Joe andava de um lado para outro do
terminal como se fosse um leão enjaulado, ansiando pelos velhos tempos em que
as pessoas poderiam ficar ao lado do portão de desembarque espetando por seus
entes queridos. Também estava começando a se arrepender de ter ouvido o
conselho de seu advogado e recusado a oferta de Ranatta de mandar Danielle para
Chicago em seu jato particular. Mas, afinal, seu advogado tinha insistido que
quanto antes deixasse claro para a ex-sogra que era ele quem estava no comando,
melhor.
Após a morte de Carla, Ranatta não teria mais como
chantageá-lo com a velha história de que se tentasse tirar Danielle de Los
Angeles a filha morreria. Sim, Joe sabia que Carla tinha sido uma pessoa fraca,
entregue a seus próprios vícios, e não queria que a filha sofresse por causa da
fraqueza da mãe, por isso, durante anos havia se calado e deixado as coisas
como estavam. Agora, porém, tudo havia mudado, era seu direito e dever de pai
cuidar de Danielle e fazê-la feliz.
Nervoso, checou o relógio mais uma vez. De acordo
com as informações do painel do aeroporto, o avião de Danielle já havia
aterrissado e se tudo saísse como esperado sua filha deveria ser trazida até
ele em questão de minutos. Joe estava tão absorto em seus pensamentos que
demorou a perceber um carro elétrico da segurança do aeroporto se aproximando.
— Sr. Jonas?
Ele virou-se, mas demorou algum tempo para
reconhecer Danielle sentada no carro elétrico ao lado do segurança. O primeiro
pensamento que teve foi: "O que fizeram com minha linda filhinha?".
Vira Dani há pouco mais de um mês, e percebera que a filha estava furiosa por
ter de se mudar para Chicago, mas nada poderia tê-lo preparado para o choque
desse momento.
Danielle estava toda vestida de preto e, o pior, os
cabelos escuros e geralmente impecáveis agora tinham listras vermelhas e roxas,
além de uma grande mecha pink caindo junto ao rosto bonito. Os
olhos e a boca, outrora bonitos, tinham sido contornados por uma maquiagem tão
escura quanto aquelas usadas no halloween. No entanto, foi o piercing
preso na lateral
do nariz delicado que deixou Joe mais preocupado.
Se havia uma atitude que era um típico grito por
ajuda, essa estava bem diante dele. Tal percepção bastou para inundá-lo de
tristeza, levando-o a se perguntar se a tragédia que se abatera sobre Carla os
perseguiria durante o resto de suas vidas.
Apesar disso, quando Danielle finalmente saiu do
carro do segurança e se uniu a ele, Joe já havia se recomposto e forçou um
sorriso:
— Bem-vinda a...
— Ao inferno — a menina completou
por ele.
— Eu ia dizer a Chicago, querida —
comentou, rindo. — Porque, pelo jeito, você já passou no inferno antes de vir
para cá.
— Ora, esse é meu novo visual
"punk-gótico" — Danielle retrucou. — É melhor se acostumar —
completou, afastando os cabelos longos do rosto e murmurando alto o suficiente
para que Joe e o segurança pudessem ouvi-la. — Se tenho de morar no inferno, é
melhor que esteja vestida a caráter.
Joe exibiu um sorriso de desculpa para o segurança.
— Adolescentes — disse, dando de
ombros.
O homem sorriu e aceitou a gorjeta que lhe era
oferecida.
Foi então que Joe teve outra grande surpresa, pois
antes de partir o segurança entregou-lhe a bagagem de Danielle, sobre a qual
estava uma pequena gaiola para transporte de animais. Obedecendo a um impulso,
ele pegou o objeto e espiou o que havia dentro.
— Um rato?! — exclamou, aturdido.
Danielle tirou-lhe a gaiola das mãos e colocou-a no
chão.
— Não é um rato! — corrigiu-o,
indignada. — É um cão-de-crista chinês com pedigree
e tudo. — Mal
terminou de falar, curvou-se e pegou o animal, que mais parecia um rato
marrom-acinzentado, sem pêlos, exceto pelos tufos mais claros nas orelhas e na
cauda.
— Ele já foi domesticado e treinado
para viver dentro de casa? — Joe perguntou, franzindo o cenho.
— Bem, ainda estou trabalhando
nisso — respondeu Danielle, dirigindo-lhe um sorriso irônico que produziu um
estranho som no piercing colocado na narina direita.
— Por que será que isso não me
surpreende?—Joe comentou, tirando o celular do bolso e entregando-o a ela. —
Tome, ligue para sua avó e diga que chegou bem.
— Você quer que eu entre nesse carro?
— Danielle falou, parando bruscamente diante da van em que Joe acomodava sua
bagagem.
— Bem, percebo que é um carro muito
diferente da luxuosa limusine de sua avó, mas quando as aulas da escola pública
local começarem, após as férias de verão, precisaremos de uma van para fazermos
revezamento de carro com os outros pais do condomínio.
— Revezamento de carro?! — Danielle
quase gritou. — E o que quer dizer com escola pública? Sempre estudei em
colégios particulares em Los Angeles!
Próximo Capitulo....
adoro essa fic auehauhe, posta logo :c
ResponderExcluirbeeeijos
TA MT BOA A FIC !!!!!!!! Obs: vc poderia divulgar? http://storiesdiley.blogspot.com.br/
ResponderExcluirTipo adoreiii..
ResponderExcluirNão,Não..
AMEIII..
To super in Love com a Dani..
Mesmo achando isso um absurdo, já que isso tudo é um mal entendido, ou um plano da Renatta..
Mas ta ótimooo..
Tipo..O Joe é o Cara..Tipo..
OMG..
Eu nem sei explicar...
Cara..Vai ser demais..
Quero só ver..TEM QUE POSTAR LOGOOOO..
RUM...
Beijinhooos
<3
ta linda demias essa fic u_u amaaando, poosta logo <33
ResponderExcluirDivulga e segue?
ResponderExcluirhttp://historiajemilove.blogspot.com.br/
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