não, como disse, já superei o que
sentia. Obrigada, de qualquer forma.
Um sorriso charmoso iluminou as feições másculas de Joe.
— Ora, talvez seja esta a nossa
última oportunidade de provarmos quem realmente somos e o que queremos.
Poderíamos tentar nos conhecer melhor. Pense, assim você teria a certeza se sou
ou não um bad boy como insiste em dizer.
Demi estava tão colada à porta do carro que podia
sentir a maçaneta pressionando contra a pele macia de suas costas. Joe
aproveitou aquele momento para dar sua última cartada.
— Vamos, pense, Miley e Liam estão no hospital,
nossos vizinhos mais próximos não devem chegar tão cedo e minha filha só virá
amanhã. — Recostou-se e sussurrou na orelha delicada. — Podemos ter uma noite
de paixão. Sem compromisso, remorso ou qualquer espécie de culpa. Ninguém
ficará sabendo, só nos dois. Isso colocaria um fim a todos os nossos fantasmas
e temores e depois poderíamos seguir em frente. O que me diz. Demi?
Meninassss isso é porquê eu amo muito vocês !!!!! Até amanhã !!!!!
HAHAHA SERÁ QUE TEM? ADOREI O CAP :)
ResponderExcluirSerá que Demi cairá no charme do Sr. Play boy?????
ResponderExcluirEu acho que vai ter HOT no próximo post....kkkkkkkk
POSTA LOGO!!!!
AAAAAS LINDO DEMAIS, POSTA.LOGO, BEIJOS.
ResponderExcluirC. Shay
que capitulo mais lindo, poosta loogo, pleeease, o que será que Demi vai responder??? hmmm, tenho uma pequena desconfiança, poosta pleeease, beeijos
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