Sentia-se envergonhada por ter ficado tão irritada
com seu irmão na ocasião. Aliás, sua ira fora tamanha que jogara a caixa de preservativos
no banco de trás do Mercedes e colocara Taylor para fora do carro. Só quando
pegara sua bolsa, após ter deixado Joe em casa, que a encontrara novamente.
Quando pegara a caixa de preservativos do carro. Demi
tinha sido dominada por uma forte sensação de que o destino estava conspirando
a seu favor e que lhe dava a oportunidade de viver ao menos uma de suas
fantasias românticas. Por isso, deixara a bolsa em casa e não pensara duas
vezes antes de correr para os braços de seu "homentástico", exigindo
que ele a amasse, sem compromissos, remorsos ou qualquer laço mais profundo.
E aquela fora a noite mais maravilhosa de sua vida.
Ter os lábios de Joe sobre os seus, a pele desnuda roçando na sua e depois
experimentar o mais intenso momento de prazer que uma mulher poderia imaginar
tinha valido a pena. No entanto, o problema era que depois disso nunca mais
voltaria a ser a mesma. Como esquecer a sensação inebriante de sentir Joe
mergulhando em seu corpo e propiciando-lhe o maior de todos os prazeres? Depois
de ter sido amada por um "homentástico", ninguém mais lhe pareceria
bom o bastante...
— Eles não tiveram a ousadia de
colocar outra pessoa ao seu lado, tiveram? — Ranatta Harper indagou no instante
em que Danielle atendeu o celular.
— Não, Natta — Danielle respondeu a
avó. — Não tem ninguém sentado ao meu lado.
— É bom mesmo que não tenha, porque
paguei uma verdadeira fortuna para que você tivesse total privacidade durante o
vôo.
Danielle revirou os olhos, aborrecida. Sua avó não
mudava nunca.
— E assim que chegar a Chicago
quero que fique com os olhos e ouvidos bem abertos, ouviu bem? Esteja atenta
vinte e quatro horas por dia. Joe pode ter enganado o idiota do juiz, mas não a
mim. E também não será capaz de enganar a você, a não ser que o deixe fazer isso. Compreendeu?
— Sim, Natta.
Entretanto, Danielle colocou o celular sobre o
assento ao lado do seu, o mesmo pelo qual sua avó pagara uma verdadeira
fortuna, a fim de entregar a bandeja vazia para a aeromoça que aguardava a seu lado. Quando voltou a colocar
o aparelho no ouvido, a avó prosseguia, inclemente:
— Será apenas uma questão de tempo
até que Joe cometa um erro que acabará para sempre com essa história de
custódia temporária. Estou contando com você para ficar atenta e me reportar todos os passos dele. Fui clara?
— Sim, Natta — repetiu Danielle,
como sempre fazia. — Já falamos sobre isso milhares de vezes.
— E vamos continuar falando até
conseguir flagrar Joe no primeiro passo em falso que ele der, mocinha — Ranatta
retrucou com uma ponta de irritação a permear-lhe a voz. — A menos, é claro,
que tenha mudado de idéia sobre ser modelo — acrescentou, num tom do tipo
"como pode ser tão ingrata". — Quem sabe não prefira viver num condomínio
suburbano de Chicago com um pai que mal conhece a alçar vôos mais altos em uma
carreira de modelo?
Dessa vez, Danielle deixou escapar um suspiro
exasperado.
— Nunca mudarei de idéia sobre o
que desejo para minha vida, Natta. Não sei por que está dizendo isso!
— Melhor assim! — Ranatta Harper
exclamou. — Vamos repassar nosso plano mais uma vez. Depois que chegar a
Chicago podemos não ter outra oportunidade de nos falarmos por muito tempo.
Danielle assentiu e repassou em voz alta o que as
duas haviam combinado antes de ela embarcar.
— Bem, terei de fazer da vida de Joe
um verdadeiro inferno. Deverei descobrir tudo sobre as mulheres com quem ele
sai e contar a você para que possa informar ao detetive particular que vai
investigá-lo. Fora isso, também devo deixar claro para a assistente social
encarregada do caso do quanto sou infeliz na companhia de um pai que só pensa
em suas namoradas e em festas.
— E que você mal o conhece —
Ranatta lembrou-a.
— Certo, e que mal o conheço —
repetiu Danielle.
— E não esqueça de que deve manter
o celular bem escondido. Seu pai é um tolo se pensa que pode limitar nosso
contato aos telefonemas de domingo à noite. Espero que me ligue diariamente
para me informar de tudo o que está acontecendo. Estamos entendidas?
— Sim, Natta.
O suspiro de Ranatta pôde ser ouvido do outro lado
da linha.
— Sei que sou uma pessoa
controladora, Danielle, mas ficar no controle das coisas é a única maneira de lidar
com qualquer situação. Acredite quando digo que Joe está mais interessado em se
vingar de mim do que em ganhar sua custódia permanente. Ele ainda me culpa por
Carla tê-lo abandonado.
— Não se preocupe, Natta — Danielle
tranqüilizou-a. — Não permitirei que Joe me engane.
— Essa é a minha garota — Ranatta
elogiou-a, feliz consigo mesma por ter convencido a neta de que tinha razão. —
Não esqueça de me ligar o mais rápido possível.
Então, como de costume, a grande magnata do mundo da
moda desligou o telefone sem nem ao menos se despedir.
Próximo Capitulo...
a filha dele é du mal sqn kkkk na verdade é a Renatta que é du mal poosta logo, beeeijos
ResponderExcluirTipo..
ResponderExcluirNo fim a Renatta faz de tudo pra fazer mal ao Joseph..
E ela até pode gostar da Neta e pá..Mas não é aquele amor todo, ou pelo menos não demonstra..Néh..
Ham..
To curiosa demais..
u.u
Posta Logoooo
Beijinhoos
<3
Poosta logo, pleease. C. Shay
ResponderExcluirPOR QUE VC NAO TA POSTANDO NO OUTRO BLOG SEU Jemi_Nelena?? POR FAVOR ME RESPONDE. BJS
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